Autores: OLIVEIRA, L. C. M., MENDONÇA, G. C., GOUVEIA, R. G. L., PARRAS, R., COSTA, R. C. A., PISSARRA, T. C. T.
Ano da publicação: 2019
ISSN: 2358-582X
Área: Geomática e Agricultura de Precisão (GAP)
Palavras-chave: Declividade, manejo e conservação do solo, zoneamento agroambiental
A caracterização de áreas aptas ao cultivo de culturas agrícolas em bacias hidrográficas possibilita um planejamento agrícola sustentável e eficiente. Este trabalho teve como objetivo identificar as áreas favoráveis ao cultivo de cana-de-açúcar, considerando as condições agroambientais e o relevo, contemplando os aspectos agrícolas (exigências climáticas, pedológicas, hídricas da cultura e o relevo) e ambientais (unidades de conservação). A área de estudo foi a bacia hidrográfica do Ribeirão da Cruzes, Araraquara-SP. A metodologia de análise utilizou técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, e os dados foram avaliados a partir do modelo digital de elevação e do zoneamento ambiental. A classificação mostrou que a região possui aptidão ao cultivo da cana-de-açúcar com pequenas áreas de restrições ambientais, as quais devem ser iniciada a implantação de práticas de manejo e conservação do solo e da água nas regiões de maior declividade.
Autores: OLIVEIRA, L. C., FIORIO, P. R., NAKAI, E. S., NETO, M. B., BARBOSA, B. R.
Palavras-chave: Cultura oleaginosa, espectrometria, sensoriamento remoto
No atual cenário agrícola brasileiro, a cultura da soja tem sido de grande relevância, principalmente na sua variável transgênica, que atinge altos níveis de produtividade. Com tais modificações genéticas, surge a necessidade de uma nova metodologia de forma rápida e não destrutiva para diferenciar a soja convencional e a modificada, que é a espectroscopia. O objetivo deste estudo foi analisar a resposta espectral de plântulas de soja para identificar se há diferenças entre as variáveis convencionais e transgênicas. Foram utilizadas plântulas de soja convencional e transgênicas cultivadas em estufas na ESALQ/USP, coletadas 15 dias após emergência. Foram realizadas as leituras radiométrica das plântulas, por meio do sensor hiperespectral Fieldspec 3 Jr. Com base nesses dados, foram elaboradas duas curvas médias espectrais no software EXCEL. Os resultados mostraram diferenças nas faixas do VIS e NIR, o que se justifica pela fisiologia das plantas transgênicas.
Autores: BAESSO, M. M., BRANTIS JÚNIOR, M., REGAZZO, J. R., SÁ, M. J., MODOLO, A. J., CANEPPELE, F. L.
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris, deficiência, nutrientes.
O feijão tem sido plantado por grandes produtores com o uso de uma agricultura tecnificada. O nitrogênio (N) é um dos principais nutrientes para o feijoeiro, sendo sua deficiência bastante comum. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação na Universidade de São Paulo (USP), localizada em Pirassununga, com 5 tratamentos (0, 50, 100, 150 e 200 kg de N ha-1), com 10 repetições, totalizando 50 vasos com 8 dm³ de material de solo cada. Cada vaso teve três plantas do feijoeiro, (Phaseolus vulgaris L. cv. BRS MG PIONEIRO). Devido ao nitrogênio ser um nutriente de alta mobilidade no solo, aplicou-se a dose em duas etapas: uma no ato do plantio, referindo-se a um terço do total e aos 20 dias após a emergência (DAE). Os índices calculados foram: excesso de verde (Evd); vermelho normalizado (Vern); verde normalizado (Vn); e razão verde-vermelho (Rvv). A utilização de análise de imagens digitais para avaliar o status do feijoeiro mostrou-se uma ferramenta satisfatória para tal finalidade. Este trabalho teve por objetivo o desenvolvimento de um sistema computacional para determinar o status da deficiência do nitrogênio no feijoeiro.
Autores: BARBOSA, B. R., NAKAI, E. S., FIORIO, P. R., BÁRBARA NETO, M.
Palavras-chave: Landsat, geoprocessamento, classificação semi-supervisionada.
