Autores: BERTINATTO, R., SCHLOSSER, J. F., BERTOLLO, G. M., HERZOG, D., CASALI, L., BORSATTO, H. G.
Ano da publicação: 2020
Nome do livro: A Engenharia Agrícola no desenvolvimento bioenergético
ISBN: 978-65-87729-02-2
Corpo editorial: Prof. Dr. Alexandre Barcellos Dalri, Prof. Dr. Luiz Fabiano Palaretti, Profa. Dra. Teresa Cristina Tarlé Pissarra
Palavras-chave: contaminantes, corrosão, biometano
Área: Energia na Agricultura (EAG)
Apesar do aumento da implantação de biodigestores nas propriedades rurais nos últimos anos, ainda são escassos os trabalhos sobre o comportamento da utilização do biogás nos motores, o seu desgaste e durabilidade. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da utilização do biogás filtrado na contaminação e degradação do óleo lubrificante do motor, através da análise do óleo lubrificante. Amostras de biogás e óleo lubrificante foram coletadas e analisadas a cada 75 horas máquina (hM) de utilização de um motor ottolizado, durante 525 hM de funcionamento. Foram analisados viscosidade cinemática a 100°C e espectrometria por infravermelho no óleo lubrificante. Através da análise exploratória dos dados foram comparados os resultados das análises de biogás e do óleo lubrificante buscando correlação entre a quantidade de contaminantes presentes no biogás e a absorção pelo óleo lubrificante, principalmente o gás sulfídrico. Os resultados obtidos apontam que dentre os aditivos, somente o magnésio teve variação além do limite preconizado. Outra relação observada foi entre a alta concentração de gás sulfídrico no biogás e o aumento da concentração de sulfatos no óleo lubrificante, apresentando resultados superiores ao encontrado na bibliografia após as 450 hM de utilização.
Autores: ABREU, R. O., BORGES, R. C., RODRIGUES, K. Y. R., DOURADO, V. C., FERREIRA, G. M. S., FOGAÇA, R. C.
Palavras-chave: Eficiência no uso da energia, modelo de otimização, modalidade tarifária
O conhecimento do mecanismo tarifário em que a unidade consumidora se enquadra é fundamental na obtenção de estratégias que possam minimizar os impactos financeiros causados pela má escolha da modalidade ou demanda contratadas. A troca de modalidade tarifária ou apenas a atualização da demanda contratada podem ser uma medida de otimização energética visando eliminar ociosidades e ultrapassagens de demanda, evitando desperdício financeiro em uma empresa ou instituição. Assim, é preciso realizar um levantamento técnico do consumo de energia local periodicamente. O presente trabalho foi realizado na Universidade Federal de Rondonópolis – UFR, onde o fornecimento de energia é feito em tensão primária (13,8 kV) enquadrado no subgrupo A4 e de modalidade tarifária verde. O objetivo desse trabalho foi desenvolver uma ferramenta para ajudar as unidades consumidoras de alta tensão enquadradas no grupo A, obter dados para auxiliar na escolha das melhores demandas e modalidade tarifária a serem contratadas, a fim de conseguir um menor custo anual com energia elétrica. Para elaboração de tal ferramenta foi utilizado o software Microsoft Excel.
Autores: CÂNDIDO, D., STEINMETZ, R., ANTES, F. G., SILVA, J. F. F., TEIXEIRA, E. G., KUNZ, A.
Palavras-chave: Digestão anaeróbia, Sazonalidade; Tratamento de efluente suíno
A alta demanda de proteína animal tornou o Brasil um dos maiores produtores de carne suína do mundo, necessitando de mudanças no manejo dos efluentes com o incremento de boas práticas de uso agrícola e/ou tratamento de efluente deste processo, como a digestão anaeróbia. A região Sul do Brasil, concentra a maior parcela da produção suína, além de ser uma região com características climáticas muito bem definidas. O objetivo deste estudo foi avaliar a produtividade de biogás em reatores BLC (Biodigestor de Lagoa Coberta) e CSTR (do inglês Continuous Stirred-tank Reactor) em escala plena considerando-se os efeitos de sazonalidade climática e característica do dejeto. O experimento foi conduzindo em uma unidade produtora de leitões (UPL). Dois reatores do tipo BLC com volume de 2500 m³ cada, sem controle de temperatura e um digestor CSTR com 700 m³ com controle de temperatura e agitação, em condições mesofílicas (37°C). Os resultados obtidos mostraram que houve queda de produtividade de biogás entre os meses de frio e calor de 18% em reatores modelo BLC, enquanto o reator CSTR não teve queda significativa de rendimento e produtividade de biogás em função da temperatura externa, e sim da variação do volume de alimentação.