Autores: OLIVEIRA JÚNIOR, J. G., SANTOS, J. M., SILVA, L. C., LOPES, P. M. O., MOURA, G. B. A., NASCIMENTO, C. R.
Ano da publicação: 2020
Nome do livro: A Engenharia Agrícola no desenvolvimento bioenergético
ISBN: 978-65-87729-02-2
Corpo editorial: Prof. Dr. Alexandre Barcellos Dalri, Prof. Dr. Luiz Fabiano Palaretti, Profa. Dra. Teresa Cristina Tarlé Pissarra
Palavras-chave: focos de calor, índices pluviométricos, sensoriamento remoto
Área: Geomática, Instrumentação e Agricultura de Precisão (GIAP)
A mesorregião do Sertão Pernambucano apresenta condições climáticas que afetam diretamente a produção agrícola, pois apresenta um clima quente, seco e com regime pluvial irregular. Em função dessas características, o bioma predominante da região, a Caatinga, torna-se mais vulnerável à ocorrência de queimadas. Com a premissa de mapear e monitorar a incidência de focos de calor nessa mesorregião durante o período de oito anos (2010 – 2017), este artigo teve como objetivo caracterizar o perfil de cicatrizes de queimadas e acompanhar o processo de regeneração natural da superfície vegetal ao longo do tempo. Baseando-se nos resultados originados pelos softwares “ENVI” e “WEKA” – através do processamento digital conjunto das imagens de satélite (produtos MCD64A1, MOD13A3 e LANDSAT 8/OLI), de dados de precipitação mensal local e de arquivos vetoriais dos focos de calor –, encontrou-se uma correlação de 0,792 entre estes dados indicando que as áreas susceptíveis ao fogo variaram numa faixa espectral de NDVI de 0,39 a 0,61. Quanto à validação desses dados encontrados, o mapeamento alcançou valores médios relevantes de eficácia de detecção (48,92%) e de erro de omissão local (51,08%) para as áreas de queima. Em relação à capacidade de regeneração vegetal, esta somente ocorreu em uma escala bimensal atrelada a uma precipitação crítica de 50,55 mm.