Autores: FERNANDES, A. L. T., TEIXEIRA, A. N., SILVA, R. O.
Ano da publicação: 2018
Nome do livro: A engenharia agrícola no contexto das políticas públicas
ISBN: 978-85-64681-14-9
Corpo editorial: Prof. Dr. Cristiano Zerbato, Prof. Dr. Luiz Fabiano Palaretti, Prof. Dr. Alexandre Barcellos Dalri
Palavras-chave: Nutrição mineral, Coffea arabica, cafeicultura irrigada
Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)
A irrigação na cafeicultura brasileira incorporou áreas antes não recomendadas para o plantio e as transformaram em polos de desenvolvimento da cultura e das regiões. As lavouras cafeeiras irrigadas encontram-se, principalmente, nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia. Com o objetivo de avaliar a fertirrigação do cafeeiro com a utilização de diferentes fontes de fertilizantes, instalou-se um experimento no Campo Experimental Izidoro Bronzi, pertencente à Associação dos Cafeicultores de Araguari, em cafeeiro cultivar Catuaí Vermelho IAC 51. A lavoura foi estabelecida em 2001, com espaçamento de 3,7 m entre linhas e 0,7 m entre plantas, com 3.861 plantas ha-1. Foram aplicados 6 tratamentos: T1 – Testemunha (sem nitrogênio); T2 – Uréia Protegida (N= 450 K/ha); T3 – Nitrato de amônio (N= 450 K/ha); T4 – Uréia complexada N160 (N= 35% da dose de uréia, em drench); T5 – Uréia complexada N160 (N= 45% da dose de uréia, em drench) e T6 – Uréia complexada N160 (N= 55% da dose de uréia, em drench). Na média de duas safras, não foram em encontradas diferenças estatísticas, embora em termos absolutos as diferenças sejam consistentes, com superioridade de produtividade desde 17% (tratamento 4, com redução de 35% da uréia, com aplicação do produto complexado) até 47% (tratamento 2, com uso da uréia protegida, dose total). A complexação da ureia pode ser alternativa interessante ao produtor de café, já que permite a obtenção de fertilizante com liberação lenta, de baixo custo, produzido na própria fazenda.