Autores: BALDIN, M. G., ANAMI, M. H., NONAKA, F. M., DAL BOSCO, T. C., COSTA, A. C. S.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Capacidade máxima de adsorção de fósforo, Dejetos de suínos, Óxidos de ferro

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

Águas residuárias de suinocultura (ARS) possuem grandes concentrações de nutrientes, em especial o fósforo que quando carreados para os corpos hídricos geram impactos como a eutrofização de ambientes aquáticos. Este trabalho teve por objetivo avaliar a quantidade de fosfato proveniente de ARS adsorvido por goethita sintética, que é um óxido de ferro presente no solo. A síntese e ensaios foram realizados nos laboratórios da UTFPR e parte da caracterização, que consistiu em análises químicas e difração de raios-X, foi realizada na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Primeiramente, utilizou-se uma solução de fosfato para prever o comportamento do fósforo com a goethita sintética e, posteriormente, a interação entre a goethita e a ARS. A capacidade máxima de adsorção de fósforo (CMAP) foi estimada pelo modelo de Langmuir. Os resultados mostraram que a adsorção de fosfato pela goethita com a solução preparada foi da ordem de (CMAP) 8,57 mg.g-1, e quando utilizou-se a ARS a adsorção foi de 0,86 mg.g-1 devido à provável interação com outros íons. Concluiu-se que a goethita sintética tem grande potencial para adsorção de fosfato em solução, porém não em sistemas naturais, necessitando maiores estudos.

Autores: PEREIRA, E. R., SOUZA, G. S., PALEARI, T., BORSSOI, J. A., THEODORO, J. D. P.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Coagulantes naturais, coagulantes químicos, tratamento de efluentes

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

As indústrias de curtimento de couro utilizam no seu processo grande quantidade de substâncias tóxicas e água, gerando consequentemente efluentes que possuem uma alta carga poluidora, com elevada DQO, cor, presença de sais dissolvidos e de muitos metais. O presente trabalho investigou a atuação do coagulante natural a base de tanino (Tanfloc) em comparação com o coagulante químico Sulfato de Alumínio no tratamento do efluente bruto do curtume, através dos processos físicos-químicos de coagulação, floculação e sedimentação, com o auxílio do jar-test. Foi avaliado a eficiência dos coagulantes em determinados parâmetros como cor, DQO, sólidos totais, fixos e voláteis. Os resultados mostraram que para o parâmetro cor foi observado que o coagulante natural Tanfloc teve uma maior eficiência em relação aos químicos, alcançando 56,92% de remoção, entretanto, o Sulfato de Alumínio foi mais eficiente na remoção de DQO com 94,73% de remoção e também na remoção de sólidos fixos e voláteis com uma eficiência maior que 74,79%. Desta forma, nota-se que o coagulante químico Sulfato de Alumínio obteve um êxito na maior parte dos parâmetros analisados em comparação aos coagulantes naturais, apesar destes demonstrarem eficiência no seu uso e aparecer como uma possibilidade de uso para diminuição dos impactos ambientais ocasionados pela aplicação deste produto na natureza.

Autores: VASCONCELOS, A. C. P., SIQUEIRA, T. P., LANA, R. M. Q., SILVA, A. A., CUNHA, J. L.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Resíduo orgânico, sustentabilidade, Brachiaria brizantha

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

O monitoramento da aplicação de dejetos nos solos agrícolas é fundamental para a destinação racional deste resíduo. Objetivou-se avaliar as alterações nas propriedades químicas do solo com aplicações de dejetos líquidos de suínos por 5 anos consecutivos. O experimento foi instalado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), Campus Uberaba, sendo os resultados avaliados no 5º ano de aplicação sucessiva de dejetos líquidos de suínos na área. Realizou-se a avaliação dos teores de cálcio, magnésio, cobre, zinco, matéria orgânica (MO), relações de H+Al, bases e sódio na CTC e a relação de bases, nas profundidades 0-2,5 cm, 2,5-10 cm e 10-20 cm. Os tratamentos foram determinados com doses crescentes de dejetos líquidos de suínos: Controle (0), 100, 200, 300 e 600 m3 ha-1 ano. O maior acúmulo de MO foi observada na camada superficial. A aplicação dos dejetos proporcionou um aumento da relação de bases em todas as profundidades estudadas, reduziu a presença de (H+Al) na CTC total do solo. A redução da acidez foi influenciada pelo aumento da dose, promovendo um aumento das bases na CTC do solo. Houve aumento de 25% no teor de sódio na CTC total.

