CONBEA - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA - Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

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pdf DETERMINAÇÃO DE PERDAS DE VEGETAIS COMERCIALIZADOS NA FEIRA LIVRE DO MUNICÍPIO DE JANUÁRIA-MG E DESTINAÇÃO DADA A SEUS RESÍDUOS

Autores: SILVA, L. R. D., LOPES, E. F., SILVA, T. R. D., SANTOS, A. F. S., SOUZA, R. V. D.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: resíduos sólidos,olerícolas,agricultura familiar

Objetivou-se realizar na feira livre do município de Januária- MG um levantamento de informações sobre perdas de frutas e hortaliças, bem como as suas causas e o destino final de seus resíduos. Foram entrevistados 20 vendedores escolhidos de forma aleatória utilizando a metodologia de visitação in loco com aplicação de questionário dirigido. As entrevistas foram realizadas no mês de Agosto de 2016. Dos entrevistados, 95% relataram sofrer problema de perda dos produtos, 26,3% afirmam que a alface é o produto que apresenta maior índice de perdas, seguidos de cheiro-verde e tomate (21%), pimentão e banana (15,78%), couve e rúcula (10,5%) e caju, feijão-caupi, goiaba, mamão com 5,26% cada. Observou-se que a principal causa dessas perdas seria o manuseio e acondicionamento incorreto. Quanto à destinação final desses resíduos 89,47% utilizam os restos para a alimentação animal, 15,79% doam e 10,53% jogam em sacos plásticos de lixo para coleta da prefeitura. A partir desse trabalho sugere-se como alternativa para reduzir o volume de perdas um maior investimento do setor publico na estrutura do local, a fim de resolver problemas relacionados a sanitização, recomenda-se também um trabalho de conscientização aos feirantes sobre a destinação correta dessas perdas e de como evita-las.

pdf Difusividade efetiva de folhas de amora-preta (Morus nigra L.) durante a secagem

Autores: MARTINS, E. A. S., GONELI, A. L. D., GONÇALVES, A. A., FILHO, C. P. H., OBA, G. C.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Coeficiente de difusão efetivo, Energia de ativação, Planta medicinais

As folhas de amora-preta (Morus nigra L.) possuem propriedades medicinais, sendo popularmente utilizadas no tratamento de diabetes, colesterol, problemas cardiovasculares e reposição hormonal no climatério. Desta forma, a secagem se torna importante para a conservação e o armazenamento do produto até o processamento. Diante do exposto, objetivou-se com o presente estudo ajustar o modelo da difusão líquida as curvas de secagem das folhas de amora-preta e determinar o coeficiente de difusão efetivo para diferentes condições do ar de secagem. As folhas de amora-preta foram colhidas com teor de água inicial de aproximadamente 67% b.u., sendo submetidas a secagem em um secador experimental de leito fixo em quatro condições controladas de temperaturas (40, 50, 60 e 70 °C) e duas velocidades do ar de secagem (0,4 e 0,8 m s-1) até atingirem o teor de água de aproximadamente 10 b.u.. Utilizou-se o modelo matemático da difusão líquida, com solução analítica para a forma geométrica de placas infinitas, com aproximação de oito termos. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o coeficiente de difusão efetivo aumenta com a elevação da temperatura e velocidade do ar de secagem, apresentando valores entre 0,4590 e 6,6212×10-11 m2 s-1 para as condições de secagem estudada.

pdf DOSES DE NITROGÊNIO SOBRE O CRESCIMENTO DE MUDAS DE CUMBARU EM DIFERENTES TELADOS

Autores: OLIVEIRA, C. P., CALDEIRA, D. S. A., VILARINHO, M. K. C., JUNIOR, E. A. C., NASCIMENTO, J. C.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Dipteryx alata. Vog, Adubação Nitrogenada, Chromatinet Vermelha

O cumbaru (Dipteryx alata. Vog) é uma das espécies florestais mais empregadas como fonte de renda familiar pela população local e na recuperação de áreas degradadas. Objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento inicial de mudas de cumbaru submetidas a diferentes doses de nitrogênio. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4x2 com quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos de quatro doses de nitrogênio (0, 150, 300 e 450 kg de N.ha-1) e dois ambientes: tela chromatinet vermelha e sombrite preto ambos com 50% de sombreamento. A semeadura foi realizada na profundidade de 2,0 cm diretamente em sacos de polietileno com capacidade para 0,5 litro de substrato com proporção de 3:1. A adubação foi realizada 7 dias após a emergência de todas as plantulas usando ureia como fonte de nitrogênio. Foram realizadas análises de altura de planta, diâmetro de colo e número de folhas aos 45, 90 dias após a emergência (DAE). Resultados parciais indicam que até os 90 DAE o maior desenvolvimento das plantas foi observado na dose de 450 kg de N.ha-1 sob tela vermelha.

