Autores: ANDRE, M. L. R., CORREIA, T. P. S., FARIA, A. P. F. A., SILVA, P. R. A., LOPES, A. G. C., TAVARES, L. A. F.
Ano da publicação: 2019
ISSN: 2358-582X
Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)
Palavras-chave: Produtividade, semeadura, espaçamento
Com o objetivo de alcançar maior produtividade, pesquisadores e produtores têm estudado e adotado diferentes arranjos espaciais de semeadura para cultura da soja. O objetivo do trabalho foi avaliar em diferentes arranjos espaciais de semeadura da cultura da soja os custos com operações de semeadura, produtividade de grãos e rentabilidade da cultura. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições cada. Os tratamentos foram: T1 (semeadura convencional com linhas paralelas), T2 (semeadura com linhas cruzadas), T3 (semeadura adensada com linhas paralelas) e T4 (semeadura com linhas duplas). O experimento foi semeado em campo na Fazenda Experimental Lageado, situada em Botucatu/SP e pertencente a FCA/UNESP, e o estudo econômico foi realizado no Laboratório de máquinas e mecanização agrícola da Universidade de Brasília (LAMAGRI), em Brasília/DF. Foram realizadas avaliações de produtividade de grãos, capacidade de campo efetiva (Cce), custo horário (Ch), custo operacional (CO), custo com insumos (Ci), rendas bruta e líquida (RB e RL), utilizando metodologias descritas por MIALHE (1974) e ASABE (2006). Conclui-se que maior Cce e menor CO foram obtidos no T1, maior produtividade de grãos, RB e RL foram obtidas no T4.
Autores: TRINDADE, V. D. R., YANO, E. H., HENRIQUES, H. J. R., SILVA, A. L. M., ROSABONI, V. M.
Palavras-chave: Sorgo, plantio direto, cultivo mínimo
O sorgo apresenta tolerância a solos de baixa fertilidade, sendo uma das opções aos produtores que estão iniciando a integração lavoura pecuária. Este trabalho avaliou no sentido da operação de preparo do solo e mecanismos sulcadores sobre as características produtivas do sorgo em ILP com U. ruziziensis. O experimento foi instalado na FEPE, da FE de Ilha Solteira-UNESP, em Selvíria-MS. O delineamento estatístico foi de blocos ao acaso do tipo fatorial com sete manejos do solo: Sistema Plantio Direto de 2 anos (SPD-1), SPD de 16 anos (SPD-2); cultivo mínimo (CM) perpendicular à direção de semeadura (ESC Cruzado); CM cruzado nos dois sentidos (ESC Linha/ESC Cruzado); CM e único sentido (ESC Linha); preparo reduzido (PR) com grade média no sentido do sorgo e seguida da intersecção com CM no sentido contrário (GM/ESC Cruzado); CM e PR na mesma orientação da cultura (GM/ESC Linha) e dois mecanismos sulcadores (haste e disco), com 4 repetições. A população final e diâmetro de caule de plantas diferenciaram estatisticamente somente entre os manejos do solo, porém a altura de panícula e os mecanismos sulcadores não manifestaram este efeito. A escarificação cruzada em dois sentidos proporcionou menor estabilidade populacional e biomassa total de planta do sorgo.
Autores: GRUDTNER, J., STRAPASSON NETO, L., PARIZE, G. L., OIOLE, Y. A., SAVI, D., JASPER, S. P.
Palavras-chave: Logística; escoamento de safra; transporte
A economia na logística de escoamento da safra é de fundamental importância para o agronegócio brasileiro, visto que o Brasil é gigante em extensão territorial, e apresenta grande dependência em rodovias, o que resulta em custos elevados para o escoamento da produção. O experimento foi realizado em propriedade agrícola no município de Rebouças, estado do Paraná. Onde teve por finalidade, aperfeiçoar a logística de uma propriedade avaliando o número de viagens por dia, total de viagens por área, o número de viagens necessárias, e custos de transporte, comparando dois veículos distintos, um caminhão trucado (3 eixos) e uma carreta atrelado a cavalo mecânico (6 eixos). Para a realização do estudo foram coletados os dados do tempo de carregamento, tempo de viagem incluindo ida e volta, descarga e espera, também, a distância do percurso de origem e destino, com os respectivos pesos líquidos dos caminhões. O estudo teve como característica uma abordagem quantitativa, onde através de estudo do caso os resultados foram obtidos de maneira descritiva. Os veículos apresentaram valores aproximados de frete, porém, a carreta consegue reduzir o tempo de transporte no escoamento da produção quando comparada ao trucado.
