CONBEA - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA - Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

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pdf INFLUENCIA DA VELOCIDADE, MECANISMOS SULCADORES E PRESSÃO DO PNEU DA SEMEADORA-ADUBADORA NA DISTRIBUIÇÃO DE FERTILIZANTES DA SOJA

Autores: YANO, E. H., BURANELLO, C. A. F., ROSESTOLATO, L. L. R., GRILLO NETO, H., BORTOLOTTO, T. C.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Velocidade de deslocamento,distribuição de fertilizantes,patinagem

O desempenho da semeadora-adubadora na distribuição de semente e fertilizante, depende da estrutura física do solo, profundidade, tipo de mecanismo sulcador e pressão de inflação dos pneus do sistema motomecanizado. O objetivo foi analisar a distribuição de fertilizantes pela semeadora-adubadora de precisão pneumática, utilizando dois mecanismos sulcadores (haste e disco duplo), duas pressões de inflação dos pneus (275,79 e 413.69 kPa), e três combinações de velocidades de deslocamento (1,28; 1,49 e 1,80 m/s). O experimento foi instalado na FEPE da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira-UNESP, em Selvíria- MS, em sistema plantio direto de 32 anos de implantação. O delineamento estatístico foi de blocos ao acaso do tipo fatorial 2x2x3, com 4 repetições. A quantidade de fertilizante foi dependente do mecanismo sulcador, pressão de inflação do pneu e marcha de velocidade do conjunto, em que a semeadura por uso de disco na menor velocidade e pressão, resultou maior distribuição de fertilizante, pelo contato da roda motriz com a superfície, ter mantido a rotação angular de funcionamento das transmissões. Independentemente da marcha empregada no trator e pressão do pneu, a haste reduz o desempenho do conjunto motomecanizado, pela maior resistência, revolvimento e profundidade do solo e configuração do formato do sulcador.

pdf Influência do carbono orgânico total na densidade do solo

Autores: DADALTO, J. P., FERNANDES, H. C., TEIXEIRA, M. M., CECON, P. R., MILAGRES, R. S.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Preparo mecanizado,Compactação do solo,Matéria orgânica.

Atualmente, o preparo do solo é realizado por meio de máquinas agrícolas, permitindo maior uniformidade da área e menores custos. Junto com a mecanização das operações agrícolas surgem alguns problemas como o incremento do peso do maquinário que causa compactação do solo diminuindo sua porosidade e a permeabilidade. Dessa forma objetivou-se com o presente trabalho avaliar como a densidade do solo pode influenciar o teor de carbono total do solo, nos tipos de preparo mecanizado do solo. Os tratamentos foram: plantio direto (PD), preparo convencional (PC) e cultivo mínimo (CM). Todas as análises foram feitas em três instantes, antes, depois e 14 dias após o preparo do solo. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos casualizados com quatro blocos. O carbono orgânico total foi determinado por meio da oxidação via úmida, segundo Yeomans e Bremner (1988). O valor do COT foi calculado com base no volume de sulfato ferroso amoniacal gasto na titulação em dag kg-1.O aumento do índice de carbono orgânico total está relacionado com a redução da densidade do solo. O plantio direto foi o tratamento que apresentou maior taxa de carbono orgânico do solo e menor densidade após o preparo do solo.

pdf Influência do número de horas de trabalho do forwarder na rentabilidade da operação de extração florestal

Autores: SANTOS, L. N. D., FERNANDES, H. C., SILVA, R. M. F., DADALTO, J. P.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Análise de custos,Economia florestal,Colheita florestal mecanizada

