Autores: CALDEIRA, R. V., SEGATTO, C., REDONDO, M. F., BERTOSSI, B. A., MUNIZ, M. H., SILVEIRA, L. D.
Ano da publicação: 2020
ISSN: 2358-582X
Palavras-chave: Glycine Max (L.) Merrill, regulagem, mecanização
Área: Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA)
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo. Os maiores ganhos deve-se a qualidade em todas as operações, inclusive na colheita, na qual ocorre a maior quantidade de perdas. Dessas perdas, a maioria está relacionada a regulagens das máquinas, principalmente na plataforma. Esse trabalho objetivou monitorar a rotação do molinete e a velocidade de deslocamento, em relação com as perdas da plataforma. A cada oito minutos de colheita eram monitorados todos os indicadores avaliados: rotação do molinete, velocidade de deslocamento e as perdas da plataforma, estas eram quantificadas através de aros lançados durante o deslocamento da colhedora, de modo que dois aros ficaram dispostos fora do traçado dos rodados dianteiros da colhedora (esquerda e direita) e dois foram lançados entre os rodados (meio), todos os grãos e vagens que ficaram abaixo dos aros foram coletados. Os dados foram analisados por meio do Minitab, a averiguação da normalidade dos dados foi realizada pelo o teste de Anderson-Darling. Posteriormente foi realizada análise de correlação Não houve correlação significativa para as variáveis velocidades, rotação do molinete e perdas na plataforma.
Autores: ZAMPIROLI, R., RINALDI, P. C. N., CARNEIRO, D. C. S., ALVARENGA, C. B.
Palavras-chave: ergonomia, posto de operação, ponto de referência do assento
A exposição ao elevado nível de ruído proporciona fadiga, diminuição da atenção na operação, podendo ser causador de acidentes. Diante do exposto, objetivou-se quantificar os níveis de ruído emitido por uma colhedora autopropelida de café em diferentes velocidades de trabalho e rotações do cilindro derriçador. O experimento foi conduzido em área comercial na região de Monte Carmelo, Minas Gerais. Para a medição do ruído utilizou-se um medidor de pressão sonora, decibelímetro portátil. Os dados foram coletados em duas condições; em relação ao ponto de referência do assento e em torno do operador no posto de operação. Foram observados maiores ruídos na posição esquerda e quanto maior a velocidade de trabalho maior o ruído. Na rotação de 800 rpm, com o incremento da velocidade também aumentou-se o ruído, o que não foi observado nas rotações de 900 e 1.000 rpm. Através desses resultados, é evidenciada a necessidade da utilização de protetores auriculares, devido ao excedente da quantidade de dB’s permitido em relação às horas trabalhadas.
Autores: CORREIA, T. P. S., LINS, M. R. S., CORDEIRO, W. M. T. F., LOPES, A. G. C., SOUZA, I. D., SIMÃO, K. S.
Palavras-chave: máquinas agrícolas, ergonomia, segurança do trabalho
As condições de trabalho com máquinas agrícolas, incluindo ruídos, são fatores determinantes para a produtividade, saúde e qualidade de vida do operador. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar os níveis de ruídos no posto de operação de diferentes tratores agrícolas, determinando a máxima exposição diária permissível para seus operadores conforme norma regulamentadora vigente no Brasil. O ensaio foi realizado no Laboratório de mecanização agrícola da Universidade de Brasília. Foram utilizados cinco tratores das classes de potência I, II, III e IV. O nível de ruído (Nr) emitido pelos tratores foi determinado conforme NBR 9999, sendo utilizado um decibelímetro Instrutherm DEC-350. Os dados foram coletados nas condições de 1500, 1800, 2000 e 2200 rpm no motor de cada trator, sendo realizadas quatro repetições com 10 leituras de NR cada. Os dados obtidos foram confrontados com a NR15. Somente tratores classe IV, independentemente das rotações estudadas, e tratores classe III a 1500 rpm, apresentaram Nr inferiores a 85 dB e máxima exposição diária permissível superior a oito horas pela NR15.
Autores: BAESSO, M. M., ROSA, R. G., SILVA, E. A., SILVA, T. R., MODOLO, A. J., BATISTA, K. V.