pdf Efeito da relação superfície-volume e da perda de água sobre o coeficiente de transpiração de morangos submetidos a diferentes condições de armazenamento

Autores: OLIVEIRA, A. P. L. R. D., ARAúJO, A. C. G. D., OLIVEIRA, G. H. H. D., ARAGãO, D. M. S.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Fragaria L,tamanho,esfericidade

Objetivou-se com esse trabalho avaliar a variação do coeficiente de transpiração de morangos em função de sua relação superfície-volume (RSV) e de sua perda de água quando armazenados sob diferentes condições. Para isso, morangos adquiridos no Distrito Federal foram higienizados, selecionados e divididos em três classes segundo o seu diâmetro transversal. Os frutos de cada classe foram distribuídos em quatro lotes e submetidos a condições de armazenamento combinando duas temperaturas (10±1 e 25±1 ºC) e duas umidades relativas (60±5% e 95±3%). A perda de água dos frutos foi avaliada diariamente por meio das variações da perda de massa durante 120 horas. Observou-se que todos os morangos perderam água no decorrer do armazenamento. Entretanto, em média, os frutos com maiores RSV perderam menos água em comparação aos menores. Notou-se que os frutos de mesmo RSV, armazenados a 60% UR, tiveram perda de água mais acentuada, pois a diminuição da umidade relativa impulsionou a transpiração em resposta ao incremento no déficit de pressão de vapor entre o fruto e o ambiente. Assim, pôde ser verificada a influência e estabelecida a relação entre o coeficiente de transpiração de morangos, a variação da RSV e a perda de água nas condições de armazenamento estudadas.

pdf EFEITO DA TEMPERATURA DO AR DE SECAGEM NAS CARACTERÍSTICAS COLORIMÉTRICAS DA PIMENTA DEDO DE MOÇA VERMELHA

Autores: FIGUEIRA, V. G., ANDRADE, E. T. D., TEIXEIRA, L. P.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Capsicum baccatum,Luminosidade,Tonalidade

A pimenta "dedo de moça" vermelha tem importância comercial significativa para a agricultura familiar, sendo o seu processamento térmico fundamental para um adequado armazenamento. Dessa maneira, para analisar os efeitos da temperatura do ar de secagem nas características colorimétricas da pimenta dedo de moça vermelha, este estudo verificou a variação das relações de luminosidade, intensidade de vermelho e verde, intensidade de amarelo e azul, e as coordenadas colorimétricas saturação ou croma e tonalidade ou ângulo de matiz para as temperaturas de ar de secagem de 35, 45, 55 e 70ºC. De acordo com os resultados, há uma tendência de manutenção das características colorimétricas da pimenta dedo de moça vermelha para menores temperaturas do ar de secagem, visto que com o aumento da temperatura do ar de secagem, houve aumento nos índices de luminosidade e tonalidade e da coordenada de saturação. Logo, a temperatura do ar de secagem influencia na qualidade colorimétrica da pimenta dedo de moça vermelha, podendo impactar na análise sensorial e aceitação de mercado.

pdf EFEITO DA TEMPERATURA NA SECAGEM DE AQUÊNIOS DE GIRASSOL

Autores: ANDRADE, L. H. N. D., BRAZ, M. R. S., PAES, J. L.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Teor de água,Helianthus annuus L.,IAC-Iarama

