Autores: ROCHA, L. C. A., MOREIRA, M. C., AMORIM, R. S. S., SILVA, D. D.

Ano da publicação: 2022

ISBN: 978-65-87729-05-3

Palavras-chave: conservação do solo, curva-chave de sedimento; perda de solo.

 Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Compreender a dinâmica hidrossedimentológica dos rios é uma importante ferramenta de gestão de recursos hídricos e conservação dos solos. Em áreas onde não se tem monitoramento, a curva de classificação de sedimentos é amplamente utilizada, uma vez que ao relacionar a vazão e a concentração de sólidos em suspensão, permite a estimativa das perdas de solo da região. Todavia, métricas estatísticas devem ser utilizadas para identificar quais curvas se aproximam da realidade, de modo que este estudo teve como objetivo analisar a melhor abordagem metodológica para o cálculo das curvas de classificação de sedimentos para uma sub-bacia do Rio Araguaia. Utilizando a curva chave de sedimentos, e tendo como base métricas estatísticas como o NSE, PBIAS e o R2 , que são comumente utilizadas em estudos de modelos hidrológicos, verificou-se que quando as curvas são analisadas de forma separada (estação seca da chuvosa), a estação seca apresenta melhores coeficientes estatísticos, entretanto é necessário avaliar a sedimentação principalmente em épocas chuvosas, em que a tendência é que se tenha maiores perdas de solo. Assim, conclui-se que a melhor abordagem é avaliar as curvas considerando todo o conjunto de dados, sem separar em estação seca e chuvosa

Autores: SOUZA, J. L., BOAS, M. A. V., ANDRADE, M. G., VAZ, V., SILVÉRIO, L. I., CARLETTO, A. Y. S.

Ano da publicação: 2022

ISBN: 978-65-87729-05-3

Palavras-chave: Rubus sp, Irrigação por gotejamento, Gráficos de Shewhart

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A avaliação do sistema de irrigação é um processo indispensável para um bom desempenho do sistema de irrigação. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a uniformidade de distribuição de água, com a utilização de gráficos de controle em um sistema de irrigação por gotejamento na produção orgânica de amora preta, no município de Cascavel (PR). O estudo foi realizado em uma propriedade rural localizada a 20 km ao sul da sede de Cascavel. Foram efetivados os testes de uniformidade de distribuição de água no sistema por gotejamento, tendo como base a metodologia proposta por Keller e Karmeli (1975). Com as amostras coletadas, foram calculados os coeficientes de uniformidade de Christiansen (CUC); coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD); coeficiente de uniformidade estatístico (CUE); coeficiente de uniformidade de Hart (CUH). Em seguida, foram confeccionados os gráficos de controle de Shewhart para os coeficientes de irrigação. As análises dos gráficos de controle Shewhart para os coeficientes de uniformidade de irrigação demonstraram-se eficientes no acompanhamento temporal da variabilidade dos dados em campo.

Autores: RADTKE, D., DUARTE, R. T., AREJANO, L. M., BARTZ, R. M., KLUG, C. S., QUADRO, M. S.

Ano da publicação: 2022

ISBN: 978-65-87729-05-3

Palavras-chave: estiagens, chuva, planejamento agrícola.

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A região Sul do Brasil tem enfrentado períodos de estiagem na última década, afetando de forma significativa a produção agrícola e, consequentemente, a economia. Para a realização do estudo foram utilizados dados pluviométricos de estações agroclimatológicas da cidade, que pertencem ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA). Os dados de produção agrícola em toneladas (t) e produtividade (kg/ha) foram obtidos através de dados disponibilizados pelo Instituto Brasilero de Geografia e Estatística (IBGE), sendo coletados dados referentes ao período de cultivo referente à soja, sendo de Outubro a Janeiro. Em seguida os dados receberam tratamento estatístico, que se deu por meio de tabelas e gráficos no software Microsoft Office Excel. Com isso, o objetivo deste trabalho é analisar os dias sem precipitação, além da produção e produtividade anual da soja no município. Desta forma, é possível obter uma média dos dias sem precipitação, e que a produção durante o período analisado teve um aumento significativo. Concluímos que a precipitação é um fator que interfere na produtividade.

Autores: PALARETTI, L. F., VIANA, J. S., GONZALES, R. A. N., GUERREIRO, J. R., FRANCO, G. N., DALRI, A. B.

Ano da publicação: 2022

ISBN: 978-65-87729-05-3

Palavras-chave: Arachis hypogaea L., plantio, manejo hídrico.