Palavras-chave: Ergonomia, frequência, ISO 2361
Os tratores, em geral, produzem vibrações de baixa frequência, que são transmitidas para o posto do operador, culminando em problemas de saúde. Portanto, devem ser eliminadas, ou reduzidas, tanto quanto possível. Partido desse pressuposto, objetivou-se avaliar os níveis de vibração transmitida ao operador emitidos por diferentes modelos de tratores agrícolas em condições de campo agrícola. O ensaio foi realizador com sete tratores de diferentes modelos e potências. Os tratores estudados apresentaram, em geral, níveis de vibração superiores aos estabelecidos por International Standard Organization (ISO) 2631 (1978 e 1997) para 8 horas de trabalho diário, variando entre 5 e 10 Hz.
Autores: PINTO, A. A., LOPES, A., CAMARA, F. T., LIMA, L. P.
Palavras-chave: biocombustível, ensaio de trator, material particulado
Objetivou-se avaliar a opacidade da fumaça de um trator agrícola em função do tipo de biodiesel e da proporção de biodiesel no diesel. O trabalho foi conduzido em área do Laboratório de Biocombustíveis e Ensaios de Máquinas Agrícolas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, esquema fatorial 8 x 7, com três repetições, totalizando 168 observações. As combinações dos fatores foram oito tipos de biodiesel e sete proporções de mistura de biodiesel no diesel. O trator utilizado foi da marca Valtra, modelo BM100, 4X2 com tração dianteira auxiliar, 74 kW (100 cv) a 2.300 rpm no motor. A opacidade diferiu estatisticamente no tipo de biodiesel, sendo o menor valor com o uso de biodiesel etílico de soja (0,97 m-1). O aumento da proporção de biodiesel no diesel reduziu a opacidade, com B100 obtendo menor valor (0,76 m-1). A opacidade da fumaça varia conforme o tipo de biodiesel utilizado, com o biodiesel de soja tendo menor opacidade. A adição de biodiesel no diesel reduz 49% da opacidade da fumaça entre B0 e B100.
Autores: ANGELO, E. P., VOLTARELLI, M. A., PAIXÃO, C. S. S., GAZZOLA, J., FRANCETTO, T. R.
Palavras-chave: Arachis hypogaea L., Dosador de sementes, Run charts
A correta distribuição longitudinal das sementes no solo é de fundamental para alcançar um bom estande de plantas. Entretanto, a distribuição só ocorre se os discos alveolares acomodar bem as sementes. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho monitorar o comportamento da variabilidade dos parâmetros lineares das sementes de uma variedade de amendoim. O trabalho foi conduzido no laboratório de Física da Universidade Federal de São Carlos, Campus Lagoa do Sino – Buri/SP. Foram aferidas 1000 sementes de uma variedade de amendoim para a análise do controle estatístico de processo (CEP) utilizando run charts. Os valores padrões dos parâmetros das sementes apontaram um padrão de aleatoriedade para a largura e a espessura da semente. No entanto, o comprimento da semente possui um comportamento não aleatório caracterizado pelo padrão de agrupamento. Esse padrão retrata a importância dos estudos do comprimento das sementes para a elaboração de projetos de máquinas agrícolas.
Autores: BONATO, L. F. T., FRANCISCO FAGGION, F., CORREIA, T. P. S., FRANZ, C. A. B., TRIACCA, P. L.
Palavras-chave: colhedora; colheitadeira; eficiência
A velocidade de colheita da cultura do milho é importante para que a operação alcance bom rendimento e as perdas de grãos sejam reduzidas. O objetivo do trabalho foi avaliar as perdas de grãos na colheita mecanizada de milho em função da velocidade operacional. Para realizar o presente trabalho foram selecionadas cinco velocidades de deslocamento da máquina (4; 4,5; 5; 5,5 e 6 km h-1). O experimento foi realizado na Fazenda Querência, situada no município de Cristalina, GO. Foi utilizada uma colhedora de grãos automotriz da marca Case, modelo Axial-Flow 7230, ano 2016 equipada com plataforma de corte para colheita de milho modelo Bocuda 8170, de oito metros (16 linhas afastadas em 0,5 m). A área da lavoura foi dividida em parcelas, com delineamento inteiramente casualizado. Antes de iniciar a coleta das amostras foram realizadas amostragens em toda a área para determinar as perdas de grãos em pré colheita (perda natural), sem a interferência da máquina. Posteriormente foram coletadas as amostras das perdas de grãos na plataforma de corte e total (após sistema de trilha e limpeza) nos diferentes tratamentos. Para cada velocidade foram realizadas 4 repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. As perdas na plataforma não variaram com a velocidade de colheita. As perdas nos mecanismos internos aumentaram para limites fora dos toleráveis após a velocidade de deslocamento ultrapassar 5,5 km h-1. A velocidade de 6,0 km h-1 ocasionou maiores perdas econômicas. De acordo com os resultados, para minimizar as perdas de grãos de milho durante o processo de colheita, é recomendado colher em velocidades de até 5,5 km h-1.