A ocupação humana nos territórios assentados desenvolve-se com a preocupação voltada a questões de impactos sócio-econômico-ambientais em que a região estaria sujeita causada pela modernização da agricultura, pelo grande movimento de êxodo rural e pela consolidação do assentamento. O objetivo deste trabalho permeia a averiguação das mudanças no uso e cobertura do solo após a chegada da população no assentamento “22 de dezembro” no município de Candiota – RS. A metodologia utilizada foi classificação semi-supervisionada de imagens coloridas de Landsat-5/TM e Landsat-8/OLI, correspondentes aos anos 2000, 2010 e 2018. Os dados vetoriais levantandos sobre o assentamento foram coletados através do site do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e demais informações sobre a área foram retiradas do EMATER-Candiota. Constatou-se uma intensificação do uso do solo, a partir do aumento de áreas expostas, provavelmente devido a prática da pecuária, e também observou-se um aumento significativo em área de floresta nativa.
Autores: NEVES, L. O., CORREA, M. H. F., SILVA, M. J.
Palavras-chave: agricultura digital, tecnologias da informação, transmissão de dados.
O avanço da tecnologia possibilitou novas formas de operar máquinas. Neste contexto, o processamento e monitoramento dos dados é uma tendência em seguimentos como indústria e agricultura. Uma destas tecnologias é a Internet das coisas (do inglês, Internet of Things, IoT), na qual o conceito básico é o compartilhamento de dados via rede sem fio. O objetivo do trabalho foi contextualizar a IoT na agricultura, a implementação das tecnologias associadas a transmissão de dados no campo e as suas aplicações na agricultura. Dessa forma, uma busca avançada foi realizada em base de dados de pesquisas científicas. A partir da pesquisa, observou-se que o funcionamento da IoT é fundamentado em uma coleta de dados por sensores, seguindo para o processamento em uma plataforma remota, e em último estágio os dados “esculpidos” retornam para a atuação na origem do processo. Em geral, a IoT na agricultura tem apresentado maior adoção em países desenvolvidos, devido aos melhores índices de qualificação técnica e estrutura em telecomunicações. No Brasil, o emprego da IoT na agricultura ainda encontra limitações na integração entre os dados, nível de educação formal e qualificação técnica dos agentes envolvidos na produção agrícola.
Autores: KOGA, L., AMORIM, N. C., SOUZA, D. C., BASTIANI, N. C., VARGAS, R. R., RUSSINI, A.
Palavras-chave: Agricultura de Precisão, Ortomosaico, VANT.
As Aeronaves Remotamente Pilotadas tem se tornado uma das principais ferramentas de apoio à agricultura de precisão, uma vez que possibilitam a tomada de imagens aéreas de alta resolução espacial e permitem acompanhar o dinamismo da produção agrícola. Tal dinamismo, aliado a condições naturais podem dificultar a instalação de pontos de controle em campo para georreferenciamento de imagens aéreas, fazendo com que os profissionais acabem utilizando as informações advindas dos sistemas embarcados nas aeronaves. O objetivo do estudo é de avaliar a precisão de uma área de cultivo através de um voo de VANT onde é gerado ortomosaicos sem utilizar pontos de controle no terreno, confrontando com um levantamento topográfico. O estudo foi desenvolvido em três etapas onde se foi coletado imagens a partir do VANT, processadas por um software e o levantamento em campo por estação total por irradiação para utilizar de comparativo. Pesquisa mostra que as áreas calculadas através do ortomosaico apresentam baixa diferenças relativas, contudo as diferenças tendem a ser maiores nas regiões de bordas, bem como em áreas mais extensas.
Autores: ANAMI, M. H., PEREIRA, E. R., PESENTI, M. E. A., HARA, A. T., GONÇALVES, C. A., ARAUJO JUNIOR, C. F.
Palavras-chave: Sistemas integrados de produção agropecuária, geoestatística, estatística descritiva, agricultura de precisão.