Objetivou-se com este trabalho, determinar o número de horas anuais de trabalho do forwarder que proporcione um custo operacional horário mínimo. Para tanto foi utilizado um forwarder John Deere modelo 1710D, motor John Deere 6081H, com potência de 215 hp (160 kW). Os cálculos dos custos e da rentabilidade da atividade de extração foram realizados para um período de cinco anos. Os custos foram obtidos através do somatório dos custos fixos e variáveis. Enquanto a rentabilidade da operação foi obtida através do cálculo da TIR. O menor custo operacional horário da operação de corte utilizando o forwarder foi obtido ao se trabalhar 4.000 h ano-1, sendo sua TIR de 36,80%. A maior TIR (61,03%) foi obtida quando se trabalhou 5.000 h ano-1. Apesar do aumento das horas de trabalho terem aumentado principalmente os custos de manutenção e reparos, e combustível e consequentemente o custo operacional da máquina, o aumento da produtividade fez com que os custos de extração fossem diluídos, resultando assim em uma maior TIR. Para que a atividade de extração florestal seja rentável o forwarder terá que trabalhar efetivamente acima de 3.000 h ano-1.

pdf Inspeção Periódica de Semeadoras

Autores: SILVA, P. R. A., PALUDO, V., SOUSA, S. F. G. D., CORREIA, T. P. D. S., ANTUNIASSI, U. R.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Sementes,Plantabilidade,adequação

Com o objetivo de transmitir as boas práticas de semeadura, o projeto IPS (Inspeção Periódica de Semeadoras) do Grupo de plantio Direto (GPD), através de visitas as propriedades e coleta de dados em campo aborda as boas práticas para uma operação de qualidade, como a velocidade e profundidade correta de semeadura, distância e a distribuição homogênea entre sementes. Quando estes parâmetros corretos não são respeitados acabam por gerar prejuízo econômico ao final de todo o processo e quem paga a conta é o grão produzido, pois quando se deixa de semear ou se semeia um grão duplo, o estande correto está sendo deixado de lado e o resultado é prejuízo na produtividade. Conclui-se de acordo com as visitas já realizadas, em todas foram detectadas algum tipo de falhas, principalmente na escolha do disco e na velocidade da semeadura, isso independente do tipo de semeadora e do ano de fabricação, onde através de treinamentos e mostrado que há possibilidade de evitar estes erros, pois além da regulagem da semeadora, o agricultor precisa estar atento a outros quesitos, como o tipo de cultura plantada, além da umidade do solo e tipo de manejo adotado.

pdf METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE UMA MÁQUINA DESCASCADORA DE PINHÃO

Autores: NAGAOKA, A. K., BAUER, F. C., GRUDTNER, G. H., JESUS, S. S. D., TESTON, A. J. M.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Araucária,semente,mecanização

O pinhão, semente comestível da Araucaria angustifolia é muito consumido no sul e sudeste do Brasil, pois possui excelentes características nutritivas e energéticas, sendo considerada boa fonte de amido, fibra, fósforo, potássio, magnésio e cobre. A cadeia produtiva do pinhão envolve várias etapas, iniciando no plantio, colheita, descasque, industrialização e comércio. De acordo com entrevistas realizadas com extrativistas e vendedores de pinhão, uma das dificuldades encontradas é a falta de uma máquina descascadora capaz de elevar a capacidade de trabalho desta atividade. O descascamento desta semente é um processo demorado e difícil, necessitando a utilização de equipamentos manuais com baixa capacidade de produção e elevada necessidade de mão-de-obra. Este trabalho teve como principal objetivo desenvolver a partir da metodologia científica uma máquina descascadora de pinhão adequada ás condições dos produtores da Região da Serra Catarinense. A elaboração e o desenvolvimento do projeto foi realizado no Laboratório de Mecanização Agrícola da Universidade Federal de Santa Catarina em parceria com a Cooperativa Ecoserra. O projeto foi apoiado em entrevistas técnicas, documentos, adaptações de máquinas, testes e softwares. O projeto da descascadora de pinhão foi desenvolvido e o protótipo foi construído e está em fase de ensaios.

pdf MONITORAMENTO DA INFESTAÇÃO DE Urochloa decumbens NA CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM FUNÇÃO DA OPERAÇÃO MECANIZADA