Os aquênios de girassol são colhidos com elevado teor de água, para obter maiores rendimentos e reduzir problemas causados pelo ataque de pássaros e por danos mecânicos. No entanto, esses devem ser submetidos ao processo de secagem para minimizar as perdas no armazenamento. Na secagem artificial a temperatura de secagem é importante, pois pode influenciar na duração do processo. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da temperatura no processo de secagem dos aquênios de girassol (Helianthus annuus L.). O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Produtos Agrícolas da UFRRJ, localizado em Seropédica – RJ. Os aquênios de girassol da cultivar IAC-Iarama com teor de água inicial de 22% (b.s.), foram submetidos ao processo de secagem em estufa de convecção forçada de ar, sob as temperaturas de 35, 40 e 45±3 ºC até atingir o teor de água de equilíbrio (6% b.s.). Observou-se que o teor de água desejado ocorreu em períodos de tempo de 10, 6 e 5 h, para as temperaturas de 35, 40 e 45 ºC, respectivamente. Pode-se concluir que o aumento da temperatura do ar de secagem de 35 para 45 ºC promoveu redução no tempo de secagem.

pdf Efeitos da secagem e do armazenamento na cor das sementes de nabo forrageiro

Autores: JUNIOR, W. N. F., RESENDE, O., SOUSA, K. A. D., BESSA, J. F. V.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Raphanus sativus L.,Semente oleoginosa,Ângulo Hue

O nabo forrageiro é uma importante oleaginosa que pode ser utilizada na fabricação do biodiesel, fazendo seu estudo necessário. Objetivou-se com este trabalho verificar a influência da temperatura de secagem e do tempo de armazenamento na coloração das sementes de nabo forrageiro. O teor de água de armazenamento foi de 0,08 b.s. em estufa com ventilação de ar forçada nas temperaturas de 45, 60, 75, 90 e 105 ºC. Após a secagem as sementes foram armazenadas em papel kraft sob temperatura ambiente por 150 dias. A avaliação da cor das sementes de nabo forrageiro foi realizada pela leitura direta de refletância das coordenadas “L”, “a” e “b”, empregando-se o calorímetro com o sistema Hunter de cor. Com as coordenadas foram calculados os valores de croma "Cr", ângulo de cor hue e a diferença total de cor "∆E". O experimento foi montado segundo o esquema fatorial 5 x 5 (5 temperaturas de secagem e 5 épocas de armazenamento), em delineamento inteiramente casualizado, com 3 repetições. Houve interferência do tempo e da temperatura nas coordenadas “L”, “a”, “b”, para os valores de “∆E“ e “Cr”; e para os valores do ângulo de cor hue apenas a temperatura interferiu na coloração das sementes.

pdf Efeitos da temperatura de armazenamento na qualidade tecnológica de grãos de trigo

Autores: HAEBERLIN, L., NUNES, C. F., JUNIOR, P. R. C. B., MARTENS, S., PARAGINSKI, R. T.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Triticum spp.,germinação ,classificação comercial

O armazenamento de grãos de trigo se faz necessário para sua oferta na entre safra. A temperatura de armazenamento desses grãos é um dos principais fatores que afetam a qualidade final do produto armazenado. Assim, o trabalho objetivou avaliar a classificação comercial dos grãos, peso volumétrico, condutividade elétrica e germinação de grãos de trigo classe pão, cultivar TBIO Sinuelo, armazenado com 13% de umidade nas temperaturas de 15, 25 e 35°C durante 135 dias de armazenamento. Os resultados apresentaram um decréscimo significativo nos percentuais de germinação, onde grãos armazenados a 35°C obtiveram germinação nula aos 45 dias de armazenamento. Houve decréscimo no peso hectolitro, o qual foi significativo para a redução da tipificação nos grãos armazenados a 35°C, que aos 90 dias foram classificados como Fora de Tipo, de acordo com a legislação vigente no Brasil. Ocorreu um acréscimo da condutividade elétrica nas três temperaturas de armazenamento ao longo dos 135 dias, porém aos 90 dias as alterações foram acentuadas na temperatura de 35ºC. Portanto, o resultado desse estudo demonstrou que os grãos de trigo armazenados na temperatura de 15°C mantiveram a qualidade tecnológica durante o período de 135 dias de armazenamento, quando comparado as temperaturas de 25 e 35ºC.

pdf Emprego do método de estufa e aparelho wp4 para determinação da curva de umidade do feijão carioca e sorgo

Autores: GONÇALVES, B. C., SILVA, M. S. E., OLIVEIRA, A. R. D., SIQUEIRA, W. D. C., ABRAHÃO, S. A.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: grãos,grau de umidade,resistividade