A utilização de ferramentas estatísticas e geoestatísticas para avaliação de propriedades químicas do solo e posterior utilização em agricultura de precisão, é muito importante para garantir a sustentabilidade do campo, pela economia na utilização de insumos. Além disso, os sistemas integrados de produção agropecuária podem contribuir de maneira positiva na garantia da sustentabilidade pela reciclagem de nutrientes. Este trabalho teve por objetivo avaliar a variabilidade espacial de propriedades químicas do solo após o pastejo do gado. O experimento foi conduzido no município de Nova Santa Bárbara-PR, em sistema de plantio direto com plantio de aveia no inverno após soja no verão. Foram determinadas: pH, fósforo, cálcio e magnésio, potássio, acidez potencial e matéria orgânica. Nesta área observou-se que todos os parâmetros avaliados tem forte grau de dependência espacial, com exceção da capacidade de troca de cátions que tem grau moderado e o alcance variou de 6,93m a 14,0m. Conclui-se que existe variabilidade espacial das propriedades químicas do solo, e que as amostragens realizadas acima dos valores encontrados de alcance são independentes.
Autores: PISSARRA, T. C. T., OLIVEIRA, L.S.S., COSTA, R. C. A., CAMPOS, S.
Palavras-chave: NDVI, sensoriamento remoto, política de uso do solo
As tecnologias sensoriamento remoto são utilizadas para definir índices de vegetação obtidos a partir da refletância das culturas e para aprimorar as técnicas e práticas de manejo nas lavouras canavieiras e para a implantação da agricultura de precisão. Este trabalho teve como objetivo analisar temporalmente o índice espectral de vegetação na cultura de cana-de-açúcar. Foram estudados a partir de uma malha georreferenciada os índices de vegetação NDVI obtidos por técnicas de sensoriamento remoto em imagens de satélite Landsat 8. As análises estatísticas foram realizadas para verificar as diferenças temporais entre as reflectâncias da cultura da cana-de-açúcar entre os anos de 2016 (3o corte), 2017 (4o corte) e 2018 (5o corte). Os valores obtidos do índice espectral de vegetação na cultura de cana-deaçúcar foram cadastrados, georreferenciados e mapeados. Os resultados indicam um comportamento diferenciado ao longo do tempo (2016-2018). A técnica de sensoriamento com o índice espectral de vegetação - NDVI é eficiente em analisar temporalmente a reflectância da cultura de cana-de-açúcar. Os maiores valores de NDVI foram determinados nos anos iniciais, o que demonstra maior vigor vegetativo da cultura. No mapa pode ser verificado as zonas de diferentes potenciais produtivos.
Autores: QUEIROZ, T. R. G., OLIVEIRA, M. R. R., PEREIRA, E. C. B., BRANCO, A. L. C. C., LOPES, F. B., TEIXEIRA, A. S.
Palavras-chave: hidrologia, MDE, ArcHydro.
O desenvolvimento e o aperfeiçoamento de técnicas de delimitação automática de bacias hidrográficas têm sido objeto de estudo em várias partes do mundo. Tais técnicas são implementadas em ambientes de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), promovendo resultados progressivamente relevantes. Este trabalho teve como objetivo comparar os valores gerados pelas rotinas ArcHydro e TauDEM na delimitação de uma bacia hidrográfica no município de Pentecoste, Ceará, utilizando Modelo Digital de elevação (MDE) derivado da Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), com resolução espacial de 30 metros e verificar o desempenho das duas extensões. Os melhores resultados obtidos apontaram as similaridades na construção doa bacia hidrográfica, bem como a melhor definição na sinuosidade das direções de fluxo da rede de drenagem.
Autores: SANTOS, J. M. R., SILVA, M. A., DUARTE, L. C., COSTA, G. O., FORTES, R. S. R., OLIVEIRA, O. J.
Palavras-chave: Classificação supervisionada, comportamento fenológico, sensoriamento remoto.
A utilização de técnicas de sensoriamento remoto permite extrair informações dos alvos da superfície terrestre de forma rápida e mais econômica. Compreender a dinâmica do desenvolvimento fenológico das culturas agrícolas como também comparar algoritmos classificadores é de fundamental importância na obtenção de melhores resultados no processo de classificações de imagens de satélite. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de três métodos de classificação de imagem de satélite para o mapeamento das principais culturas agrícolas e remanescentes florestais na região de Campo Verde – MT. A metodologia utilizada baseou-se no uso de técnicas de processamento digital de imagens do satélite Landsat-8, sensor OLI a partir de amostragens em campo. Foram utilizados três métodos de classificação digital supervisionada, sendo os classificadores: MaxVer, MaxVer-ICM e Distância Euclidiana. Os resultados demonstraram que o classificador MaxVer-ICM apresentou melhor desempenho no processo de classificação, com valores de Exatidão Global e índice TAU de 92,62 % e 91,88 %, respectivamente.
