Autores: CARDOSO, D. A., DAROS, R. F., PEREIRA, P. S. X., CANEPPELE, C., SILVA, A. R. B. D.
Ano da publicação: 2017
Nome do livro: A importância da Engenharia Agrícola para a segurança alimentar
ISBN: 978-85-64681-13-2
Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Cristiano Zerbato, Prof. Dr. José Eduardo Pitelli Turco
Palavras-chave: Milho, Transporte, Ìndice de Perdas
Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)
A produção mato-grossense de milho, na safra 2015/2016, foi de aproximadamente 15 milhões de toneladas, representando 23% da produção nacional. Esta porcentagem poderia ser maior não fossem as perdas ocorridas nos processos pós-colheita, principalmente no transporte rodoviário. Entretanto, no Brasil, essa perda ainda não foi quantificada. Assim, o trabalho teve por objetivo determinar um índice de perda de grãos de milho no transporte rodoviário. Os dados obtidos em romaneios de remoção, de empresas privadas e públicas, através da CONAB, foram submetidos à diferença entre o peso da origem e do destino, considerando-se a distância de transporte, obtendo-se, portanto, uma estimativa de perdas em quilos por quilômetro transportado. Foi calculada ainda a frequência de perdas de grãos através do programa estatístico IBM SPSS Statistics. Em 2015, aproximadamente 542 mil toneladas de milho foram removidas, o que ocasionou perdas de aproximadamente 0,001 kg km-1 transportado, ou seja, 529 toneladas perdidas no transporte. Considerando o preço médio do milho a R$ 25,00 a saca, gerou-se um prejuízo de R$ 220.291,67 em 11.544 cargas avaliadas. Assim, sugere-se investimentos em novas tecnologias para minimizar o desperdício de milho além de melhorias nas condições de transporte de grãos no Brasil.