Autores: ESCARELA, V. A. C., ALVES, R. S., NASCIMENTO, G. P., AUGUSTO NETO, J., CHIODEROLI, C. A.
Palavras-chave: Velocidade Operacional, Saccaharum officinarum, Compactação
O estudo dos atributos físicos do solo tem sido usado como parâmetros para caracterizar o processo de compactação. O trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento dos atributos físicos do solo em função da adequação, velocidade e do período de plantio do conjunto trator-plantadora de cana picada. O experimento foi conduzido em uma área cedida pela Fazenda Três Irmãos, Iturama, Minas Gerais. Avaliaram- se a macroporosidade, microporosidade nas profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40m. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, arranjo fatorial 2x3x2, sendo duas cargas de lastragens (L1- 14.025kg e L2- 16.575 kg), três velocidades correspondendo a mínima, média e máxima (V1 –3 km h-1, V2 – 4,5km h-1 e V3– 6kmh-1) e dois períodos (P1 – antes do plantio e P2 – após o plantio) com quatro repetições para cada tratamento. As médias foram comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o software estatístico SISVAR®. Constatou-se que a velocidade V3 alterou os atributos físicos do solo, reduzindo a macroporosidade e microporosidade do solo. Já o período P2 promoveu uma redução da microporosidade.
O sistema de produção no cultivo da cana-de-açúcar envolve um grande número de operações desde o preparo passando pelo plantio até a colheita. Durante esse processo é possível que ocorra um aumento significativo na compactação do solo, devido ao trafégo excessivo de máquinas. O trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento dos atributos físicos do solo: densidade e porosidade total do solo em função da adequação, velocidade e do período de plantio do conjunto trator- plantadora de cana picada O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, arranjo fatorial 2x3x2, sendo duas cargas de lastragens (L1- 14.025kg e L2- 16.575 kg), três velocidades correspondendo a mínima, média e máxima (V1 – 3 km h-1, V2 – 4,5 km h-1 e V3– 6 km h-1) e dois períodos (P1 – antes do plantio e P2 – após o plantio) com quatro repetições para cada tratamento. As médias foram comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o software estatístico SISVAR®. Conclui-se que a velocidade não teve influência sobre a densidade e porosidade total do solo, enquanto que o período foi responsável por ocasionar uma diminuição na porosidade do solo.
Autores: MONTELES, M. S., SOUZA, J. B. C., PASSOS, M. L. V., OLIVEIRA, A. K. S., SILVA, M. D. S., SOUSA, W. S.
Palavras-chave: Semeadora, Lavoura, Adubadora
Para se alcançar potencial produtivo da cultura do milho na semeadura mecanizada, a velocidade de deslocamento e a regularidade do espaçamento entre plantas são fatores extremamente importantes. Nesse contexto, o referente trabalho tem como objetivo analisar a qualidade da distribuição longitudinal na semeadura do milho em função da velocidade do conjunto trator-semeadora-adubadora. O experimento foi conduzido em fazenda comercial situada em Brejo (MA), durante a safra 2018/2019. A cultivar utilizada na semeadura do milho foi 30f35 da Pioneer. Utilizou-se uma semeadora-adubadora de precisão da marca Sfil HY-TECH SS 15000. Avaliou-se as velocidades de 4,00 e 8,00 km h-1. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados. A proporção da distribuição das sementes foi determinada em aceitáveis, falhos e duplos. De acordo com o resumo da análise de variância, não houve efeito das velocidades de deslocamento, sobre a distribuição longitudinal das sementes de milho (p<0,05). Os parâmetros de qualidade da distribuição longitudinal de semeadura do milho ‘30f35’, não foram influenciados pelas velocidades de deslocamento do conjunto.