Autores: TREVISAN, L. R., MAGALHÃES, L. P., ROSSI, F.
Palavras-chave: visão computacional, plantas invasoras, limiarização
A detecção de plantas invasoras utilizando visão computacional (VC) vem sendo explorada para proporcionar, por exemplo, redução na utilização de defensivos químicos. A utilização da VC em classificação por cor é uma ferramenta eficiente na detecção de plantas invasoras. A média de intensidades nas imagens possibilita distinguir background e foreground para identificar objetos na imagem. A técnica de thresholding é capaz de segmentar imagens de forma simples, baseando-se nas intensidades dos pixels. O método de Otsu apresenta uma forma de limiarização otimizando contrastes entre o background e o foreground de uma imagem, no entanto o método falha na detecção de plantas invasoras devido a introduzir ruídos. Este trabalho apresenta um novo método para determinação do valor do threshold para segmentação e obtenção da porcentagem de plantas invasoras em uma cena, baseada em amostras retiradas das plantas invasoras presentes na própria imagem. Os resultados mostraram melhor desempenho do novo método por amostras, o qual se mostra uma alternativa para rápida detecção de plantas invasoras em áreas de cultivo, auxiliando de forma eficiente a tomada de decisão no manejo destas áreas.
Autores: BOTTEGA, E. L., DORNELES, A. B., SARI, A. L., AMADO, T. J. C., OLIVEIRA, Z. B.
Palavras-chave: agricultura de precisão, variabilidade espacial, zonas de manejo.
Um dos problemas associados ao mapeamento da variabilidade espacial de atributos é a necessidade de utilização de malha amostral densa. Para solucionar este problema, uma técnica vem sendo muito estudada, trata-se da geração de zonas para fins de manejo diferenciado. Devido sua praticidade e confiabilidade, a condutividade elétrica aparente do solo (CEa) tem sido utilizada como estimador indireto da variabilidade existente em um campo de produção. Este trabalho teve como objetivo estudar a delimitação de zonas de manejo, a partir da mensuração da CEa utilizando o equipamento comercial Terram, da Falker Automação Agrícola. Zonas de manejo delimitadas com base na condutividade elétrica aparente do solo foram capazes de diferenciar os teores de argila (%), potássio (K, mg L-1 ), cálcio (Ca, cmolc L-1), soma de bases (SB, cmolc L-1), capacidade de troca de cátions efetiva (t, cmolc L-1) e capacidade de troca de cátions á pH 7 (T, cmolc L-1).
Autores: CARREIRA, V. S., TANAKA, E. M.
Palavras-chave: Variabilidade. Número de amostras. Qualidade
A grande quantidade de informações na era da agricultura de precisão proporciona inúmeras tomadas de decisões, no entanto elas estão sujeitas a erros de coleta, dados de baixa qualidade e má interpretação. Esse trabalho teve o objetivo de comparar três mapas de produtividade de uma mesma área e safra, buscando analisar a confiabilidade dos mesmos quando reduzido a densidade de amostras. Os dados foram coletados por um sensor de fluxo de impacto instalado na colhedora, com uma freqüência de 5 pontos em 12 metros (com a velocidade de operação entre 5 e 6 km/h). Após isso, criaram-se outras duas amostras de 391 e 200 pontos (aproximadamente 50% e 25% do original, removendo os pontos originais em sequência linear) e posteriormente realizou a interpolação por inversa distância ponderada (IDW), analisando os mapas obtidos através de estatística descritiva e validação cruzada, além de aplicar a correlação de Pearson entre as densidades buscando valores de similaridade. A baixa variabilidade dos dados dificultou a analise por correlação, porém devido ao aumento do erro na interpolação e baixa explicação dos valores obtidos na validação cruzada conclui-se que a redução da densidade de pontos não obteve boa confiabilidade, sendo necessário outros métodos para manter a qualidade das informações mesmo com amostras menores.
Autores: GARCIA, Y. M., CAMPOS, S., CAMPOS, M.