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Em regiões tropicais, a época de semeadura do amendoim é determinada pelas condições edafoclimáticas e se divide em duas safras anuais. Compreender os efeitos que as épocas de semeadura e condições hídricas de água no solo podem exercer nas plantas, é de fundamental importância para o desenvolvimento de estratégias de manejo. Diante disso, objetivou-se avaliar o comportamento produtivo do amendoim granoleico submetido a diferentes épocas de semeaduras e regimes hídricos de irrigação. Realizou-se um experimento em blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 2, com três épocas de semeaduras, 25/10/21, 09/11/21 e 23/11/21 e dois regimes hídricos, irrigado e sequeiro. Aos 70 DAS foi determinada a massa fresca aérea e na colheita, aos 125 DAS, 120 DAS e 133 DAS para ES1, ES2 e ES3, foi determinado o número de vagens, peso de 100 grãos, massa seca da raiz e da parte aérea, a produtividade e uso eficiente de água. Os dados obtidos foram testados quanto à normalidade dos erros e homogeneidade de variância, sendo submetidos à análise de variância pelo teste F (p<0,05). As épocas de semeadura reduzem a matéria fresca aérea em 351,11% e 266,66% para as condições hídricas, irrigado e sequeiro, respectivamente. A maior produtividade, de 6.055,10 kg ha-1 , ocorreu na primeira época de semeadura com reposição de água de 100% da ETc.

Autores: ROCHA, L. C. A., MOREIRA, M. C., BARROS, M. R. G., AMORIM, R. S. S., SILVA, D. D.

Ano da publicação: 2022

ISBN: 978-65-87729-05-3

Palavras-chave: erosão; modelagem; wepp

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A erosão do solo impacta negativamente o setor agrícola, acarretando em áreas impróprias para o cultivo. A modelagem, tornou-se uma ferramenta indispensável para estimativas de diversos fatores, dentre eles a perda de solo. Com essas estimativas, é possível serem traçada estratégias a fim de mitigar os possíveis fatores que possam contribuir para tal erosão. Dentre os modelos consolidados tem-se o WEPP (Water Erosion Prediction Project), e a nível de bacia hidrográfica o GeoWEEP, essas duas interfaces vem se mostrando eficiente como ferramenta que auxilia na gestão da bacia hidrográfica em diversos países. Assim, o objetivo deste trabalho foi predizer a perda de solo para a sub-bacia do rio Jenipapo, e assim averiguar se as perdas estão toleráveis de acordo com a literatura. A menor perda de solo, foram estimadas para áreas mais planas, onde existe a presença de vegetação natural não florestal. Com essa breve análise, foi obtido um valor de 0,47 t ha-1 ano-1 . O GeoWEPP mostrou-se uma ferramenta importante para auxiliar na estimativa de perda de solo, sendo assim possível traçar estratégias a partir dos dados obtidos.

Autores: BACK, A. J., NURNBERG, M.

Ano da publicação: 2022

ISBN: 978-65-87729-05-3

Palavras-chave: Chuvas intensas; hietograma; drenagem

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Existem diversos modelos de hietogramas indicados para representar a distribuição temporal da chuva. O presente trabalho avaliou a influência dos diferentes modelos de hietograma na estimativa da vazão máxima do hidrograma para a bacia do Rio Criciúma. Foram aplicadas oito metodologias de distribuição temporal e adotados os períodos de retorno de 25, 50 e 100 anos. A chuva efetiva foi determinada pelo método SCS adotando CN igual a 82 e os hidrogramas foram gerados com o modelo HAC-HMS. Os resultados apontaram diferenças de até 30% na vazão máxima em relação ao método de Huff 4º quartil e Huff 1º quartil. Os resultados mais críticos foram obtidos com as metodologias dos Blocos Alternados, Huff 3º e 4º quartil. Com os métodos de Huff 2º quartil e os métodos Triangular e Sifalda foram obtidos valores semelhantes. Os resultados mostraram que diferentes métodos de distribuição temporal das chuvas podem trazer diferenças significativas ao hidrograma, o que demonstra ser fundamental um estudo de qual método utilizar, tendo em vista a distribuição temporal a ser usada.

Autores: DORNELES, A. B., FRANCETTO, T. R., GROHS, M., AONO, E. Y.

Ano da publicação: 2022

ISBN: 978-65-87729-05-3

Palavras-chave: : descompactação, física do solo, planossolo.

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Em solos de terras baixas existe a presença de camadas subsuperficiais compactadas, que restringem o desenvolvimento das raízes de culturas de sequeiro. Nesse sentido, o objetivo foi determinar o efeito da escarificação, associado a implantação de uma cobertura de solo na entressafra, sobre a resistência à penetração. O experimento foi conduzido na entressafra de 2021/22, composto pela interação de três fatores, sendo eles: preparo do solo, cobertura do solo e por diferentes camadas do solo. A escarificação foi realizada com um escarificador de cinco hastes parabólicas. A semeadura das plantas de cobertura foi em linha. Aos 41 dias após a dessecação da área, foi determinada a umidade gravimétrica, juntamente com a resistência à penetração do solo. Esta apresentou influência estatística dos fatores de forma isolada e nas interações múltiplas, não havendo significância na interação tripla. A escarificação juntamente com a cobertura do solo reduziram em 42,95 % os valores. Em todas as camadas estudadas, exceto na camada de 0,00 a 0,05 m, houve redução da resistência a penetração com o manejo da escarificação. No qual as culturas do azevém solteiro e em consórcio com trevo persa tiveram o melhor desempenho em reduzir essa variável.