Autores: TAVEIRA, W. M. C. F., FARIA, A. P. F. A., ANDRE, M. L. R., CORREIA, T. P. S., FAGGION, F., RIQUETTI, N. B.
Palavras-chave: Tecnologia de aplicação, Calda de pulverização, Pulverizador
Entre outras substâncias os adjuvantes utilizam em sua formulação uma mistura de aditivos como óleo mineral ou vegetal, e são adicionados à calda de pulverização com o intuito de melhorar resultados das aplicações de produtos fitossanitários. O objetivo do trabalho foi avaliar o espectro de gotas de pulverização com diferentes adjuvantes adicionados a calda. O trabalho foi realizado a campo na Fazenda Experimental Água Limpa, situada em Brasília-DF e pertencente a Universidade de Brasília. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com os seguintes tratamentos: Testemunha (água), T1 (água + óleo mineral do grupo químico Hidrocarbonetos Alifáticos) e T2 (água + óleo vegetal do grupo químico Éster metílico de óleo de soja). Ambos adjuvantes foram dosados na proporção de 1% do volume de calda. Foram avaliados os seguintes parâmetros do espectro de gotas: Dv0,1; Dv0,9; DMV (diâmetro mediano volumétrico); AR (amplitude relativa) e a porcentagem do volume em gotas com diâmetro inferior a 100 μm). Os dados das avalições foram submetidos à análise de variância e, constatada diferença significativa, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). O tratamento T1 possibilitou espectro de gotas com menor DMV, 177,8 μm, e maior homogeneidade por menor amplitude relativa, 1,47.
Autores: STRAPASSON NETO, L., OIOLE, Y. A., SILVA, T. X., SAVI, D., KMIECIK, L. L., JASPER, S. P.
Palavras-chave: Desempenho; potência na barra de tração; sistema hidráulico
O sistema hidráulico de controle remoto permite transportar energia provinda do motor através de fluxo de óleo hidráulico. O objetivo do estudo foi avaliar a influência do número de válvulas de controle remoto (VCRs) em uso, sobre a velocidade, consumo específico, eficiência térmica do motor, e a potência e rendimento na barra de tração de um trator de 250 kW de potência nominal. O ensaio foi realizado em pista de concreto, pelo método de comboio simulando carga de 103 kN na barra de tração, com velocidade alvo de 2,08 m.s-1 (7,5 km h-1). Através de sensores específicos, se coletou dados relacionados a velocidade, potência e rendimento na barra de tração. As vazões nas VCRs foram estabelecidas com o uso de fluxômetro hidráulico simulando a vazão necessária para motores hidráulicos de semeadora a vácuo. O experimento foi conduzido em delineamento em faixas com 4 repetições e 3 tratamentos, sendo eles o número de VCRS em uso (1, 2 ou 3), totalizando 12 unidades experimentais. O número de VCRs usadas durantes o teste apresentou diferença significativa, comprovando que a demanda energética aumenta com o número de válvulas em uso, reduzindo assim a potência disponível na barra de tração.
Autores: GUANAIS, L. M. S., ARMACOLO, N. M., FAVONI, V.A., ANDRADE, D. C., CECCATTO, S. E. K., ABI SAAB, O. J. G.