Autores: CARNEIRO, F. M., FURLANI, C. E. A., GíRIO, L. A. D. S., ZERBATO, C., PAIXãO, C. S. S.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Mecanização agrícola,planta daninha,aplicação de herbicida

A mecanização agrícola pode proporcionar aumento do desempenho operacional na aplicação de herbicida, sendo que o método químico é muito utilizado para o controle de plantas daninhas. Objetivou-se neste trabalho verificar o monitoramento da infestação de Urochloa decumbens (sinonímia - Brachiaria decumbens) na cultura de cana-de-açúcar em função da operação mecanizada. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Cascavel em Matão, São Paulo, onde foi efetuada a semeadura de Urochloa decumbens em dez pontos amostrais por tratamento, sendo semeado em duas entrelinhas da cana-de-açúcar por ponto amostral (lados A e B). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos, sendo: T1 – apenas adubação mecanizada sem aplicação de herbicida; T2- operação conjugada, aplicando ao mesmo tempo herbicida e fertilizante; T3 - aplicação separada de herbicida e fertilizante. Desta forma, foi feito a pesagem da massa moída e seca; e contagem física da Urochloa decumbens emergidas aos 30 e 60 dias após a aplicação dos herbicidas. Os tratamentos 2 e 3 apresentaram os melhores resultados no controle da planta daninha. O controle da planta daninha não se diferencia independente do lado da máquina. Sendo que, a operação conjugada é mais prática por realizar duas operações ao mesmo tempo, otimizando a capacidade operacional.

pdf MONITORAMENTO DE INDICADORES DE QUALIDADE BIOMÉTRICOS DE CANAVIAIS UTILIZANDO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

Autores: GíRIO, L. A. D. S., SILVA, R. P. D., ORMOND, A. T. S., PAIXãO, C. S. S., NORONHA, R. H. D. F.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Cana-de-açúcar,MPB,Plantio mecanizado

A tecnologia de mudas pré-brotadas (MPB) tem se mostrado uma alternativa para contornar a queda de produtividade causada pelo aumento do plantio mecanizado de rebolos. O uso de ferramentas adequadas para monitorar o crescimento da cultura pode fornecer informações essenciais para que unidades produtoras adotem ou não a tecnologia. Com isso, objetivou-se comparar três indicadores de qualidade biométricos de canaviais provenientes de MPB e rebolos, utilizando o controle estatístico de processo como ferramenta. O experimento foi desenvolvido na fazenda Cambuhy, localizada no município de Nova Europa-SP. Como indicadores de qualidade foram avaliados, altura de plantas, diâmetro de colmos e estimativa de produtividade de colmos aos 180 dias após o transplantio/plantio. O delineamento experimental foi baseado nas premissas do controle estatístico de qualidade com pontos amostrados no espaço. Foram avaliados 36 pontos para MPB e 36 para rebolos. Os pontos foram espaçados 50 m entre si e 1,5 m entre linhas. Para todos os indicadores de qualidade avaliados o canavial proveniente de rebolos apresentou valores superiores, porém com alta variabilidade. O canavial proveniente de MPB apresentou maior qualidade devido a maior uniformidade para todos os indicadores.

pdf MONITORAMENTO DE VARIÁVEIS DA SEMEADURA DIRETA DE SOJA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO E SEMEADORA

Autores: DAMASCENO, A. F., CARNEIRO, F. M., FURLANI, C. E. A., ALCÂNTARA, A. S., NORONHA, R. H. D. F.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Plantio direto,mecanismo dosador,velocidade de operação