O fator mais importante para a conservação e armazenamento de grãos será a determinação do teor de umidade, visto que isso irá influenciar diretamente na preservação de sua qualidade. O objetivo deste trabalho foi determinar a umidade dos grãos usando os métodos e determinação de teor de umidade utilizando o aparelho WP4 (método resistivo) e o método oficial de estufa à 105°C/24h, adotado pelas Regras para Análise de Sementes no Brasil. Foram utilizados grãos de feijão carioca e sorgo, submetidos a 6 diferentes volumes de água, sendo 4,5; 9; 13,5;18;22,5 e 27 ml em 300 g de grãos, e permaneceram num período de 3 dias para homogeneização. Foram feitas 5 repetições, e posteriormente os dados foram submetidos a análise de regressão ajustando-se um modelo. Com os resultados obtidos, verificou-se correlação entre o aparelho WP4 com o método de estufa. Os valores da amostra saturada não foram registrados para os testes com o WP4. O modelo ajustado para expressar a correlação entre o WP4 e o método de estufa foi 0,0035x²+0,4946x+29,478, 1509,3x- 1,836 para o girassol e 0,0003x²+0,1219x+18,698 para o sorgo com r²= 0,9713, r²=0,9956, respectivamente. A umidade inicial não foi considerada, pois apresentava valores discrepantes para plotagem.

pdf Entalpia, entropia e teoria da compensação entalpia-entropia na adsorção de grãos de cártamo (Carthamus tinctorius L.)

Autores: BESSA, J. F. V., RESENDE, O., OLIVEIRA, D. E. C. D.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Equilíbrio higroscópio,Propriedades termodinâmicas,Teor de água

Objetivou-se nesta pesquisa determinar os valores de entalpia e entropia diferenciais e por meio da teoria da compensação qual fenômeno que controla a adsorção dos grãos de cártamo cultivar S-351. O teor de água de equilíbrio do cártamo foi determinado pelo método estático direto, utilizando o equipamento Hygropalm Model Aw 1 para as temperaturas entre 10 e 40 °C e a atividade de água para cada temperatura entre 0,462 a 0,726. Foi utilizado o modelo de Chung-Pfost que obteve melhor ajuste aos dados de equilíbrio higroscópico de grãos de cártamo. Os valores de entalpia e entropia diferencial aumentaram com a redução do teor de água, evidenciando um incremento da energia necessária para a redução do teor de água dos grãos de cártamo. A teoria de compensação entalpia-entropia pode ser satisfatoriamente aplicada ao fenômeno de sorção, sendo o processo de dessorção da água dos grãos de cártamo controlado pela entalpia.

pdf ESTIMATIVA DE PERDAS NA COLHEITA: Adequação da metodologia para plataformas universais modernas

Autores: DELALIBERA, H. C., HIGASHIBARA, L. R., RALISCH, R.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Qualidade experimental,Desvio studentizado,sub-amostra

O desperdício de grãos na colheita é um problema corrente para maioria das culturas anuais, no qual, deve ser dado destaque ao mecanismo de corte e recolhimento das plantas, onde podem ocorrer mais de 80% das perdas. Historicamente, os métodos de avaliação de perdas na colheita mecanizada estão associados a programas de redução destas em nível de produtor. Porém para avaliações técnico-científicas nota-se que a execução experimental pelos métodos tradicionais de estimativa de perdas é onerosa, o que limita o tamanho do experimento, além de que, a variável perda tende a apresentar grande dispersão, fatores que resultam em análises estatísticas não satisfatórias. O objetivo desta proposta é sugerir uma adequação nas metodologias usuais para avaliação de perdas de grãos durante o corte e recolhimento, com foco nas plataformas universais, as quais são utilizadas para colheita de soja, trigo, etc., tendo como base a quantidade de sub-amostras que irão representar as repetições do tratamento, desvinculando-a do tamanho da área amostral, o que torna o procedimento mais adequado às condições das máquinas atuais, facilita a realização do experimento e, utilizando filtros estatísticos para reduzir os erros amostrais, resultando em melhor representatividade das estimativas de perdas para plataformas universais modernas.

pdf ESTUDO DA FORMA E TAMANHO DO FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) PARA AS CULTIVARES ESTILO E PÉROLA, DURANTE A SECAGEM

Autores: MOTA, D. H. D., MARTIN, S., GONTIJO, G. H. C., FAGGION, F., CORREIA, T. P. D. S.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Feijão,Propriedades físicas,Secagem

