Publicações

As informações apresentadas são de total responsabilidade dos autores.

Carregando...

Pasta Engenharia de Água e Solo (EAS)

Documentos

pdf DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO CAFEEIRO CONILON SOB DÉFICIT HÍDRICO CONTROLADO ASSOCIADO AO SECAMENTO PARCIAL ALTERNADO

Autores: COMÉRIO, O. B., RIOS, L. P., BONOMO, R., SOUZA, J. M., PARTELLI, F. L., EFFEGEM, C.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Coffea canephora, déficit controlado, uso de água

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O Estado do Espírito Santo possui destaque na cafeicultura, onde predomina a produção da espécie Coffea canephora, representando cerca de 76% da produção nacional. A irrigação promove o incremento e garantia da produção, sendo assim, nota-se a importância do uso eficiente da água. Portanto, objetivou-se avaliar o desenvolvimento vegetativo do Cafeeiro Conilon sob gotejamento subsuperficial, com déficit hídrico controlado associado ao secamento parcial alternado do sistema radicular, no município de São Mateus-ES. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas com seis tratamentos (lâmina total; subsuperfícial com lâmina total; subsuperfícial em ambos lados com lâmina total; subsuperfícial alternando os lados com déficit hídrico; subsuperfícial com déficit hídrico; não irrigado) e três genótipos (LB1; Bamburral; Verdinho), dado o manejo da irrigação realizado por meio de sensores IRRIGAS. Os tratamentos subsuperfíciais com déficit hídrico controlado e sem alternância de lados não foram prejudiciais ao desenvolvimento do cafeeiro.

pdf DIAGNOSE FOLIAR DE POTÁSSIO EM CULTIVARES DE CANA-DE-AÇÚCAR SOB IRRIGAÇÃO SUBTERRÂNEA: FOLHA +1 E FOLHA +3

Autores: ALVES, T. L., BARBOSA, J. A., DALRI, A. B., CRUZ, M. C. P., REZENDE, B. N.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: análise foliar, fertirrigação, Saccharum spp.

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O potássio é essencial em quase todos os processos de crescimento de uma planta durante seu ciclo de vida, sendo de grande importância na nutrição das plantas e para cana-de-açúcar, ele é o elemento mais exigido. O objetivo desse trabalho foi avaliar a diferença do estado nutricional de cultivares de cana de açúcar sob irrigação subterrânea por meio da coleta da folha+1 e folha+3. O experimento consistiu em três fatores de manejo de irrigação e cinco cultivares de cana-de-açúcar. Os manejos foram definido e suplementar, deficitária e sequeiro. As cultivares de cana-de-açúcar estudadas foram: CTC4, IAC3046, IAC1099, IAC5000 e RB8515. As doses de adubos aplicadas foram 180 kg ha-1 de N, 240 kg ha-1 de K2O, 90 kg ha-1 de P2O5 e 45 kg ha-1 de S. Nos tratamentos irrigados, as aplicações de N, K2O, P2O5 e S foram realizadas via água de irrigação. Foram coletadas 102 amostras de folhas +3 e 102 amostras da folhas +1, sendo que cada amostra foi constituída de 6 folhas coletadas aletoriamente em cada parcela. De um modo geral, pode-se afirmar que o regimes de irrigação (50% e 100% da Etc) não alteram as concentrações de potássio na folha +3 e +1 e a concentração de potássio da folhas +1 e +3 foram maiores no regime de sequeiro.

pdf DIÂMETROS DE COLMOS DE CAPIM SUDÃO SUBMETIDO A DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL

Autores: MEZZOMO, W., FERREIRA, L. D., PEITER, M. X., ROBAINA, A. D., KIRCHNER, J. H., TORRES, R. R.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: BRS Estribo, excesso hídrico, déficit hídrico

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

As pastagens cultivadas representam a melhor alternativa para suprir a demanda de nutrientes dos animais em pastejo, aumentando o ganho de peso diário e melhorando a eficiência do sistema produtivo. Para manter a qualidade forrageira em períodos com precipitação irregular, a irrigação suplementar é uma alternativa para assegurar a produção durante o ano todo, porém, se faz necessário conhecer a resposta da cultura quando irrigada. O objetivo deste estudo foi avaliar os diâmetros de colmos do capim sudão sob diferentes lâminas de irrigação (0, 25, 50, 75, 100 e 125% da Evapotranspiração de referência (ETo)), sob três cortes de uniformização (50, 80 e 110 dias após a semeadura). O trabalho foi realizado no município de Santa Maria, RS, a semeadura foi realizada em novembro de cada ano (2015 e 2016), sendo coletada três amostras de plantas de meio metro linear por parcela, aos 50, 80 e 110 dias após a semeadura. Houve diferença estatisticamente significativa para os distintos tratamentos, sendo os menores diâmetros de colmos observados nos tratamentos testemunhas e os maiores no tratamento com a lâmina de irrigação com 100% da ETo, com decréscimo das variáveis no tratamento com a lâmina de irrigação de 125% da ETo.