Autores: BERTOSSI, B. A., SEGATTO, C., REDONDO, M. F., CALDEIRA, R. V., MUNIZ, M. H., SILVEIRA, L. D.
Palavras-chave: Colhedoras, grãos e vagens, plataforma de corte
A cultura da soja é de extrema importância comercial no Brasil e se caracteriza pelo uso intenso da mecanização durante a operação de colheita, para que os níveis de perdas sejam mantidos dentro de padrões aceitáveis, esta operação deve ser realizada com monitoramento e qualidade. Sabendo que as maiores perdas na colheita estão relacionadas à plataforma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a velocidade de deslocamento e a rotação do molinete, em relação com as perdas da plataforma. Foram avaliadas três colhedoras distintas, sendo elas a John Deere 1470, John Deere S430 e New Holland TC5070. O delineamento experimental seguiu os padrões estabelecidos pelo controle estatístico de processo. Foram monitoradas a rotação do molinete, velocidade de deslocamento e as perdas da plataforma, estas eram coletadas através de aros lançados em pontos pré-determinados, a cada oito minutos. Foram coletados todos os grãos e vagens presentes na região dos aros, após a passagem da colhedora. Os dados foram analisados por meio de representação tridimensional. Não houve correlação significativa para as variáveis de velocidade, rotação do molinete e perdas na plataforma.
Autores: ORMOND, A. T. S., VOLTARELLI, M. A., SANTOS, A. F., CHAVES, L. H., SILVA, N. L.
Palavras-chave: Controle de qualidade, Processo, Produtividade
Em função da grande importância da cultura da soja para a economia nacional, o controle de todas as etapas de produção devem ser criteriosamente checadas, com o intuito de evitar perdas de produtividade e consequentemente gerar maior lucro ao produtor. Dessa forma o trabalho teve como objetivo avaliar as perdas de produtividade da colheita da soja na velocidade de 4, 5 e 6 km h-1 e condições normais de colheita na propriedade. O experimento foi realizado a aproximadamente 20 km do município de Alta Floresta Mato Grosso. Foram coletados 45 amostras, 15 para cada velocidade, a coleta foi realizada em uma área de 2 m2 com 0,22 m x 9,10 m, também foram avaliados alturas de plantas, alturas de inserção de primeira vagem, e produtividade média da área do experimento. Para análise dos dados foi utilizado software Minitab 2018 confeccionando as cartas de controle para a avaliação de possíveis falhas no processo de colheita. Os resultados demonstraram que a menor velocidade obteve menores perdas, a velocidade 4, 5 e 6 apresentaram uma perda média de 53,9 kg ha-1 , 65,9 kg ha-1 e 79,6 kg ha-1 , respectivamente. Porém em todas as velocidades analisadas não houveram pontos fora dos limites superior e inferior de controle. Indicando que o processo de colheita se encontra estável na propriedade.
Autores: BRUNETTO, L. R., ORMOND, A. T. S., SILVA, N. L., CHAVES, L. H., SANTOS, A. F., FRANCO, A. A. N.
Palavras-chave: colhedora, caracol, draper, perdas
O arroz é dos grãos mais consumidos no mundo, principalmente em nosso país, no qual, além de grande consumidor é grande produtor, o êxito do mesmo caminha lado a lado com sucesso na colheita, contudo em função de novas tecnologias nas colhedoras de grãos o trabalho teve como objetivo avaliar as perdas durante o processo de colheita mecanizada do arroz sequeiro, com dois tipos de colhedoras operando com as regulagens indicadas pelo fabricante e com dois sistemas de alimentação diferentes, Draper e Caracol. As avaliações foram realizadas em uma propriedade localizada no médio norte de Mato Grosso, safra 2018/2019. Foram avaliadas 2 colhedoras por meio de delineamento inteiramente casualizado, no qual foram coletadas 12 amostras para cada. Os resultados foram avaliados por meio do controle estatístico de processo, utilizando-se as cartas de controle de valores individuais sendo constatado que a colhedora Massey Ferguson 9790 (Draper) apresentou-se maior eficiência na colheita de grãos com perdas inferiores comparada com a New Holland TC 59 (Caracol), e ainda apresentou dados mais estáveis nas cartas de controle, onde foi possível observar maior qualidade de operação.