Objetivou-se neste estudo avaliar forma e tamanho dos grãos de feijão para as cultivares Estilo e Pérola ao longo do processo de secagem. Amostras foram secas a temperaturas de 30, 40 e 50ºC, com umidade média inicial e final (decimal, b.s.) de 0,19 a 0,14 e de 0,20 a 0,14 para as cultivares Estilo e Pérola, respectivamente. Os grãos foram considerados como esferóides sendo definidos: a=maior eixo; b=eixo médio; c=menor eixo; circularidades e esfericidade. Menores contrações sempre foram observadas para a variável “a” e maiores para “c”, onde estas sofreram influência da temperatura de secagem, sendo que o aumento desta promoveu maiores contrações nos três eixos característicos. Outro comportamento observado foi a redução dos valores de circularidade e esfericidade com o avanço da secagem. Conclui-se que para as variáveis “a”, “b” e “c”, a Cultivar Estilo sempre apresentou menores valores em relação a cultivar Pérola, em todas as temperaturas de secagem para um mesmo teor de água. Quanto a esfericidade, menores valores foram observados para a cultivar Estilo em relação a Pérola.

pdf ESTUDO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE E UNITARIA, POROSIDADE E MASSA DE 1000 GRÃOS DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) - CULTIVARES ESTILO E PÉROLA

Autores: MOTA, D. H. D., MARTIN, S., GONTIJO, G. H. C., FAGIOLI, M., ZANATTA, F. L.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Feijão,Propriedades físicas,Secagem

Objetivou-se neste estudo avaliar algumas propriedades físicas de grãos de feijão para as cultivares Estilo e Pérola ao longo da secagem. Amostras foram secas a temperaturas de 30, 40 e 50ºC, com umidade média inicial e final (decimal, b.s.) de 0,19 a 0,14 e de 0,20 a 0,14 para as cultivares Estilo e Pérola, respectivamente. Para determinação da massa específica aparente foi utilizado um copo medidor de 1 litro. A massa específica unitária foi determinada pelo método de deslocamento de líquido. A porosidade foi calculada em função da relação entre a massa específica unitária e da massa específica aparente, e a massa de mil grãos com a contagem de oito repetições de 100 grãos. Neste estudo, ambas as cultivares apresentaram aumento da massa especifica aparente e unitária ao longo da secagem, sendo maiores os valores observados para a cultivar Pérola. A porosidade apresentou redução em seus valores à medida que ocorreu a secagem, sendo menores os valores para a cultivar Pérola. A massa de 1000 grãos reduziu a medida que ocorreu a secagem, onde a cultivar Pérola apresentou maiores resultados, sendo também observado que os maiores valores encontrados foram para a temperatura de secagem de 30ºC, para ambas cultivares.

pdf EXPERIMENTO LABORATORIAL PARA DETERMINAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DO ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO DO CAFÉ SOBRE A QUALIDADE FINAL

Autores: DELFIM, A. F. R., BRáS, P. F. R., BARBOSA, T. P., DORNELA, F., OLIVEIRA, G.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Caracterização,Grãos,Pós-Colheita

Atualmente, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas torrefadoras de café trata-se da manutenção das características sensoriais do grão torrado e moído. A composição química do café cru é responsável pelos atributos sensoriais da bebida, que são formados durante a etapa de pós-colheita; variações nestes componentes acarretam bebidas diferenciadas. No entanto, pouco se sabe, exatamente, sobre quais são os maiores modificadores da qualidade final, levando-se em conta desde a preparação, torra e até mesmo a água utilizada na extração. Com base neste fato, amostras de cafés especiais do sítio Armadillo na região da canastra (Minas Gerais) foram submetidas a diferentes formas de preparo. A partir de ajustes mecânicos, variou-se no experimento diversos parâmetros como: temperatura e tempo de torra, pH e minerais da água de extração, granulometria e umidade dos grãos. O teste sensorial foi realizado às cegas por um juiz Q-Grader qualificado pela SCAA (Specialty Coffee Association of America) e resultou na classificação do nível de influência de cada um dos parâmetros em relação à qualidade do produto final. O tempo e temperatura de torra do café mostraram-se os maiores responsáveis diretos e concluiu-se que o controle de temperatura no processo de torra influencia diretamente a qualidade da bebida final.

pdf FORÇA DE RUPTURA DO EPICARPO DO FRUTO DE MACAÚBA PARA DIFERENTES REGIÕES DE MINAS GERAIS

Autores: GONçALVES, J. D. P., PINTO, F. D. A. D. C., VILLAR, F. M. D. M.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Acrocomia aculeata,biocombustível,projeto de máquinas