As semeadoras-adubadoras em plantio direto têm como funções cortar a palha, abrir um sulco no solo e depositar adubo e semente em determinada profundidade e distância pré-estabelecida pelo operador, e quando executadas com qualidade, são primordiais para que a cultura se desenvolva plenamente e alcance sua produção ideal. Objetivou-se com este trabalho analisar a profundidade de deposição da semente, quantidade de sementes por metro e mobilização do solo pela haste sulcadora, visando identificar a qualidade da operação agrícola, comparando à valores pré-estabelecidos. O experimento foi realizado na Fazenda Marchesan, em Matão-SP na cultura de soja, em um delineamento experimental de blocos casualizados, com fatorial 2x2, utilizando as velocidades de avanço seis e nove km h-1 e dois mecanismos dosadores de semente (mecânico-hidráulico e mecânico-radial), avaliando cada variável em 20 parcelas por tratamento, com cinco metros úteis. A variável de mobilização do solo não diferiu de maneira significativa. Identificou-se que a velocidade 6 km h-1 obteve resultados mais próximos aos esperados nas demais variáveis, independentemente do mecanismo dosador. A configuração de melhor desempenho foi a de dosagem mecânico hidráulica operando a 6 km h-1 com valores na ordem de 0,42% e 0,17% próximos à quantidade e profundidade de semente pré-estabelecidos, respectivamente.

pdf MONITORAMENTO DO CORTE BASAL DA COLHEITA DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CARTAS DE CONTROLE POR ATRIBUTO

Autores: PAIXÃO, C. S. S., VOLTARELLI, M. A., ALCÂNTARA, A. S., ORMOND, A. T. S., SILVA, R. P. D.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Máquinas agrícolas, colhedora, qualidade.

O manejo do solo antes da implantação da cultura de cana-de-açúcar deve ser realizado com qualidade uma vez que se essa operação não for bem eficaz, poderá haver maior índice de danos às soqueiras no momento da colheita. Neste sentido, objetivou-se monitorar os danos às soqueiras de cana-de-açúcar, na colheita mecanizada, em relação do desgaste das facas do corte basal e do manejo do solo, por meio do controle estatístico de processo. O delineamento experimental utilizado foi baseado na metodologia do controle estatístico de qualidade, sendo eles: 2 manejos do solo (arado de aivecas + grade média; e grade pesada + grade média) e 4 tempos de uso das facas (0–2; 2–4; 4–6; 2- 6 (1)) com 15 repetições para cada intervalo, formando malhas regulares espaçados por 27 x 23 m, totalizando 60 repetições. O indicador de qualidade avaliado foi o grau de danos às soqueiras atribuídos por notas do avaliador após a colheita. O monitoramento da colheita mecanizada de canade-açúcar foi influenciado pelos sistemas de manejos do solo. O preparo do solo com arado de aivecas + grade média, apresenta maior danificações das soqueiras em todos os intervalos de uso das facas, em relação ao preparo por grade pesada + grade média.

pdf NIVEIS DE RUIDO DO CONJUNTO TRATOR SEMEADORA NA OPERAÇÃO DE SEMEADURA

Autores: CORREIA, T. P. D. S., SOUZA, S. F. G. D., BAIO, T. P., PAVAN, M. V. J., SILVA, P. R. A.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Ergonomia,Máquinas Agrícolas,Ruído

O aumento da tecnologia das máquinas agrícolas vem se elevando, e com isso é necessário cuidar para que a ergonomia do operador seja garantida e ter uma jornada de trabalho sem riscos. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar níveis de ruídos emitidos por três conjuntos trator e semeadora, sendo as semeadoras analisadas com mecanismo distribuidor de disco horizontal e pneumática; e os tratores com e sem cabine. O trabalho foi realizado na Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP de Botucatu, e na Fazenda Santa Fé, região de Pardinho – SP. Os tratores usados foram o modelo MF299 (130cv) da Massey Ferguson sem cabine, TL85E (82cv) da New Holland com cabine, John Deere 6180J com cabine (180cv), em conjunto com as semeadoras da marca Jumil uma disco horizontal e outra pneumática Exacta Air e uma John Deere CCS2113. Para coleta de dados e determinação da máxima exposição diária permissível para o auxiliar de plantio e operador, foi utilizado o aparelho Decibelímetro modelo DEC-490 embasada na norma NBR9999 e NR15. Resultados mostram que é necessário para tratores sem cabine o uso de EPI’s devido ao alto nível ruído e que para o auxiliar de plantio é necessário também independente do modelo da semeadora.