Autores: DONAIRE, L. O., CORTEZ, J. W.
Palavras-chave: mecanização agrícola, colhedora, fluxo de massa
Sendo a velocidade um dos principais fatores que podem influenciar no índice de perdas após a passagem da colhedora de grãos. Objetivou-se determinar as perdas na colheita mecanizada do milho safrinha sob diferentes velocidades de trabalho da colhedora. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com 5 velocidades V1 = 5 km h-1, V2 = 6 km h-1, V3 = 7 km h-1, V4 = 8 km h-1, V5 = 9 km h-1 e 4 repetições. Foram utilizados três tamanhos de armação de coleta com área interna de 1, 2 e 3 m² e determinou-se, a massa seca, porcentagem de cobertura vegetal e fluxo de massa da colhedora. Verificou-se que a velocidade de deslocamento influenciou nas perdas e que houve coeficiente de variação alto para os três tamanhos de armação de coleta. O fluxo de alimentação da colhedora aumenta com o incremento da velocidade e o contrário ocorre com as perdas.
Autores: BARBOZA, T. O. C., ALVES, R. S., CHIODEROLI, C. A., MENDES, L. A., ESCARELA, V. A. C., CRUZ, P. H. S. G.
Palavras-chave: Cana-de-açúcar, colhedora, controle estatístico
Com a alta demanda da produção de cana-de-açúcar associada as novas tecnologias em máquinas, é indispensável o estudo das máquinas em seu ambiente de trabalho visando aumentar a produtividade e diminuir as perdas nas lavouras de cana-de-açúcar, associando com isso melhores velocidades operacionais. Diante disso, o intuito desse trabalho foi avaliar a variável perdas: lasca, pedaço solto e rebolo repicado em kg ha-1, em função de diferentes velocidades operacionais. O trabalho foi desenvolvido em área agrícola localizada no município de União de Minas – MG, no mês de outubro, em solo de textura argilosa, cultivar CTC 4, em canavial de primeiro corte. Para classificar as perdas foram adotados os parâmetros: lasca, pedaço solto e rebolo repicado. O controle estatístico de processo (CEP) é eficiente no processo de gerenciamento de colheita, sendo que a variável rebolo repicado foi a responsável por demonstrar os maiores valores de perdas em Kg ha-1 , sendo a velocidade de 2 km h-1 a que proporcionou menores valores de perdas na colheita mecanizada.
Autores: KULLMANN, S. E., BISOGNIN, B. P., DIAS, V. O.
Palavras-chave: mecanização agrícola, colhedora axial, Oriza sativa, L.
Dada a elevada quantidade de grãos perdidos anualmente na colheita de grãos mecanizada e a dificuldade de aferição das perdas na cultura do arroz irrigado, conduziu-se um experimento com o objetivo de avaliar o efeito da velocidade de colheita e de diferentes tamanhos de amostra para a avaliação das perdas pelos mecanismos internos de uma colhedora. O experimento foi conduzido em área de cultivo comercial da cultura na cidade de Alegrete/RS e foi utilizada uma colhedora com plataforma flexível e sistema de trilha axial. Os tratamentos foram compostos da combinação de quatro velocidades de colheita (1,0, 2,0, 3,0 e 4,0 km h-1) com seis tamanhos amostrais (6,6, 13,2, 19,8, 26,4, 33,0 e 39,6 m2) em delineamento blocos ao acaso com três repetições. Verificou-se um aumento linear nas perdas em função da velocidade e que é possível reduzir o tamanho de amostra sem comprometer os resultados obtidos.
Autores: SOUZA, J. F., COSTA, A. G., XAVIER JÚNIOR, A. P. C., BARBOZA, G. M., OLIVEIRA, J. M.