Objetivou-se, com o presente trabalho, determinar a força de ruptura do epicarpo do fruto de macaúba oriundo de sete regiões de Minas Gerais. Foram utilizados frutos provenientes do Banco Ativo de Germoplasma da UFV, unidade experimental localizada na cidade de Araponga, Minas Gerais. Para determinação da força de ruptura do epicarpo utilizou-se uma máquina de ensaio universal. Estabeleceu-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Selecionaram-se sete acessos, configurando os tratamentos, com quatro plantas por acesso, configurando as repetições. A ANOVA foi significativa a nível de 1% de probabilidade, evidenciando a influência da região de origem das plantas na força de ruptura. A força de ruptura do epicarpo dos frutos apresentou, em média, variação de 217,40 a 443,76N, correspondente aos acessos da região de Barroso e Mateus Leme, respectivamente. Entender a variação da força ruptura do epicarpo permitirá o desenvolvimento de máquinas de colheita, manuseio, transporte, armazenamento e processamento dos frutos.

pdf Força de ruptura dos frutos de baru (Dipteryx alata Vogel)

Autores: OLIVEIRA, D. E. C. D., RESENDE, O., DEVILLA, I. A., COSTA, L. M., BESSA, J. F. V.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Propriedades mecânicas,Teor de água,Identidade modelos

Neste trabalho objetivou-se verificar a influência do teor de água e da temperatura de secagem nos valores de força de ruptura nos frutos de baru (Dipteryx alata Vogel), submetidos à compressão na posição natural de repouso. Foram utilizados frutos de baru com teores de água variando de 0,333 a 0,053 (decimal b.s.), secos nas temperaturas de 60, 80 e 100 °C e comprimidos uniaxialmente entre duas placas paralelas, na posição natural de repouso. A redução do teor de água ao longo da secagem foi acompanhada pelo método gravimétrico (perda de massa), conhecendo-se o teor de água inicial do produto, até atingir o teor de água final. Concluiu-se que a redução do teor de água eleva a força necessária à ruptura dos frutos de baru, independentemente da temperatura de secagem. As forças de ruptura para as temperaturas de 60 e 100 °C podem ser representadas por um único modelo.

pdf GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MAMONA SUBMETIDAS AO ARMAZENAMENTO EM DIFERENTES TEMPERATURAS

Autores: DRUMOND, A. A. L., ZUCHI, J., COSTA, T. R. D., SOUZA, M. M. V.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Qualidade de sementes,Plântulas normais,Ricinus communis

As sementes oleaginosas possuem menor potencial de armazenamento que as amiláceas, devido à menor estabilidade química dos lipídios em relação ao amido. O ambiente e o tempo de armazenamento podem influenciar na qualidade das sementes armazenadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial germinativo das sementes de mamona de três genótipos armazenadas durante 300 dias em ambientes a 10 e 20ºC. Para avaliar a germinação dos lotes de sementes de cada genótipo (701, 712 e 106) ao longo do armazenamento as amostras foram colocadas em B.O.D a 10 e 20 ºC, em embalagem de polipropileno de baixa densidade, com avaliações aos zero, 60, 120, 180, 240 e 300 dias de armazenamento. Para cada período de avaliação foram realizados testes de germinação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições, em esquema de parcelas sub-subdivididas. O armazenamento das sementes de mamona durante 300 dias, a 10ºC, do genótipo 106, favoreceu a germinação e formação de plântulas normais de mamona. As sementes do genótipo 701 tem sua germinação reduzida quando armazenadas a 10ºC por 300 dias.

pdf INCIDÊNCIA FÚNGICA EM GRÃOS DE SOJA INTACTA EM FUNÇÃO DO CONTROLE COM SISTEMAS DE FUNGICIDAS

Autores: PRADO, P. M. C., RUFFATO, S., BONALDO, S. M., CALEGARI, B. H.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Fusarium sp.,Glycine max,sanidade

