Autores: DOURADO, V. C., FERREIRA, G. M. S., BORGES, R. C., BEUTER, C. H., M. H. D.
Ano da publicação: 2021
ISBN: 978-65-87729-03-9
Palavras-chave: irrigação, sensores de umidade, arduíno
Área: Energia na Agricultura (EAG)
Com a automação no sistema de irrigação alimentado por energia solar, torna-se possível obter uma irrigação sustentável, tanto na utilização da água, que será otimizada de acordo com a real necessidade da cultura, quanto no consumo de energia elétrica, pois toda energia necessária é proveniente das placas fotovoltaicas. Determinar o teor de água no solo é considerado uma ferramenta importante no manejo da irrigação, em destaque na agricultura de pequeno porte. Atualmente, existem diversos métodos para a determinação da umidade do solo, entre eles encontram-se os sensores de umidade, capazes de aferir leituras instantaneamente, todavia, faz-se necessário passar por calibrações para indicar o real valor de umidade. Assim, objetivou-se com este trabalho a calibração de 3 sensores de umidade resistivos HL-69, de baixo custo, em Latossolo vermelho para utilização no sistema automatizado utilizando Arduino. Após relacionar as leituras dos sensores com o teor de água no solo, determinado pelo método gravimétrico, foi constatado que os sensores resistivos apresentam curvas diferentes, necessitando de calibração individual.
Autores: INOCÊNCIO, T. O., CRUZ, F. A. O., PAES, J. L., MOREIRA, M. M. S., ALVES, L. F., SILVA, V. A.
Palavras-chave: biodigestor anaeróbio; análise de imagem; tracker
O biodigestor anaeróbio de bancada, permite o estudo da ampla diversidade de biomassa, em conjunto com parâmetros que influenciam no potencial de produção de biogás. Para determinação, com exatidão, do volume de biogás produzido, é imprescindível que o instrumento ou técnica de medida, forneça valores de comprimento com a maior precisão possível. Em consequência disto, objetivou-se com este trabalho, avaliar a utilização de um método digital, para determinação do deslocamento vertical do biodigestor anaeróbio de bancada, modelo indiano. Esse método baseou-se na análise de registros fotográficos, através do software livre Tracker®, que permitiu medir, com maior precisão, o comprimento final atingido pelo gasômetro, em consequência do volume de biogás produzido em seu interior. Através do método digital foi possível observar a minimização do erro de paralaxe, presente no método analógico de leitura, que se utiliza de régua graduada. O método também forneceu valores mais confiáveis, do deslocamento vertical do gasômetro, em casos onde o mesmo, sofre inclinações devido o sistema flutuante adotado pelo modelo.
Autores: ALMEIDA, A. A., MARADINI, P. S., SOUSA, I. P., ROSA, A. P.
Palavras-chave: aquecimento de efluentes, energia solar, suinocultura
A suinocultura movimenta a economia brasileira de maneira significativa, entretanto, é uma atividade de elevado potencial poluidor. Dentre os métodos de tratamento dos efluentes produzidos destaca-se a digestão anaeróbia, uma vez que além de tratar o resíduo, ainda proporciona a geração do biogás, um subproduto de alto valor agregado, por ser uma fonte renovável de energia. A digestão anaeróbia é influenciada pelas condições climáticas locais, de modo que variações de temperatura podem interferir na eficiência do tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a potencialização da produção de biogás em biodigestores lagoa coberta por meio do aquecimento de dejetos suínos a partir da recuperação de energia solar. A área de estudo foi uma suinocultura em Teixeiras-MG. O sistema foi desenvolvido por meio de modelagem e simulação utilizando o software Energy-Plus. O estudo demonstrou que a instalação de 7 painéis solares promoveria a elevação da temperatura do efluente de 23 para 30 ºC, produzindo 782 m³d-1 de biogás, um aumento de 52,1 m³ d-1 em relação ao cenário sem aquecimento. Conclui-se que o emprego da energia solar é uma alternativa relevante para otimizar a produção de biogás.