pdf NÍVEL DE PRECISÃO DE UM DOSADOR DE DISCO ALVEOLADO HORIZONTAL NA DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES DE SOJA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES VELOCIDADES ANGULARES

Autores: Carpes, D., Alonço, A., Francetto, T., Veit, A. A., Pazinatto, J.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Agricultura de precisão, Semeadora, Espaçamentos entre Sementes

Diversos fatores influenciam na qualidade do processo de semeadura, entre eles destaca-se a velocidade de deslocamento, que interfere diretamente no desempenho dos mecanismos dosadores, causando variações na precisão dos espaçamentos entre sementes. Deste modo, objetivou-se avaliar a influência do aumento da velocidade angular do disco dosador no nível de precisão da distribuição longitudinal de sementes de soja por um dosador de disco alveolar horizontal. Estas velocidades proporcionaram quatro densidades de semeadura (250, 300, 350 e 400 mil plantas ha-1) organizados em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, analisadas por meio de regressão linear. Através das variáveis espaçamentos aceitáveis (entre 0,5 e 1,5 vezes o espaçamento médio de referência (XREF)), duplos (menores que 0,5 vezes o XREF) e falhos (maiores que 1,5 vezes o XREF), aferiu-se a qualidade da operação. Houve um comportamento não uniforme do nível de precisão de 24,32; 28,36; 25,37; 26,46%, respectivamente, ainda assim, este permaneceu abaixo do limite prático (29%) estabelecido por KACHMAN e SMITH (1995). A elevação da velocidade angular do disco dosador, afeta diretamente o desempenho do mecanismo dosador, demonstrando uma relação não linear na redução do nível de precisão nos espaçamentos entre sementes de soja.

pdf NÍVEL DE PRECISÃO DE UM DOSADOR PNEUMÁTICO NA DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES DE SOJA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES VELOCIDADES ANGULARES

Autores: Carpes, D., Alonço, A., Francetto, T., Rossato, F. P., Pazinatto, J.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Agricultura de precisão, Semeadora, Dosador-apanhador

A operação de semeadura é realizada, na grande maioria das vezes, uma única vez durante o ciclo de uma cultura. O desempenho dos mecanismos dosadores deve proporcionar a maior uniformidade possível de espaçamentos entre sementes e baixo número de falhos e duplos, possibilitando que a cultura atinja níveis satisfatórios de produtividade. Deste modo, objetivou-se avaliar a influência do aumento da velocidade angular do disco dosador no nível de precisão da distribuição longitudinal de sementes de soja por um dosador-apanhador com auxílio pneumático a vácuo. Estas velocidades proporcionaram quatro densidades de semeadura (250, 300, 350 e 400 mil plantas ha-1) organizados em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, analisadas por meio de regressão linear. Através das variáveis espaçamentos aceitáveis (entre 0,5 e 1,5 vezes o espaçamento médio de referência (XREF)), duplos (menores que 0,5 vezes o XREF) e falhos (maiores que 1,5 vezes o XREF), aferiu-se a qualidade da operação. Com a elevação da velocidade, houve redução do nível de precisão de 20,93; 22,90; 21,70; 27,60%, respectivamente, permanecendo abaixo do limite prático (29%) estabelecido por KACHMAN e SMITH (1995). Com a elevação da velocidade angular do disco dosador, verificou-se a tendência de redução do nível de precisão.

pdf PERDAS NA OPERAÇÃO DE VARRIÇÃO DO CAFÉ EM FUNÇÃO DO ÍNDICE DE RUGOSIDADE DO SOLO

Autores: TAVARES, T. D. O., SANTOS, A. F. D., OLIVEIRA, B. R. D., CARVALHO, M. D., SILVA, R. P. D.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Eficiência de varrição,arruação mecanizada,Colheita mecanizada