Palavras-chave: Perfilômetro de hastes, área mobilizada do solo, enxada rotativa
O preparo do solo tem grande influência sobre a produtividade e qualidade final do produto. Há uma tendência mundial direcionada ao número de preparos do solo como alternativa de minimizar os danos ao ambiente provocados pelo uso irracional das máquinas agrícolas. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a variação do perfil mobilizado de um solo planossolo hidromórfico cinzento submetido a diferentes tipos de preparo visando o cultivo de hortaliças. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e quatro tratamentos definidos por diferentes operações de preparo de solo. A partir das mensurações do perfil do solo com o uso de um perfilômetro de hastes, foram obtidos os índices de profundidade do sulco, empolamento do solo e rugosidade do solo. Diante dos resultados encontrados, tendo como base os fatores de profundidade do sulco, empolamento do solo, o índice de rugosidade e o uso racional das máquinas agrícolas, recomendou-se para o cultivo de hortaliças nas condições deste experimento, o preparo realizado com uma aração, uma escarificação, duas passadas de grade e uma passada de enxada rotativa.
Autores: CAMARGO, G. Z., FIORESE, D. A., SILVA, A. C. A., BENDER, A. R. K.
Palavras-chave: Largura de aplicação, distribuidor de sólidos, regulagens
A melhoria do perfil transversal de aplicação de sólidos a lanço pode ser obtida em função do formato e da posição das aletas sobre o disco centrífugo. O objetivo do trabalho foi avaliar três tamanhos de aletas e combinações entre elas na aplicação de fertilizante mineral granulado. Os tratamentos consistiram em utilizar aletas originais com formato curvado e 180 mm de comprimento, aletas alternativas de 250 e 390 mm retangulares, e ainda a combinação entre elas. Como critério de seleção, utilizou-se do coeficiente de variação atrelado a maiores larguras de distribuição. Os resultados indicaram que as aletas de 250 mm permitiram largura de 19 metros com CV de 15,6%. As aletas de 390 mm ou a combinação destas com as de 250 mm, proporcionaram melhoria do perfil transversal de distribuição bem como aumento da largura efetiva. As aletas originais e que são mais curtas, possuem amplitude de apenas 1 m (15 a 16 m) com CV abaixo de 20% e mostrou os piores resultados.
Autores: OLIVEIRA, M. B., ZABOT, G. L., KURY, A. G., MICHEL, J. R. C., SCHMITZ, W. F., TRES, M. V.
Palavras-chave: Canola, produtividade, indicação de cultivo
A canola é uma planta oleaginosa com grande aplicabilidade na indústria alimentícia e na produção de biocombustíveis. Embora apresenta ampla aplicabilidade, alguns fatores limitam sua produtividade, como é o caso da época de semeadura. Com base nisto, o trabalho teve como objetivo avaliar a produção de grãos e biomassa de dois híbridos de canola cultivados em três épocas de semeadura submetidos a colheita direta e corte-enleiramento. O trabalho foi realizado em Cachoeira do Sul/RS, onde foram cultivados os híbridos de canola Hyola 575 e Hyola 433 em três épocas de semeadura tardia, submetidos a colheita direta com dessecação e corte-enleiramento, onde foi avaliado a produção de grãos e a produção de biomassa da cultura. Foi observado baixa produtividade da cultura nas épocas de semeadura investigadas, sendo que a época 1 foi a mais produtiva para o híbrido Hyola 433 e a época 2 para o híbrido Hyola 575. Para a produção de biomassa a primeira época de cultivo foi a que apresentou melhores resultados. Quanto ao sistema de colheita, o corte-enleiramento reduziu em 28,66% as perdas. Conclui-se que épocas tardias não são indicadas para o cultivo de canola e a colheita por corte-enleiramento reduz significativamente as perdas.
Autores: CASAGRANDE, R., YANO, E. H., SHINKAI, A. L. F., ROSABONI, V. M., MAGALHAES, A. R., MOREIRA, A. A.
Palavras-chave: plantio direto, preparo reduzido, cultivo mínimo
Objetivou-se avaliar as características produtivas do milho, em sistema de manejo do solo contínuo e alternado para estabelecimento do plantio direto. O experimento foi instalado na FEPE, da FE/UNESP, em Selvíria- MS, utilizando delineamento estatístico blocos ao acaso com seis manejos do solo (6,5 anos) de cultivo mínimo (CM), preparo reduzido (PR), sistema plantio direto (SPD) com haste e disco, sendo ambos contínuos e CM alternado com SPD e vice-versa entre as safras de verão e inverno, ambos com 4 repetições. Independentemente dos manejos do solo serem contínuo e/ou intercalado entre CM e SPD, não diferenciaram no estabelecimento da população final, diâmetro de caule, altura de inserção da 1ª espiga e planta, quantidade de espigas por ha, massa de 1000 grãos e produtividade de grãos. O PR continuo e a alternância entre CM seguido de SPD em sistema integrado interferiram com aumento na produtividade de grãos pela maior de emissão de espigas por planta, bem como esta capacidade está condicionada às características produtivas da cultura e ao tempo de condução dos manejos do solo serem dependente das condições edafoclimáticas, para estabelecimento do plantio direto na região de Cerrado.