Palavras-chave: Defensivo agrícola, Eficiência operacional, Controle fitossanitário
A utilização de defensivos agrícolas é uma prática comum no controle fitossanitário na maioria das culturas. A aplicação dos defensivos é realizada através da técnica de pulverização hidráulica, devido ao fato dessa apresentar maior flexibilidade em diversas situações. Desta forma, o objetivo do estudo foi monitorar a aplicação de defensivos agrícolas em áreas de agricultura intensiva utilizando a técnica de telemetria. Foram avaliadas seis áreas com diferentes modelos de rotação de cultura, tendo como principais culturas de verão soja, feijão, algodão e milho e, no inverno milheto e aveia. Os dados de número de dias trabalhados, eficiência operacional, velocidade operacional média, a taxa de aplicação e volume médio e total aplicado por hectare foram obtidos no período de junho a setembro de 2018. Dos 114 dias avaliados, o pulverizador trabalhou 71 dias, portanto a eficiência operacional foi de 62%. A técnica da telemetria permitiu monitorar parâmetros operacionais, que levaram a um aperfeiçoamento da aplicação de defensivos agrícolas e a redução dos custos de produção.
Autores: LIMA, I. O., MONTEIRO, L. A., AMORIM, M. Q., BORGES, R. C. P., BRITO, L. L. M., MONTEIRO, J. V. L.
Palavras-chave: Colheita, Umidade, Girassol
Apontada como uma cultura com grande potencial para produção de biodiesel, o girassol vem aumentando sua área cultivada continuamente. Durante a colheita as sementes podem sofrer danos comprometendo a emergência das plântulas. Logo, objetivou-se com este trabalho avaliar a emergência das plântulas de sementes de girassol submetidas a diferentes teores de umidade dos aquênios no momento da colheita mecânica e manual. O trabalho foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes e no Núcleo Integrado de Máquinas e Projetos Agrícolas (NIMPA) da Universidade Federal do Ceará. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (2 x 3), sendo, dois sistemas de colheita (mecanizado a 600 rpm e manual) e três teores de água dos aquênios (TU1-18%, TU2-15% e TU3-12%), com quatro repetições. Foi realizado a análise de variância ao nível de 5% de probabilidade, e quando significativos realizou-se o teste de Tukey ao nível de 5% de significância para comparação das médias. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio de testes de emergência de plântulas. A colheita do girassol com teor de água de 12% propiciou maior emergência de plântulas colhidas mecanicamente e manual.
Autores: JOHANN, A. L., DELALIBERA, H. C., LADEIRA, A. S., SILVA, A. L., CASÃO JUNIOR, R.
Palavras-chave: Qualidade de semeadura, máquinas agrícolas, cobertura vegetal
Dentre os fatores que afetam as características desejáveis do solo para as sementes, na operação de semeadura direta, parte é definida pelas semeadoras de fluxo contínuo, que por trabalharem com espaçamentos pequenos acumulam funções em poucos componentes. Logo, é necessário avaliar a campo com que qualidade estas máquinas estão realizando esta operação. O estado da arte destas semeadoras, no Sul do Brasil, foi levantado em estudos realizados no IAPAR em 2008 e 2012, havendo a necessidade da atualização destas informações. Para tanto, está sendo conduzido novo estudo visando diagnosticar as características destas máquinas em propriedades agrícolas no Brasil. A caracterização foi atendida por meio de determinações a campo das semeadoras em plena operação. O produtor e a propriedade, assim como seu sistema de produção e itinerário técnico, também foram caracterizados. Pode se destacar que, entre os produtores avaliados, em torno de 45% estão errando, acima de 10%, a dosagem desejada de sementes e 70% a de fertilizantes. Houve casos de erros na dosagem desejada superiores a 30% nas sementes e 50% nos fertilizantes. Portando, há a necessidade de melhorar a capacidade dos produtores em regularem as suas máquinas, elevando a produtividade de suas culturas.