O manejo do solo é de grande importância para garantir que as operações ligadas à colheita mecanizado do café caído no solo seja realizada de forma satisfatória. Normalmente realiza-se, antes da colheita, a arruação das entrelinhas, esta operação consiste em reduzir os níveis e triturar as impurezas armazenadas sob a saia das plantas e nas ruas da cultura, estes tratos visam deixar o solo mais plano possível, reduzindo a rugosidade do mesmo. Entretanto, não existe disponível na literatura informações que mostram o quanto a operação de varrição é influenciada pelo índice de rugosidade do solo. Neste sentido, objetivou-se avaliar o índice de rugosidade em quatro manejos do solo e correlaciona-los com os níveis de perdas na operação de varrição mecanizada do café. O experimento foi realizado em área agrícola do município de Presidente Olegário-MG. Os manejos utilizados foram: grade, triturador e, grade + triturador, ambos após subsolagem; além do manejo sem subsolagem (padrão). As médias de índice de rugosidade e perdas na varrição foram comparadas entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade e correlacionadas por meio do melhor ajuste. A maior rugosidade foi obtida no manejo com grade apresentando correlação significativa as perdas na operação de varrição.

pdf PERDAS NA VARRIÇÃO E RECOLHIMENTO MECANIZADO DO CAFÉ EM QUATRO MANEJOS DO SOLO

Autores: BORBA, M. A. D. P., TAVARES, T. D. O., OLIVEIRA, B. R. D., SANTOS, A. F. D., SILVA, R. P. D.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Colheita mecanizada,eficiência de máquinas,controle estatístico

As operações de varrição e recolhimento do café são necessárias para a recuperação dos frutos caídos no solo decorrentes da queda natural e da colheita mecanizada. Estas operações são muito influenciadas pelas características do solo e do material a ser recolhido. Alguns relatos sugerem que a utilização de subsolagem prejudica potencialmente nestas duas operações em questão. Nesse sentido, objetivou-se neste trabalho avaliar o nível de perdas nas operações mecanizadas de varrição e recolhimento do café em quatro manejos do solo. O trabalho foi conduzido em área agrícola do município de Presidente Olegário – MG. Para execução do experimento utilizou-se os manejos do solo: controle (sem subsolagem), trincha após subsolagem (ST), gradagem após subsolagem (SG) e gradagem e trincha após subsolagem (SGT); realizados em 2014. Já a varrição e recolhimento foram realizadas em 2015, nove meses após os manejos. O trabalho foi delineado em faixa e, analisado seguindo as diretrizes do controle estatístico de processo, com quinze pontos de avaliação para cada tratamento. O menor índice de perdas foi obtido quando se manejou o solo com gradagem e trincha após subsolagem. Por outro lado, o manejo gradagem após subsolagem obteve maior índice de perdas, além de menor qualidade do processo.

pdf PERDAS NO PROCESSO DE TRILHA DO MILHO

Autores: REIS, M. A. M. D., CHIODEROLI, C. A., AMORIM, M. Q., NASCIMENTO, E. M. S., MENDONÇA, C. D. A.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Trilhadora,Quantitativo,Umidade

A debulha mecanizada do milho é realizada pela trilhadora, sendo essa a última etapa do processo de produção, portanto é necessário evitar as perdas. Objetivou-se nesse trabalho avaliar as perdas quantitativas no processo de trilha, em função da variação da umidade dos grãos e da abertura do côncavo. As avaliações foram realizadas na área experimental de mecanização da Universidade Federal do Ceará. Foi utilizado uma trilhadora estacionária de grãos da marca Maqtron B-150, acoplada ao trator 4x2, modelo Massey Ferguson 265, com potência de 47,80 kW (65 cv). Os tratamentos foram constituídos por duas umidades, U1 – 20% e U2 – 14,5%, e cinco aberturas do côncavo, C1 – 64,73 mm, C2 – 70,37 mm, C3 – 70,6 mm, C4 – 78,93 mm e C5 – 83,1 mm. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x5 com 4 repetições. Foram avaliadas as perdas no sistema de alimentação, perdas no saca palha, retrilha e perdas totais. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando significativos foi aplicado o teste de Tukey a 5% de probabilidade para comparação das médias. É possível concluir que a umidade de 14,5% associada a maior abertura do côncavo proporcionou menores perdas.