Autores: SOUZA, A. R., AMÂNCIO, D. V., BATISTA, A. P., SANTOS, R. C. V., FIA, F. R. L.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Cães, Digestão Aeróbia, Cinética

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a biodegradabilidade aeróbia do efluente de canil em temperatura ambiente, por meio da obtenção dos coeficientes de degradação da matéria orgânica (k). O ensaio de biodegradabilidade foi composto por um reator de vidro com capacidade de aproximadamente 2,5 L, no qual foi inserido 2 L de efluente de canil com DQO de 1,647 g L-1 e 0,12 L do inóculo (lodo de esgoto) com 18,82 g L-1 de SVT, de forma a estabelecer a relação substrato (DQO)/biomassa (SVT) inicial em torno de 1,5. Amostras foram coletadas para determinação da DQO, cujos resultados ao longo do tempo possibilitaram a obtenção dos coeficientes de degradação da matéria orgânica (k), por meio do ajuste do modelo cinético de primeira ordem aos dados experimentais. O valor de k obtido foi de 0,1815 h-1 para tratamento do efluente com pH entre 7,9 e 6,5 e oxigênio dissolvido de 3,4 mg L-1, em temperatura média do líquido de 28,5°C. O valor de R2 igual a 0,8 confirma que o modelo cinético de primeira ordem foi capaz de descrever o comportamento de remoção de DQO no reator aeróbio, quando utilizado no tratamento do efluente de canil.

Autores: NDIAYE, N., DE MATTOS, L. F. A., BASTOS, R. G.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Desmodesmus, floculação, produção de biomassa

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

Os sistemas de tratamentos de efluentes por microalgas comumente terminam com um percentual de sólidos suspensos entre 0.1 e 1.0%, cuja separação demanda muita energia, dado o grande volume a ser processado. Uma forma de aumentar a eficiência nesse processo é a condução de uma etapa de floculação-decantação previamente à filtração ou centrifugação, com o objetivo de concentrar a biomassa em uma fração de volume menor, diminuindo assim o tempo de operação do sistema e consequentemente seu consumo energético. Sendo assim, avaliou-se a eficiência floculante e o efeito dos íons Al3+, Ca2+ e Fe2+ sobre a composição da biomassa de Desmodesmus subspicatus. Nos ensaios, inicialmente titulou-se suspensões de cultivo com soluções de Al2(SO4)3, CaCl2 e FeCl2 em jarros (Jar teste) a fim de determinar a quantidade ótima para a adição do floculante. Assi, foi possível observar intensa floculação da biomassa quando adicionados Al 3+ e Fe2+ à suspensão, porém nenhuma floculação foi observada com Ca2+. Além disso, observou-se uma drástica mudança na composição da biomassa floculada com Al3+ e uma discreta mudança naquela floculada com Fe2+, cujos teores lipídicos forma de 6.8 e 11.3%, respectivamente, quando comparadas com um controle apenas centrifugado, cujo teor lipídico encontrado foi de 14.8%.