As semeadoras de precisão se caracterizam por distribuir as sementes espaçadas em distâncias supostamente homogêneas. A semeadura adequada é fator importante que influencia o desempenho de culturas como o milho, pois além da distribuição, também afeta características do solo na região das sementes. Logo, é necessário avaliar a campo com que qualidade estas máquinas estão realizando esta operação. O estado da arte destas semeadoras, no Sul do Brasil, foi levantado em estudos realizados no IAPAR em 2008 e 2012, havendo necessidade da atualização destas informações. Para tanto, está sendo conduzido novo estudo visando diagnosticar as características destas máquinas em propriedades agrícolas no Brasil. A caracterização foi atendida por meio de determinações a campo das semeadoras em plena operação. O produtor e a propriedade, assim como seu sistema de produção e itinerário técnico, também foram caracterizados. Pode se destacar que, entre os produtores avaliados, em torno de 40% estão errando, acima de 10%, a dosagem desejada de sementes e 60% a de fertilizantes, e poucos estão fazendo rotação com plantas de cobertura, resultando em pouca cobertura vegetal. Portando, há a necessidade de melhorar a capacidade dos produtores em regular as suas máquinas, bem como de manejar mais adequadamente as suas culturas.
Autores: MÜLLER, A., RODRIGUES, F. S., NUNES, M. T., LINK, T. T., BOTTEGA, E. L., OLIVEIRA, Z. B.
Palavras-chave: Colheita mecanizada, soja, arroz, custo operacional
A colheita mecanizada pode ser considerada uma das grandes invenções responsáveis pela expansão de áreas agricultáveis, apresentando papel fundamental no processo produtivo. Alguns estudos alertam para a necessidade de uma administração eficiente dos empreendimentos de produção agrícola, principalmente no setor de mecanização, destacando-se a análise de compra ou aluguel de máquinas agrícolas. Este trabalho teve como objetivo realizar a estimativa de área mínima cultivada com soja e arroz, no município de Cachoeira do Sul/RS, que viabilize a aquisição de uma colhedora combinada de grãos. A mínima área cultivada com arroz e soja, que viabilize a aquisição de uma colhedora combinada de grãos, em Cachoeira do Sul/RS, foi estimada em 77,31 ha, sendo que, para esta área, considerando as condições deste estudo, seria viável a aquisição de uma colhedora combinada de grãos marca New Holland modelo TC5070.
Autores: MONTEIRO, L. A., SANTOS, V. C., VILIOTTI, C. A., BARBOSA FILHO, J. A. D., MACEDO, D. X. S.
Palavras-chave: Ruído ocupacional. Pulverização. Cocoicultura
O ruído é o principal agente físico observado na atividade agrícola, a exposição a níveis elevados de ruído pode acarretar em danos à saúde. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo avaliar a exposição ao ruído ocupacional dos operadores de máquinas agrícolas nas operações de pulverização na cultura do coqueiro gigante (Cocos nucifera L.). O experimento foi realizado em duas etapas: primeiro foi avaliada toda a jornada de trabalho do operador, através da dose diária de ruído, conforme a NR-15. Posteriormente, foram avaliados ciclos de exposição, com o objetivo de identificar os níveis de ruído em cada tratamento avaliado. Dessa forma, o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualisados, em esquema de fatorial 2 x 2 x 2 sendo: dois tipos de pontas (API-11002 e API-11004), duas alturas de aplicação (7 m e 12 m) e duas inclinações de aplicação (90° e 120°). A área foi dividida em quatro blocos e possuía quatro repetições por bloco, totalizando 16 repetições por tratamento. Foi possível concluir que os operadores estão expostos a níveis de ruído elevados, passando dos limites de tolerância definidos pela NR-15, sendo necessária a adoção de medidas de proteção adequadas para reduzir a exposição do operador para limites aceitáveis de ruído.
Autores: SHINKAI, A. L. F., YANO, E. H., ROSABONI, V. M., MAGALHAES, A. R., MAIOLI, B. M., LIMA, T. C.