pdf PERDAS NO RECOLHIMENTO MECANIZADO DO CAFÉ

Autores: TAVARES, T. D. O., SILVA, C. D. D., SANTINATO, F., VIEIRA, L. C., SILVA, R. P. D.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Coffea arabica L,recolhedora,eficiência

O recolhimento mecanizado do café tem ganhado espaço no mercado, visto a grande economia gerada em relação ao recolhimento manual. Contudo, a operação possui alta sensibilidade às condições do solo e do material a ser recolhido. Estes fatores promovem elevada variabilidade da eficiência operacional. Diante disto, objetivou-se avaliar as perdas no recolhimento mecanizado. O experimento foi realizado no munícipio de Presidente Olegário-MG. A lavoura utilizada possui variedade Catuaí Vermelho IAC 144, plantada em 2005, com espaçamento 4 x 0,5 metros. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial (2x4), sendo duas velocidades operacionais (1,26 e 1,83 Km ha-1) e quatro níveis de café (5, 10, 20 e 40 sacas de café beneficiados ha-1). Foi utilizado um conjunto mecanizado composto por trator 4x2 TDA e uma recolhedora Master Café II. Para a variável quantidade de café em coco, quando a recolhedora foi operada na velocidade de 1,83 Km h-1, as perdas foram maiores nos tratamentos que continham 40 sacas de café. As perdas de café na limpeza, também foram maiores no tratamento com 40 sacas de café. As perdas são maiores quando há uma grande quantidade de café no chão e quando a recolhedora e operada em maiores velocidades.

pdf PERDAS QUANTITATIVAS NA COLHEITA MECANIZADA DO ALGODÃO EM FUNÇÃO DE VELOCIDADES DE COLHEITA

Autores: KAZAMA, E. H., ALCÂNTARA, A. S., DAMASCENO, A. F., ORMOND, A. T. S., CARNEIRO, F. M.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Picker,sistema de fusos,Gossypium hirsutum

A velocidade de colheita pode influenciar nas perdas de produtividade da cultura do algodão. Nesse contexto, objetivou-se analisar as perdas na colheita mecanizada em relação a cinco velocidades de colheita (5, 6, 7, 8 e 9 km h-1) em uma colhedora com sistema de fusos (picker). O experimento foi realizado no município de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) em um talhão de 0,9 ha com 20 parcelas, 5 velocidades e 4 blocos. Para a avaliação das perdas, procedeu-se após a passagem da máquina na parcela, foram coletadas manualmente todos os capulhos que restaram no solo, referindo-se à perdas no solo, e todos os capulhos restantes da planta, referindo-se às perdas na planta, que foram subdividias em perdas nos terços inferior, médio e superior. Concluiu-se que as velocidades estudadas não influenciaram significativamente para as perdas no solo e na planta, portanto, recomenda-se a utilização de velocidade de colheita de 9 km h-1, devido a maior capacidade de campo efetiva.

pdf PRODUÇÃO DO MILHO CONSORCIADO COM FORRAGEIRA EM DOIS ESPAÇAMENTOS E MODALIDADES DE SEMEADURA NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

Autores: QUEIROZ, R. F. D., CHIODEROLI, C. A., FURLANI, C. E. A., ZERBATO, C., MORETI, T. C. F.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Integração lavoura-pecuária, Urochloa ruziziensis, arranjo espacial do milho