pdf DINÂMICA DE NUTRIENTES NO SISTEMA SOLO-PLANTA SOB CULTIVO DE SOJA (Glycine max L.) NA PRESENÇA DE POLÍMEROS ORGÂNICOS

Autores: CARNEIRO, M. L., MARCANDALLI, L. H., QUEIROZ, B. M., PIEDADE, S. M. S., MIRANDA, J. H.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: dinâmica de nutrientes, soja, polímeros

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A soja é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, sendo a principal cultura do agronegócio brasileiro. Nesse sentido, a fim de explorar os potenciais produtivos dos cultivos, sem aumentar fronteiras agrícolas, houve uma crescente demanda por novas tecnologias para incremento de produtividade, como os polímeros absorventes. Assim, a presente pesquisa tem como objetivo avaliar a dinâmica de macro e micronutrientes, no sistema solo-planta (soja), na presença do polímero orgânico UPDT (United Phosphorus Drought Technology). Para tal, foram coletadas amostras de solo, solução de solo e de conteúdo foliar e realizadas análises químicas, permitindo determinar a concentração dos seguintes nutrientes: cobre e zinco. Dessa forma, mediante análises estatística, avaliou-se a influência do UPDT na dinâmica e/ou retenção dos nutrientes zinco e cobre no sistema Solo-Planta (soja), comprovando que a utilização do polímero superabsorvente favoreceu a retenção da solução de solo, tornando-a mais disponível às plantas ao longo do tempo, dessa forma, reduzindo a lixiviação dos nutrientes e aumentando a economia de aplicação de água.

pdf EFEITO DE ÁGUA RESIDUÁRIA NO CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DA Crotalaria spectabilis

Autores: SILVA, E. P. F. S., FRANÇA, C. L., PEDROSA, E. M. R., SILVA, E. F. F., FIGUERÊDO, D. K. C., VICENTE, T. F. S.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: produção, águas tratadas, leguminosas

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A utilização de recursos como as águas residuárias tratadas e plantas nitrificadoras vêm trazendo grande benefício econômico e ambiental, podendo ser usadas na agricultura, para disponibilizar ao solo nutrientes e umidade. Através disto, se objetivou avaliar o crescimento e produtividade no cultivo de Crotalaria spectabilis irrigada com água residuária. O estudo foi conduzido em casa de vegetação na UFRPE Campus Recife. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em fatorial 4 (águas residuárias) x 4 (inoculação) com quatro repetições, totalizando 64 parcelas. Cada parcela correspondeu a um vazo com duas plantas e foi contabilizado ao final do experimento a produção e crescimento da C. spectabilis. Por fim os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis (P<0,05), havendo diferença significativa apenas ao avaliar os tratamentos de forma isolada, em que a adubação por sulfato de amônio favoreceu a produtividade, representada pela massa fresca, da C. spectabilis. As águas residuárias de forma isolada e em interação com a inoculação não favoreceram a produtividade nem o crescimento de C. Spectabilis.

pdf EFEITO DE ÁGUAS RESIDUAIS E INOCULAÇÃO NA NODULAÇÃO DA Crotalaria spectabilis

Autores: SILVA, E. P. F. S., FRANÇA, C. L., PEDROSA, E. M. R., FIGUERÊDO, D. K. C., VICENTE, T. F. S., SANTOS, C. E. R. S.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: irrigação, nitrogênio, leguminosas

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A disponibilidade de nitrogênio para produção agrícola, a partir de plantas da família Fabaceae, reduz significativamente o uso de insumos agrícolas, trazendo vantagens econômicas para a produção. Nesse contexto, objetiva-se avaliar a nodulação da Crotalaria spectabilis com o uso de inoculação e águas residuais. O experimento foi realizado em estufa na UFRPE, no município de Recife-PE. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em fatorial 4 × 4 com quatro repetições, totalizando 64 parcelas. Dentre os tratamentos, 4 foram de irrigação (esgoto tratado a 50%, 75% e 100% e água de abastecimento) e 4 de inoculação. Os resultados foram obtidos a partir da quantificação do número de nódulos coletados das raízes de cada parcela. A partir do teste de Kruskal-Wallis (P<0,05), destacou-se uma diferença significativa apenas no fator águas residuais, de forma individualizada, entre os tratamentos com esgoto tratado à 100% e água de abastecimento. Por fim, observa-se que a cultura da C. spectabilis irrigada com águas residuais é uma excelente alternativa para promover a disponibilidade de nitrogênio absorvível pelas plantas.