Autores: MESQUITA, T. C. R., SANTOS, R. R., SÁ, L. J., PINHO, G. P., SILVÉRIO, F. O.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Poluentes Orgânicos Persistentes, Contaminantes ambientais, métodos de extração

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

Os organoclorados foram inseticidas amplamente utilizados no controle de pragas visando aumentar a produtividade agrícola. Estes compostos tiveram seu uso proibido e foram incluídos na relação dos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) devido à sua toxicidade e permanência residual em diferentes compartimentos ambientais, como os solos agrícolas. Dessa forma, o monitoramento dos níveis de concentração destes compostos em solos agrícolas é fundamental para fiscalização de áreas contaminadas. Este estudo teve como objetivo otimizar a metodologia de Extração Sólido-Líquido com Purificação em Baixa Temperatura (ESL-PBT) de dez POPs em amostras de solos agrícolas e, posterior, analise por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). Para isso, foi realizada a otimização univariada de três parâmetros: massa de amostra de solos agrícolas, fase extratora e tempo de homogeneização das amostras de solo agrícolas provenientes da cidade de Montes Claros-MG. Verificou-se que a extração utilizando 4,0000 g de solo, acetonitrila como solvente extrator e tempo de homogeneização de 5 min em vortex apresentou as maiores porcentagens de extração, superiores a 94% para os dez POPs definidos na resolução 420/2009 do Conama. Portanto, a ESL–PBT mostrou ser uma alternativa viável, simples e de baixo custo para monitoramento de organoclorados em solos agrícolas.

Autores: OLIVEIRA, M. S. P., PIROLI, E. L.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Uso da terra, recursos hídricos, geoprocessamento

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

Atualmente, a região Sudeste vive um dos períodos mais secos das últimas décadas. Essa escassez hídrica vem desencadeando diversos problemas relacionados ao rebaixamento do nível da água de alguns reservatórios, somado a necessidade de um possível racionamento de energia elétrica. Parte desta situação ocorre devido à degradação ambiental e hídrica a que nossas bacias hidrográficas vêm sendo submetidas há muito tempo. Estes problemas são alavancados pela combinação inadequada dos usos da terra. O presente trabalho buscou identificar os usos da terra da microbacia do Córrego da Cascavel em Matão, SP. Para tanto, utilizou-se imagens do satélite Landsat 8 processadas em Sistema de Informações Geográficas para a produção de mapas temáticos da área de estudo, com ênfase nas Áreas de Preservação Permanente (APP). Os dados adquiridos foram confirmados em trabalhos de campo na área. Foram levantadas dez classes de uso da terra: Área Urbana, Área Industrial, Campestre, Floresta Nativa, Cultura Permanente, Cultura Temporária, Silvicultura, Pastagem, Infraestrutura e Represa. Dessas, constatou-se que as classes Área Urbana; Área Industrial e Infraestrutura apresentaram os maiores impactos sobre os recursos hídricos. Observou-se ainda que há ocupação inadequada nas APP da microbacia tanto nas áreas urbanas quanto rurais.

Autores: TAKI FILHO, P. K., THEODORO, J. D. P., ANAMI, M. H., PRATES, K. V. M. C., FAZOLO, A.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Remoção amônia, recuperação nitrogênio, fertilizante

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

O processamento industrial do couro é um setor com elevado potencial de
poluição das águas, do ar e do solo. O nitrogênio presente nos efluentes da etapa de descalcinação das peles apresenta concentrações de até 5 gN-NH3.L-1 e pH próximos a 9,0. Nestas circunstâncias, a amônia pode inibir processos biológicos de tratamento, intensivamente empregados no setor. Neste trabalho, buscou-se investigar, por meio de Delineamento Composto Central Rotacional, as melhores condições operacionais que permitem a remoção do N-NH3, pelo ar, em torre de air stripping, e posterior recuperação em meio ácido (0.2 M H2SO4) em lavador de gases, obtendo-se sulfato de amônio, aplicado como fertilizante na agricultura. Remoções de até 84% do N-amoniacal foram obtidas em pH de 11,5, temperatura de 25oC e taxa de 300 Lar.Lágua residuária-1.h-1. O potencial de recuperação foi estimado em 4 kg de nitrogênio, como sulfato de amônia, para 1000 L de efluente da etapa de descalcinação.