Palavras-chave: Relevo, Sistemas de Informação Geográfica, Mapeamento.
Este trabalho teve como objetivo analisar a declividade do terreno na bacia hidrográfica do ribeirão Pederneiras, estado de São Paulo e classificá-lo quanto as áreas aptas e inaptas à mecanização agrícola. A área de estudo está localizada entre as coordenadas geográficas 22°20' e 22°26' de latitude S e 48°44' e 48°56' de longitude W Gr., situadas nos municípios de Agudos e Pederneiras, do estado de São Paulo, com uma área de 14918,28 ha. Os mapas de declividade foram elaborados por meio de técnicas de geoprocessamento, tendose como base cartográfica as cartas planialtimétricas do IBGE e a imagem do satélite Sentinel-2 em ambiente de Sistema de Informação Geográfica – ArcGis 10.4.1. As classes de declividade do solo classificadas, segundo a Embrapa (2013) como relevo plano (0 – 3%), suave ondulado (3 – 8%), ondulado (8 – 20%), forte ondulado (20 – 45%), montanhoso (45 – 75%) e escarpado (> 75%) e áreas para mecanização agrícola classificadas, de acordo São Paulo (2003) foram representadas por aptas (áreas mecanizáveis) e inaptas (áreas não mecanizáveis). Os resultados mostraram que o relevo plano e suavemente ondulado correspondem a quase 89% da área total da bacia hidrográfica do ribeirão Pederneiras e que a mesma, enquadra-se em áreas aptas à mecanização com pequenas restrições.
Autores: CARREIRA, V. S., CARREIRA, A. S., TANAKA, E. M.
Palavras-chave: Zonas homogêneas. Variabilidade. Classificação
Na agricultura de precisão os mapas de produtividade são primordiais para o gerenciamento da variabilidade, sendo um fator para definição das unidades de manejo, pois representa a resposta da cultura à todos os processos de cultivo empregados. O objetivo desse trabalho foi comparar as temáticas de zonas de manejo fornecidas através de dois sensores de produtividade distintos que coletaram dados simultaneamente durante a colheita de trigo. Adaptou-se a equação do Índice de Suavidade para analisar o comportamento temático dos mapas na formação de zonas, além da estatística descritiva dos dados. O estudo mostrou que os sensores ofereceram mapas temáticos diferentes com maior heterogeneidade ou homogeneidade, influenciando na interpretação das informações transmitidas.
Autores: GOUVEIA, R. G. L., SILVA, M. M. A. P. M., MENDONÇA, G. C., PARRAS, R., OLIVEIRA, L. C. M., PISSARRA, T. C. T.
Palavras-chave: Declividade, Geoprocessamento, Mecanização Agrícola
O Estado do Espírito Santo se destaca por sua produção agrícola e o município de São Gabriel da Palha, tem uma importante produção de café e grãos. A mecanização agrícola de modo geral aumenta consideravelmente a capacidade produtiva da mão-de-obra rural, proporcionando que um homem operando uma máquina agrícola realize o trabalho equivalente a vários homens, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da agricultura. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi classificar as declividades da área do córrego Jabuticaba para fins de mecanização agrícola. Por meio do geoprocessamento foi possível realizar a classificação das declividades presente na área da bacia do córrego Jabuticaba. Os resultados mostraram que mais da metade da área total da bacia, ou seja, 1396,594 ha (52,55%) não é possível realizar a mecanização agrícola. As atividades permitidas são, a tração animal, o trabalho manual e a conservação. E apenas 1101,870 ha (47,45%) é possível realizar a mecanização agrícola.
Autores: SILVA, M. C. G, ARRUDA JUNIOR, E. R., SILVA, F. C., TEIXEIRA L. P.