Palavras-chave: Colheita de silagem, grão e sistema integrado de produção
O experimento foi conduzido FEPE, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Selvíria- MS, em Latossolo Vermelho distroférrico de textura argilosa. O delineamento estatístico foi de blocos ao acaso do tipo fatorial 4x2, constituídos pela semeadura da soja sobre os tratamentos de: EST-3°C-MI= Estilosante na 3°Caixa simultânea ao milho; EST+R-3°C-MI= Estilosante+Ruziziensis na 3°Caixa simultânea ao milho; EST+B-3°C-MI= Estilosante+Brizanta na 3°Caixa simultânea ao milho e EST+R+B-3°C-MI= Estilosante+Ruziziensis+Brizanta na 3°Caixa simultânea ao milho, que foram colhidos para para silagem (haste) e grãos (disco). O trabalho teve por finalidade avaliar o desempenho agronômico da soja sob palhada de Estilosante Campo Grande solteiro e consorciado a Urochloa brizantha e U. ruziziensis semeados pelas 3°Caixa para fins de colheita de silagem e grãos. A semeadura solteira de estilosante e associada às espécies forrageiras e modos de colheita do milho (silagem e grãos) não influenciaram estatisticamente na população final, altura de planta, número de vagens/planta e produtividade de grãos de soja. O consorcio de milho com estilosante e ruziziensis de “Terceira Caixa” como plantas de cobertura do solo, proporcionaram maior produtividade de grão de soja, independentemente da colheita ser para silagem e/ou grão, recomendando-se assim do interesse técnico e econômico do agronegócio da propriedade agrícola.
Autores: SILVA, L. A., PAIXÃO, C. S. S., VOLTARELLI, M. A., BERTOSSI, B. A., MUNIZ, M. H., REDONDO, M. F.
Palavras-chave: Arachis hypogaea L., perdas, indicadores de risco
O amendoim (Arachis hypogaea L.) é bastante explorado e consumido no Brasil e em vários países do mundo. A colheita é um dos processos mais importantes. No entanto, para que o amendoim possa ser colhido, duas etapas são necessárias: arranquio e recolhimento. São nessas duas etapas que ocorrem as maiores perdas. Na busca pela identificação dos possíveis fatores que interferem no momento do arranquio, este trabalho objetivou caracterizar os potenciais indicadores críticos de qualidade pelo método de análise do modo e efeito de falhas conhecida como FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) e pelo “brainstorming” (onde os envolvidos no sistema produtivo podem contribuir com suas ideias de forma livre). Por meio do “brainstorming” foram citados 28 pontos críticos durante o arranquio. Pela moda estatística foi calculado o índice de prioridade de risco (IPR). Os resultados de IPR, indicaram 16 fatores de risco no momento do arranquio. Devido à cultura do amendoim ainda ser carente de estudos que visem reduzir os pontos críticos durante a colheita, a identificação de critérios que auxiliem os produtores na identificação e na correção de eventuais fatores de risco podem contribuir de modo significativo para a redução de perdas no campo.
Autores: MUNIZ, M. H., VOLTARELLI, C. S. S. P., BERTOSSI, B. A., SILVA, L. A., SILVEIRA, L. D., VOLTARELLI, M. A.
Palavras-chave: Mecanização agrícola, altura de corte, danos e abalos
As colhedoras causam elevados níveis de danos e abalos nas soqueiras no decorrer da operação, refletindo na perda de produtividade da safra subsequente. Nesse sentido, objetivou-se neste trabalho avaliar altura de corte, abalos e danos a soqueiras em dois sentidos de colheita, por meio de ferramentas de controle estatístico de processo. O delineamento experimental utilizado foi estabelecido conforme as premissas do controle de qualidade. Foi-se testados os tratamentos: colheita com sentido favorável ao canavial tombado (Sentido A) e sentido de colheita desfavorável ao canavial tombado (Sentido B), utilizando como indicadores de qualidade da operação a altura de corte e o índice de danos e abalos às soqueiras através de ferramentas de controle estatístico de processo. A colheita no sentido do canavial deitado (A) apresenta maior qualidade da operação por apresentar maior quantidade das amostras dentro dos limites estabelecidos, apesar de maior variabilidade do processo. O processo é considerado incapaz de atender aos limites estabelecidos em curto e em longo prazo, independente do sentido de colheita.
Autores: ALEIXO, C. V., PAIXÃO, C. S. S., NUNCIO JUNIOR, R. A., VOLTARELLI, M. A., ANGELO, E. P.