Autores: YANO, E. H., MAGALHAES, A. R., ROSABONI, V. M., MAIOLI, B. M., PARO, J. V., MOREIRA, A. A.
Palavras-chave: cultivo do solo contínuo, plantio direto, “Terceira caixa”
Objetivou-se avaliar as características produtivas da soja, em sistema de cultivo solteiro e consorciado do milho com Panicum maximum cv. Miyagi semeado pela “Terceira Caixa” sobre em sistemas de manejo do continuo e alternado. O experimento foi instalado na FEPE, da FE/UNESP, em Selvíria-MS, utilizando um delineamento estatístico foi de blocos ao acaso com seis manejos do solo (8,0 anos) de cultivo mínimo (CM), preparo reduzido foi substituído pela escarificação à 0,20m, sistema plantio direto (SPD) com haste e disco, sendo ambos contínuos e CM alternado com SPD e vice-versa, nas safras (verão e inverno), e dois sistemas integrados de produção agropecuário- SIPA (com e sem) e 4 repetições. As práticas de manejo do solo e SIPA interferiram significativamente na MS do consorcio (milho+capim), população final, diâmetro de caule, altura de planta, n° de vagens/planta e produtividade de grãos. O elevado acumulo de MS do consorcio proporcionou maior estabilidade de plantas, altura de planta, emissão de vagens/planta e consequentemente produtividade de grãos de soja. Para regiões que apresentam déficit hídrico recomenda-se o SIPA pelos benefícios da palhada e permeabilidade do sistema radicular do capim em profundidade assegurar a produtividade de grãos, independentemente de os manejos de solo serem continuo e/ou alternado.
Autores: RAMOS, A. C., MELO, I. S., MOREIRA, M. M. S., DURÃO, S. M. O., COSTA, A. G., OLIVEIRA, M. V. M.
Palavras-chave: Automação, colorimetria, pós-colheita
A automação visando a separação dos frutos de café, com desenvolvimento de uma esteira seletora automática no pós-colheita, pode possibilitar uma classificação mais eficiente, e menos onerosa quando comparada a outras tecnologias comumente utilizadas por produtores. O objetivo do trabalho foi apresentar um projeto conceitual de uma esteira seletora automatizada a partir de um sensor de cor, que seja capaz de selecionar de forma precisa e contínua os frutos de café de acordo com seu grau de maturação. Uma matriz morfológica foi criada, de modo a obter soluções para o desenvolvimento da estrutura e mecanismos da esteira. A partir destas soluções, foi gerado o projeto conceitual da máquina utilizando o CAD 3D SolidWorks. Além do mais, foi desenvolvido um algoritmo para ser implementado em uma placa microcontroladora Arduino Uno, visando a aquisição do sinal de um sensor de cor e a tomada de decisão sobre o destino do fruto na esteira em função da cor associada a maturação. Espera-se que a partir deste projeto conceitual possa-se gerar um protótipo de uma esteira seletora de café de baixo custo, eficaz e financeiramente acessível a pequenos cafeicultores.
Autores: RICCI, C. E. N., OLIVEIRA, M. V. M.
Palavras-chave: hortaliça, plântula, desbaste
Tem-se o conhecimento de que o desbaste de cenouras no cultivo de hortaliças é complexo e na maioria dos casos demorado, demanda muita mão de obra e é uma atividade insalubre para o trabalhador. Objetivou-se conceber um projeto virtual de uma máquina que executasse o raleio da cenoura (Daucus Carota L. subsp. sativus) e que a mesma fosse leve, simples e de fácil manuseio, de forma a isentar o trabalhador rural do esforço necessário para a execução da atividade do desbaste. Para a elaboração do protótipo virtual foi feito um modelo virtual utilizando o software da plataforma CAD (Computer Aided Design) SolidWorks® 2008. Os resultados obtidos demonstram que a criação de uma desbastadora de cenoura se torna uma opção viável para canteiros de menor porte, contemplando os pequenos produtores e a agricultura familiar.