Palavras-chave: aptidão agrícola, geotecnologias, mecanização
O trabalho teve como objetivo oferecer subsídio metodológico para classificação da declividade das microrregiões de Macacu-Caceribu, Nova Friburgo, Serrana e Vassouras do estado do Rio de Janeiro, visando a potencialização do uso de máquinas e implementos agrícolas, assim como o mapeamento de possíveis áreas para a expansão da produção agrícola. Com a base altimétrica do SRTM e do Projeto RJ-25 foi gerado no SIG o mapa de classes de declividade. Os graus de nulo à forte definem as classes de I a IV de aptidão a mecanização, totalizando uma área de 1.711 Km². As classes V e VI é reservada para terras com mais de 20% de declividade. Tendo como base cartográfica o Mapa de Solos do Brasil e o Mapa de Cobertura e Uso da Terra foi gerado o mapa de solos para classe de pastagem em áreas mecanizáveis. Os resultados mostram que 25,4% das terras de estudo são aptas à mecanização e 33,94% das terras estão sendo utilizadas com pastagens. O cruzamento dessas classes ocorre, predominantemente, nas regiões de Argilossolos e Latossolos, totalizando uma área de 598 Km² que possuem, portanto, solos férteis, aptidão à mecanização e cobertura para expansão agrícola.
Autores: BONNIN, J. J., IBARS, R. F., VERA, P. A., CHAMORRO, S. M, MANCUELLO, A., ENCISO, D.
Palavras-chave: Compactação do solo, amostragem do solo, índice Kappa
O presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito das configurações da malha amostral associada a diferentes números de amostras simples na precisão da estimativa do índice de cone (IC) em uma área manejada sob sistema plantio direto, no intuito de verificar se a densidade amostral entre pontos interfere nas estimativas da resistência à penetração do solo. As malhas amostrais utilizadas para a identificação da variabilidade espacial do IC foram 44x44 m (0,20 ha); 58x58 m (0,33 ha); 80x80 m (0,64 ha) e 100x100 m (1 ha). Para a análise dos dados, realizou-se uma análise exploratória e posteriormente, uma análise geoestatística. A comparação dos mapas temáticos foi realizada através dos índices de Kappa (K). A diminuição da malha amostral interfere na qualidade dos mapas de IC gerados, onde, das dimensões de malhas amostrais estudadas, a mais recomendada para avaliação da IC do solo a campo foi a de 44x44 m (0,20 ha).
Autores: BONNIN, J. J., LEÓN, E. B., IBARS, R. F., NUÑEZ, M. D. C., MANCUELLO, A., CHAMORRO, S. M,
Palavras-chave: Compactação do solo, pisoteio animal, física de solo
O impacto causado pelo pisoteio bovino tem sido apontado como a principal causa da compactação do solo em áreas de pastagens. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência do pisoteio bovino na distribuição espacial da resistência mecânica do solo à penetração (RMSP) em uma área de campo nativo. A determinação da RMSP foi mensurada por meio do índice de cone (IC), através de um penetrôgrafo eletrônico, nas profundidades de 0-5, 5-10, 10- 15, 15-20 e >20 cm. Para a análise dos dados, realizou-se uma análise exploratória e geoestatística. A análise geoestatística das variáveis estudadas, utilizando uma amostragem regionalizada, permitiu mapear a variabilidade espacial do impacto causado pelo pisoteio bovino sobre o solo, que conforme com os resultados obtidos na pesquisa, permite concluir que a área apresentou moderada RMPS, o qual indica valores abaixo do limite crítico de 2 MPa.
Autores: OJEDA, P. A. V., IBARS, R. A. F., ACOSTA, J. J. B., ORUÉ, H. J. S., QUINTANA, C. D. P., ORTIZ, W. N.
Palavras-chave: controle, planta daninha, precipitação.
O presente estudo foi realizado no campo experimental da FCA/UNA, San Lorenzo, Paraguay, a fim de avaliar o efeito de volume e período livre de chuva sobre a eficácia dos herbicidas paraquat e glifosato. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com arranjo em parcelas subdivididas (2*5*4), com quatro repetições, onde os fatores foram A: Herbicida (Glifosato 1.440 g. eq. ácido ha-1 e Paraquat 480 g. i.a. ha-1 ), o factor B: Chuva simulada (0, 2,5, 5, 10 e 20 mm) e fator C: Período livre de chuva após a aplicação (15, 30, 60 e 120 minutos). A variável avaliada foi a porcentagem de controle de plantas daninhas aos sete, 14, 21 dias após a aplicação pela escala da ALAM (1974). Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. Os resultados indicam que com 20 mm de chuva após aplicação, a eficácia do glifosato é reduzida em um 33% e do paraquat em um 8% sobre a espécie Cenchrus echinatus aos 21 DAA.