Palavras-chave: Colhedora, monitoramento de processos, perdas
A cana-de-açúcar está entre as gramíneas mais cultivadas no Brasil e no mundo, devido a sua relevância na economia brasileira, a busca por minimizar as falhas no momento da colheita é um fator de extrema importância. O presente estudo objetivou avaliar os índices de capacidade da colheita mecanizada em dois preparos de solos diferentes. Dentre os fatores que podem influenciar no nível de perdas estão: o estado de conservação dos mecanismos de corte, assim como, à situação superficial do solo entre as fileiras da cultura. O delineamento experimental foi conduzido por blocos casualizados, baseado nas premissas do controle estatístico de qualidade, sendo constituído por 2 manejos do solo: arado de aiveca + grade média e grade pesada + grade média, totalizando 40 repetições para cada tratamento. A variedade utilizada foi a RB 92-579. As perdas na colheita mecanizada foram quantificadas como: cana inteira, cana-ponta, estilhaço, lasca, pedaço fixo, pedaço solto, rebolo repicado e toco. Os índices de capacidade da colheita mecanizada de cana-de-açúcar são limitados em função da variabilidade e dinamismo decorrente deste processo agrícola mecanizado, não sendo capaz de manter um padrão de qualidade ao longo do tempo.
Autores: MARTINS, M. B., MARQUES FILHO, A. C., DRUDI, F. S., SANDI, J., TESTA, J. V. P., LANÇAS, K. P.
Palavras-chave: Avaliação, mecanização agrícola, Saccharum spp
O processo de colheita mecanizada para obtenção dos rebolos a serem utilizados no plantio possui relação direta. O trabalho teve por objetivo avaliar a influência da qualidade dos rebolos utilizados no plantio mecanizado e as falhas de brotação da cultura de cana-de-açúcar. O experimento foi realizado no município de Lençóis Paulista – SP. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis repetições em dois sistemas de preparo do solo, sendo preparo convencional do solo e preparo profundo em faixa. O plantio mecanizado foi utilizado uma plantadora da marca DMB, modelo PCP 6000, tracionada por um trator agrícola 4x2 TDA com potência no motor de 235 cv, a uma velocidade de deslocamento de 6,0 km h-1, sendo realizado o plantio de 2 linhas da cultura simultaneamente. A menor porcentagem de rebolos considerados perfeitos, propiciou maiores porcentagens de falhas após a realização do plantio mecanizado de cana-de-açúcar.
Autores: SHINKAI, A. L. F., YANO, E. H., ROSABONI, V. M., TRINDADE, V. D. R., MARIANO, G. G., SILVA, A. L. M.
Palavras-chave: Rotação/sucessão de culturas, integração lavoura-pecuária, silagem
O objetivo foi analisar as características produtivas da cultura da soja no sistema integrado de produção em sucessão e/ou rotação de culturas do cultivo simultâneo de milho com Estilosante e Urochloa brizantha em diferentes modos de semeadura e colheita. O experimento foi conduzido FEPE, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Selvíria- MS, em Latossolo Vermelho distroférrico de textura argilosa. O delineamento estatístico foi de blocos ao acaso do tipo fatorial 3x2, constituídos pela semeadura da soja sobre os tratamentos de: E+B APÓS MI= Estilosante e brizanta a lanço após o milho; E+B 3°C= Estilosante e brizanta na 3°Caixa; E+B 3 DAS MI= Estilosante mais brizanta a lanço 3 dias após semeadura, que foram colhidos par para silagem (haste) e grãos (disco). As modalidades de semeadura do Estilosante + U. brizantha no cultivo simultâneo com o milho, independentemente do destino não influenciaram estatisticamente na população final de planta, diâmetro de caule, altura de inserção de 1° vagem e planta, número de vagens/planta e produtividade de grãos da soja. Concluiu-se que a colheita do milho para silagem influenciou na redução da produtividade de grãos, necessitando assim uma atenção no planejamento e recomendação da fertilização do solo em sistema integrado de produção.