As doenças fungicas tem-se tornado uma das maiores preocupações no que diz respeito ao sistema produtivo da soja no Brasil. O controle químico, além da inserção de materiais mais resistentes proporciona a obtenção de grãos de melhor qualidade. Objetivou-se com este estudo avaliar aspectos qualitativos de grãos de soja intacta, em função da aplicação de fungicidas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados e esquema fatorial 5x8, sendo 5 fungicidas e 8 cultivares de soja intacta (IPRO), em três repetições. Foi avaliada a incidência fungica nos grãos pelo método de “blotter test”. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p<0,05) e quando constatado efeito de tratamentos, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As condições climáticas durante a safra e na pré-colheita, podem ter propiciado um microclima favorável para a incidência fungica nos grãos. Os fungos identificados foram: Fusarium sp., Aspergillus sp., Penicillium sp., Rhizopus sp. e Colletotrichum sp. A incidência de Fusarium sp. apresentou valores elevados, acima de 90% para a maioria dos tratamentos, e o Colletotrichum sp. menor infestação. Os Tratamentos que mais inibiram a incidência de fungos foram T1 (Protioconazol + Trifloxistrobina) e T3 (Picoxistrobina + Ciproconazol).

pdf INCIDÊNCIA FUNGICA EM GRÃOS E OS EFEITOS DAS MICOTOXINAS SOBRE A SAÚDE ANIMAL

Autores: VEIGA, N. G. B., RUFFATO, S., VETTORAZZI, G. H. R. T.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Sanidade de grãos,Efeitos micotóxicos,Produção animal

As micotoxinas presentes nos grãos são compostos tóxicos produzidos por fungos, principalmente por Aspergillus spp., Fusarium spp. e Penicillium spp., que podem contaminar os ingredientes que compõem as rações, desde a colheita, transporte, armazenamento e distribuição do mesmo como alimento animal. A ingestão de alimentos que contenham micotoxinas pode causar graves efeitos sobre a saúde animal e humana, sendo considerada assim um ponto de grande importância sanitária, econômica e comercial. Portanto, objetivou-se com este estudo discutir a influência das principais micotoxinas encontradas em cereais e oleaginosas utilizadas na alimentação animal. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na literatura especializada (livros, artigos, teses e dissertações) e principalmente em resultados de trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Pós-colheita da UFMT/Sinop. A incidência elevada de cepas fungicas em grãos essenciais para a alimentação animal pode ocorrer até em casos onde as cultivares foram tratadas com diferentes fungicidas, sendo Fusarium spp., Aspergillus spp. e Penicillium spp encontrados em quase 100% das amostras. O efeito das micotoxinas refletem em quadros patológicos que levam consequentemente a efeitos negativos econômicos e produtivos. Destaca-se que a incidência fúngica observada em grãos produzidos na região norte de Mato Grosso, uma das principais regiões produtoras de grãos é crescente e preocupante.

pdf INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA CINÉTICA DE SECAGEM DE FARINHA INTEGRAL E DESENGORDURADA DA AMÊNDOA DE BARU

Autores: REIS, D. R. D., PORTO, A. G., OENNING-SOARES, E. J., SILVA, F. S. D., PASCUALI, L. C.

Ano da publicação: 2017

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Castanha,Midilli e Kucuk,Page

Vários tipos de sementes têm sido introduzidos como ingrediente em formulações na indústria alimentícia, graças ao grande potencial que as proteínas vegetais apresentam. O fruto do baru (Dipteryx alata), disseminado no bioma cerrado, apresenta em sua castanha um alto valor nutricional. O presente trabalho possui como objetivo determinar a cinética de secagem da farinha integral e desengordurada da amêndoa do baru em diferentes temperaturas. Após a moagem das amêndoas, a farinha resultante foi desengordurada por éter de petróleo. As secagens foram realizadas nas temperaturas de 40, 50 e 60°C. Os dados experimentais foram ajustados aos modelos matemáticos de Page, Henderson e Pabis, Midilli e Kucuk, Thompson e Aproximação da difusão. Os resultados demonstraram notável efeito da temperatura do ar na cinética de secagem da farinha integral e desengordurada da amêndoa do baru. A farinha da amêndoa integral apresentou perdas de umidade mais lentas do que a farinha desengordurada. Os modelos de Midilli e Kucuk e Page foram os que se ajustaram melhor aos dados experimentais. Os valores de difusividade efetiva encontrados variam de 8,02 × 10–10 a 19,90 × 10–10 m2s-1 e a energia de ativação foi de 22,39 e 39,37kJ mol-1 para a amêndoa integral e desengordurada, respectivamente.

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