Autores: SUZIN, L., KUNZ, A., BORTOLI, M., CUNHA JR., A., BEDENDO, G. C.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Remoção de nutriente, precipitação química, cal hidratada

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

A preocupação ambiental aliada ao possível esgotamento das fontes de fósforo, tornam a remoção deste nutriente uma atraente tecnologia a ser empregada como última etapa do tratamento de efluentes da suinocultura. A precipitação química com adição de cal hidratada (Ca(OH)2) destaca-se devido ao baixo custo, alta eficiência e rapidez do processo. Estudos comprovam que é possível gerar água de reúso de boa qualidade e material fertilizante valioso. Neste contexto, objetivou-se avaliar a remoção química de fósforo de efluente suinícola após remoção de nitrogênio via nitrificação/desnitrificação baseado no processo Ludzack-Ettinger Modificado, através do uso de Ca(OH)2 a 10% (m.v-1), como fonte de Ca para precipitação de Ca3(PO4)2, em escala laboratorial. A mistura do efluente com Ca(OH)2 foi realizada em teste de jarro sob agitação constante a 210 rpm, até atingir pH 9,0. Posteriormente, a amostra tratada foi transferida para cone imhoff graduado de 1 L e mantida em repouso durante 24 h. Realizaram-se análises de fósforo, cálcio, N-NH3 e alcalinidade no efluente antes e após o tratamento químico. A média de eficiência do processo foi de 39%, variando de acordo com as concentrações de N-NH3, alcalinidade e cálcio disponível para formar o Ca3(PO4)2, fatores associados diretamente ao pré-tratamento para remoção de nitrogênio.

Autores: VIANA, D. C., BRAGA, R. A.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Turbidímetro, Laser, Câmera

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

Dentre os diversos indicadores envolvidos na análise de qualidade e tratamento de água, a turbidez é considerada um “parâmetro chave”. Assim, a redução do custo financeiro associado à medição deste parâmetro se faz relevante, principalmente para estações de tratamento compactas que, por sua vez, são importantes para a universalização do acesso à água potável no meio rural. O medidor proposto neste trabalho constitui-se, basicamente, de um emissor de raio laser e de uma webcam. O raio laser incide na amostra de líquido a ser avaliada e a quantidade de luz que a atravessa é captada pela câmera. Por meio de um software relativamente simples, instalado no microcomputador em que a webcam está conectada, as imagens captadas podem ser processadas. Isso isenta o medidor de possuir circuitos eletrônicos dedicados a esse tipo de processamento e reduz significativamente seu custo. No primeiro experimento realizado, seis repetições de oito tratamentos foram analisadas e todas as médias diferiram estatisticamente entre si ao nível de 1%, de acordo com o teste de Tukey. No segundo experimento, medições realizadas em paralelo com um turbidímetro tradicional forneceram uma equação que permite converter os valores produzidos pelo processamento de imagens em valores do sistema internacional de medidas.

Autores: RANDI, F. H., OLIVEIRA, L. S., SILVA, I. J., RODRIGUES, L. S.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Biodigestores, efluente de suinocultura, fonte alternativa de energia

Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)

O objetivo desse trabalho foi avaliar a viabilidade econômica do uso de dejetos para produção de energia elétrica em granjas suinícolas. A utilização do biogás como recurso energético se deve ao metano, que tem um poder calorífico entre 4,95 e 7,92 kWh/m³. A estimativa de consumo anual de uma granja de suínos é de 150 kWh por matriz alojada. O custo de implantação de geradores adaptados para funcionar com biogás das empresas Cummins, ER-BR e Fockink foram utilizados neste trabalho. O calculo do preço do investimento em reais por quilo-watt, foi obtido da divisão do valor total pela capacidade de fornecimento de potência de energia elétrica em regime contínuo. Com 700 matrizes em ciclo completo o TRI ocorre em 11,7 anos com o custo de energia elétrica de R$0,0594, e uma economia anual de R$26.177,57. Para 1000 matrizes o preço do Kw hora gerado é de R$0,0538, e uma economia anual de R$38.247,18. A viabilidade de sistemas de geração de energia pelo biogás foi acima de 700 matrizes neste ensaio com gerador de 152kW. O TRI foi menor que um ano e o custo do Kw hora produzido R$0,06.