Autores: SOUSA, J. S., ALMEIDA, G. L. P., SANTANA, P, K. S., DA SILVA, J. A. S., PANDORFI, H., SILVA, M. V.
Ano da publicação: 2024
ISSN: 2358-582X
Palavras-chave: agricultura, pecuária, sensoriamento remoto.
Área: Geomática na Agricultura (GEO)
No semiárido brasileiro, a escassez de forragem nativa eleva o custo da alimentação na pecuária leiteira. A palma forrageira é uma alternativa promissora. O estudo monitorou dois clones, ‘Orelha de Elefante Mexicana’ e ‘Miúda’, de 2019 a 2021, com imagens de satélite Sentinel-2 processadas no QGIS 3.22 para extrair SAVI, NDVI e NDRE, em Capoeiras-PE. Os resultados mostraram que ‘Miúda’ manteve um SAVI estável (0,13 a 0,19) e NDVI (0,24 a 0,39), enquanto ‘Orelha de Elefante’ variou mais em SAVI (0,11 a 0,23) e NDVI (0,15 a 0,49). A influência pluviométrica foi evidente, com variações nos índices refletindo a precipitação da região. Em 2020, a colheita impactou os índices, especialmente o NDRE, com ‘Miúda’ variando de 0,11 a 0,26 e ‘Orelha de Elefante’ de 0 a 0,34. O coeficiente de variação (CV) para ‘Miúda’ foi consistentemente baixo, indicando menor variabilidade em resposta às condições climáticas, ao passo que ‘Orelha de Elefante’ apresentou um CV de baixo a alto. O estudo validou o uso de sensoriamento remoto e geoprocessamento para monitorar culturas e destacou a palma forrageira como opção sustentável para pecuária leiteira no semiárido.