Autores: RADTKE, D., DUARTE R. T., AREJANO, L. M., BARTZ, R. M., KLUG, C. S., QUADRO, M. S.
Ano da publicação: 2022
ISSN: 2358-582X
Palavras-chave: cereal, chuva, produtividade.
Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)
No município de Santa Vitória do Palmar a produção de milho é importante para os produtores locais. Com isso, o objetivo deste trabalho é analisar os dias sem precipitação (mm) e correlacionar com a produção (t) e a produtividade (kg/ha) anual de milho. Para a realização do estudo foram utilizados dados pluviométricos de estações agroclimatológicas da cidade, referente aos meses de Julho a Dezembro dos anos de 2004 a 2020, que pertencem ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA). Já os dados de produção agrícola em toneladas (t) e produtividade (kg/ha) foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seguida os dados receberam tratamento estatístico, que se deu por meio de tabelas e gráficos no software Microsoft Office Excel. Através da análise dos dados, obteve-se que os anos de 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020 foram os anos em que apresentaram a maior produtividade, ficando em torno de 1800 (kg/ha). Sendo assim, conclui-se que a produtividade e produção são diretamente influenciadas pelo volume de precipitação.
Autores: FERREIRA, A. M., PARIZI, A. R. C., CHUQUEL, M. D. L., SEGABINAZZI, E. M., SOUSA, T. C. S.
Palavras-chave: produtividade da água, rendimento, lâminas de irrigação.
Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a produtividade da água para a produção de grãos em duas cultivares de milho irrigado. O trabalho foi conduzido à campo, no ano agrícola 2020/21 abrangendo os meses de outubro/2020 a maio/2021 no município de Alegrete-RS. O delineamento experimental utilizado para as duas cultivares de milho foi inteiramente casualizado, contendo cinco tratamentos de irrigação (0, 50, 75, 100, 120% da ETc) contendo três repetições cada. Ao fim do experimento foram analisados os componentes agronômicos de produção da cultura e posteriormente obteve-se o estudo da produtividade da água. Os resultados encontrados mostraram que com o incremento das lâminas de irrigação ocorreu um decréscimo linear na produtividade da água, sendo o maior valor encontrado na menor lâmina de reposição de 50% da ETc, correspondendo com a maior produtividade de grãos em ambas as cultivares de milho estudadas.
Autores: ARAUJO, L. B. M., PINTO, M. A. B., CAMPOS, A. D. S., PARFITT, J. M. B., FARIA, L. C., TIMM, L. C.
Palavras-chave: irrigação, balanço hídrico, Zea Mays L.
O objetivo deste estudo foi avaliar a produtividade da água total e a produtividade da água de irrigação para a cultura do milho cultivado no sistema sulco-camalhão em terras baixas. O estudo foi desenvolvido em uma área de 23,7 ha nas safras 2020/21 e 2021/22. A partir dos totais de precipitação e irrigação ocorridos no ciclo da cultura foi analisado o uso da água utilizando os indicadores de produtividade da água (WPTotal) e produtividade da água baseada na lâmina de irrigação (WPIrrig). Os resultados mostraram que a safra 2021/22 foi a que teve maior WPTotal 2,51 kg m-3 devido ao menor volume de precipitação para uma produtividade maior do que o obtido na safra 2020/21. Em contrapartida, a WPIrrig foi semelhante nas duas safras estudadas (6,24 e 6,89 kg m-3 ) devido o volume irrigado ter sido o mesmo. Conclui-se que os valores de produtividade da água WPTotal e WPIrrig são variáveis em função da distribuição local das precipitações.
Autores: KURY, A. G., MACHADO, B. L. R., BREDOW, J. A., OLIVEIRA, Z. B., KNIES, A. E.
Palavras-chave: glycine max, manejo de irrigação, rendimento
O objetivo deste estudo foi avaliar a produtividade de três cultivares de soja sob dois regimes hídricos na safra 2021-22, no município de Cachoeira do Sul – Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido na área da Estação Experimental da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, com semeadura no dia 29 de novembro, em delineamento experimental de blocos ao acaso no esquema fatorial (3x2), com 4 repetições. O fator A constituiu de três cultivares: i) BMX Raio IPRO, ii) BMX Zeus IPRO e iii) BMX Garra IPRO e, o fator B dos regimes hídricos: i) com irrigação e ii) sem irrigação. A produtividade foi realizada a partir da colheita de todas as plantas de 4 m2 e o peso total dos grãos por parcela foram corrigidos para umidade de 13% e extrapolados para kg ha-1. As cultivares Raio e Zeus apresentaram produtividades similares sob irrigação 5082,15 kg ha-1 e a cultivar Zeus apresentou a maior produtividade na área de sequeiro com 3232,0 kg ha-1 seguida da cultivar com Garra 2496,0 kg ha-1. Conclui-se que a utilização da irrigação suplementar na safra 2021-22 foi essencial para manutenção da umidade do solo em níveis adequados à cultura da soja, incrementando a produtividade em 48 % em comparação as cultivares no sequeiro.
Autores: SANTOS, J. N., OLIVEIRA, J. L. P., JÚNIOR, M. R. B., TURCO, J. E. P., FILHO, A. L. B., FURLANI, C. E. A.
Palavras-chave: produtividade; declividades e exposições; superfícies.