O milho cultivado em sistema plantio direto relata a compatibilidade da cultura em consórcio com forrageiras, principalmente do gênero Urochloa com grande potencial para produção de palhada sem interferir na produção de grãos. O objetivo foi avaliar a produção de milho e de cobertura vegetal em diferentes espaçamentos e modalidade de semeadura da forrageira no sistema plantio direto. O delineamento constitui-se de blocos casualizados, esquema fatorial 2x3 com 4 repetições, sendo dois espaçamentos do milho (0,45 e 0,90), três modalidades de semeadura da forrageira Urochloa ruziziensis (semeada na linha do milho; a lanço junto a semeadura do milho; a lanço no estádio V4 do milho). Foram avaliados: população final de plantas de milho, massa de mil grãos, produção de grãos, matéria seca do milho e forrageira, matéria seca total. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de tukey a 5% de probabilidade. O milho espaçado a 0,90 m obteve melhores resultados para a produção de grãos e o consórcio em nada interferiu na sua produção. A matéria seca produzida foi satisfatória para a manutenção do sistema plantio direto em todos os tratamentos avaliados com valores maiores de produção para o milho espaçado a 0,45 m.

pdf PROFUNDIDADE, COBERTURA E ESPAÇAMENTO DE SULCOS NO PLANTIO MECANIZADO DE CANA-DE-AÇUCAR

Autores: CORTEZ, J. W., MISSIO, C.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Controle estatístico de qualidade, ,mecanização agrícola,plantadora

A qualidade do plantio mecanizado de cana-de-açúcar está relacionada aos atributos das mudas, mas também a correta profundidade, cobertura e espaçamentos entre sulcos. Portanto, objetivou-se avaliar a qualidade do plantio mecanizado de cana-de-açúcar por meio da profundidade, da cobertura e espaçamento entre sulcos nos turnos diurno e noturno. O trabalho foi conduzido em fazenda comercial sendo o plantio realizado com conjunto trator-plantadora de duas fileiras. A coleta de dados foi de maneira aleatória nos talhões sendo 74 pontos no período diurno e 30 no período noturno. Inicialmente os dados foram tratados pela estatística descritiva e depois aplicados às cartas de controle para verificação da qualidade do plantio. Observou-se que apenas a cobertura do sulco no período diurno não foi considerado uma distribuição normal, o que pode ser justificado pelo maior coeficiente de variação encontrados entre os atributos avaliados. As cartas de controle indicaram que apenas o espaçamento entre sulcos esteve fora de qualidade ao observar os limites de controle, pois apresentaram pontos acima de três vezes o desvio padrão, tanto no período diurno como noturno.

pdf Proposta conceitual de uma semeadora-adubadora para sistema de captação de água de chuva

Autores: AMORIM, M. Q., NASCIMENTO, E. M. S., OLIVEIRA, J. L. P., CHIODEROLI, C. A., ALBIERO, D.

Ano da publicação: 2016

ISSN: 2358-582X

Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)

Palavras-chave: Semeadura in situ,retenção de água,conservação do solo

Visando reduzir os riscos da exploração agrícola no semiárido brasileiro, muitas tecnologias já foram desenvolvidas, podendo ser citado às técnicas de preparo do solo para captação da água da chuva "in situ" que favorecer a infiltração de água e conservação do solo. Em todos os métodos de preparo do solo para captação da água da chuva "in situ", a semeadura é realizada em momento distinto ao preparo, necessitando mais de uma operação. O objetivo deste trabalho é propor o conceito de uma semeadora-adubadora para realizar o processo de abertura do sulco, formação do camalhão, deposição de fertilizantes e sementes em uma operação única, levando em consideração as condições edafoclimáticas do semiárido brasileiro. Para propor o conceito foi utilizada a metodologia de projeto de matriz morfológica para gerar as diversas soluções a fim de solucionar os problemas inerentes ao projeto. Foi elaboração um fluxograma apresentado as principais etapas para construir a semeadora-adubadora para sistema de captação de água de chuva “in situ” delimitando todas as fases do projeto. A partir da aplicação das metodologias de projeto o resultado obtido foi o conceito teórico da semeadora-adubadora para sistema de captação de água de chuva.

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