O milho é uma cultura de grande importância econômica e social, gerando centenas de empregos, no entanto, a média de produtividade nacional ainda é relativamente baixa. Desse modo necessita-se de estudos que esclareça os fatores que contribuem para a produtividade deficitária. Dessa forma objetivou-se avaliar a produtividade do milho em diferentes superfícies, em função da declividade do terreno e exposição aos raios solares incidentes nas plantas. Foram instaladas estruturas que simulam superfícies com exposições aos raios solares (norte e sul) e declividades (0, 10, 30 e 50%), com 10,5 m2 (3,5 m x 3,0 m. Foram mensuradas a radiação solar global; temperatura e umidade relativa do ar; velocidade do vento e a precipitação pluviométrica e a evapotranspiração de referência (ETo). Foi determinada a produção do milho em kg ha-1 . A maior produtividade das plantas foi quando expostas ao norte e com 30% de declividade do terreno.
Autores: SILVA, Y. K. L., SANTOS, J. N., OLIVEIRA, J. L. P., SILVA, T. R. G., GUERKE, G. C., FILHO, A. C.
Palavras-chave: nabo forrageiro, escarificador, germinação.
O uso de sistemas sustentáveis tem contribuído para maximização dos recursos e a produtividade agrícola. Nesse contexto o uso de plantas de cobertura pode reduzir a germinação, biomassa e o banco de sementes de plantas espontâneas no solo. Objetivou-se avaliar a o efeito supressivo de plantas de cobertura do solo sobre plantas espontâneas em sistemas primários de preparo de solo. O esquema experimental foi parcelas subdivididas com cinco sistemas primários de preparo de solo na parcela (P1 – grade aradora; P2 – arado de discos; P3 – enxada rotativa; P4 – plantio direto; P5 – escarificador) e cinco tipos de coberturas nas subparcelas (S1 – braquiária (Urochloa ruziziensis); S2 – nabo forrageiro (Raphanus sativus), S3 – crotalária (Crotalaria juncea), S4 – milheto (Pennisetum glaucum) e um tratamento com S5 – escarificação mecânica sem cobertura do solo). A frequência, a densidade e a abundância de plantas espontâneas foram menores após o cultivo de nabo forrageiro mostrando ser a espécie com maior potencial de supressão de plantas espontâneas.
Autores: SUÉLEN C.R. SILVEIRA, S. C. R., TEIXEIRA-GANDRA, C. F. A., DAMÉ, R. C. F., MENDES, C. S., MEIRA, J.
Palavras-chave: séries Temporais, teste não paramétrico, Mann-Kendall
A energia solar também como fonte de energia renovável requer um conhecimento maior acerca da sua variabilidade. Nesse sentido objetivou-se analisar prováveis tendências nas séries totais mensais de radiação solar e da insolação observados à superfície, no período de 1980 a 2021, para a localidade de Pelotas/RS. Os dados foram obtidos da Estação Agroclimatológica de Pelotas/RS no período de 1980 a 2021. A análise da tendência das séries temporais foi realizada através do teste não paramétrico de MannKendall. O referido teste considera a presença de uma tendência estatisticamente significativa usando o valor da estatística Z para testar a hipótese nula, ou seja, não há tendência. Os resultados mostraram que houve tendência significativa decrescente em 75% dos meses da série de Radiação Solar, enquanto para a série de Insolação, 33% dos meses apresentaram tendência significativa crescente, para um nível de significância de 5%.
Autores: SOUZA J. L., BOAS M. A. V., ANDRADE M. G., LOPES A. R., MERCANTE, E., VAZ, V.
Palavras-chave: Rubus sp, Irrigação por gotejamento, Coeficientes de uniformidade.
A eficiência de aplicação de água no cultivo da amora preta faz-se necessária no período de escassez de chuva. Sendo que, a avaliação do sistema de irrigação é um processo indispensável para um bom desempenho do sistema de irrigação. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a uniformidade de distribuição de água em um sistema de irrigação por gotejamento na produção orgânica de amora preta, no município de Cascavel (PR). O estudo foi realizado em uma propriedade rural localizada a 20 km ao sul da sede do munícipio de Cascavel. Foram efetivados os testes de uniformidade de distribuição de água no sistema por gotejamento, tendo como base a metodologia proposta por Keller e Karmeli (1975). Com as amostras coletadas, foram calculados os coeficientes de uniformidade de Christiansen (CUC); coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD); coeficiente de uniformidade estatístico (CUE); coeficiente de uniformidade de Hart (CUH). Os resultados das análises dos coeficientes de CUC, CUD, CUE e CUH evidenciaram classificações, como razoável, bom, razoável, bom, respectivamente.
Autores: SOARES, F. C., DURAN, C. B., AMARAL, N. M., RUSSI, J. L., LIRA, P. R., ABREU, G. T., DURAN, C. B.
Palavras-chave: Chrysanthemum paludosum, flores ornamentais, reuso de água.
O estudo do déficit hídrico em culturas, bem como a utilização de água residuária é de suma importância, visto que a água é um recurso em escassez. O presente estudo teve como objetivo estudar o crescimento da margaridinha sob diferentes doses de irrigação com água residuária. O estudo foi implantado em casa de vegetação, na área experimental do curso de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Pampa – Campus Alegrete/RS. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, bifatorial (doses de irrigação X concentrações de água residuária da suinocultura). Foram 3 doses de irrigação (100%, 70% e 30% da capacidade de vaso) e 5 concentrações de efluente: 100% Efluente, 50% Efluente + 50% H2O, 100% H2O, 25% Efluente+ 75% H2O e 75% Efluente + 25% H2O. Cada concentração foi constituída por quatro repetições. Foram avaliados semanalmente: diâmetro de caule, número de nós, número de folhas e área foliar. As melhores respostas da planta ocorreram para lâminas em torno de 70% da CV. As plantas submetidas às irrigações com concentrações de efluente apresentaram os melhores desempenhos. Conclui-se que o uso de água residuária na irrigação proporcionou maior desenvolvimento para a cultura em estudo.