pdf EFEITO DO ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS SOBRE O RENDIMENTO DA CULTURA DA SOJA COM SUPLEMENTAÇÃO HÍDRICA

Autores: WOLFFENBÜTTEL, S., GOMES, J. I. T., MICHEL, J. R. C., JANNER, I. F., MACHADO, R. T., KNIES, A. E.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Glycine max, espaçamento entrelinhas, arranjo espacial

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A mudança de espaçamento entrelinhas, reflete na competição intraespecífica das plantas por luz, água e nutrientes. Considerando que tivemos várias mudanças nas características morfofisiológicas das plantas/cultivares e as diferentes condições ambientais dos cultivos, são necessários estudos atualizados neste sentido. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico da soja em função da influência da utilização de diferentes espaçamentos entre linhas, com e sem a utilização de suplementação hídrica. O experimento foi realizado à campo. O delineamento experimental utilizado foi o bi fatorial em faixas com quatro repetições, sendo o fator A constituído por quatro espaçamentos entrelinhas (25, 50, 50x25 e 75 cm) e, o fator D por dois manejos de irrigação (irrigado-CSH e não irrigado-SSH), a cultivar semeada foi Nidera 6909.. O tratamento que resultou em maior produtividade foi o espaçamento entre linhas de 25 cm CSH com 94,23 sc ha-1. O espaçamento de 25 cm SSH também resultou em produtividade superior sobre todos os outros tratamentos SSH. Dessa forma o trabalho demonstra que o espaçamento de 25cm tem potencial para auxiliar os produtores rurais a alcançar melhores resultados em suas lavouras.

pdf EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA NA PRODUÇÃO DA PIMENTEIRA ARDIDA

Autores: VIANA, J. S., NERY, N. M., PALARETTI, L. F., FARIA, R. T., DALRI, A. B.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Capsium baccatum, Irrigação por gotejamento, Produtividade

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A pimenta (Capsicum baccatum), é uma das mais consumidas no Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás. Um dos fatores que tem favorecido maiores respostas em produtividade da pimenteira dedo de moça são as coberturas do solo atreladas ao manejo da irrigação. O objetivo no presente trabalho foi avaliar a influência da eficiência do uso da água na produtividade da pimenteira ardida dedo de moça em Jaboticabal - SP. O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Câmpus de Jaboticabal. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com cinco tratamentos e sete repetições. Foram avaliados a eficiência do uso da água e produtividade total da pimenteira. Maior eficiência o uso da água (2,29 kg.m-3) e produtividade (22,75 kg.ha-1) foram obtidas para a cobertura usando-se mulching na cor branca. Isso pode ser explicado pela menor perda de água por evaporação e maior amplitude térmica ocasionado pela cobertura. O uso de mulching na cor branca é uma boa alternativa ao produtor de pimenta dedo de moça, pois tem influência direta na EUA (2,29 kg m-3 água) garantindo maior produtividade (22,75 t.ha-1).

pdf EQUAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA DE PROJEÇÕES FUTURAS DE PRECIPITAÇÕES PARA ALAGOINHAS, BARRA E BARREIRAS, BAHIA

Autores: SILVA, F. B., TAGLIAFERRE, C., GONÇALVES, L. J., ROCHA, F. A., BARRETO, L. G. S.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: chuvas-intensas, hidrologia, projeções futuras

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O presente trabalho teve como objetivo ajustar e comparar os parâmetros (K, a, b e c) da equação de intensidade-duração-frequência para precipitações pluviais máximas de três localidades do estado da Bahia, considerando projeções futuras de 2020 a 2050. Para esse estudo utilizou-se uma série histórica com projeções futuras de dados pluviométricos disponíveis no banco de informações BDMEP vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. De posse dos dados foi realizada o preenchimento de falhas e correção dos dados. As chuvas máximas de um dia foram desagregadas em duração de 5; 10; 15; 20; 30; 60; 360; e 1.440 minutos e estimadas as chuvas máximas através de modelos probabilísticos para cada duração e período de retorno de 5; 10; 20; 50 e 100 anos. Em seguida, fez-se o ajuste dos parâmetros (K, a, b e c) através do emprego de regressão não linear com uso do programa estatístico SAEG. As equações de Intensidade-Duração-Frequência apresentaram bons ajustes, com r2 superior a 0,95. O parâmetro K mostra que os maiores valores ocorrem em locais em que as precipitações são mais elevadas, ocorrendo comportamento contrário para o parâmetro a. A comparação das intensidades estimadas com as observadas por meio da equação linear evidencia que os modelos apresentam um bom ajuste.

pdf ESTERILIZADOR UV EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO VISANDO REÚSO AGRÍCOLA

Autores: VOLTOLINI, L. C., GARAY, D. F. A., SOUZA, C. F.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: efluente doméstico, radiação ultravioleta, agricultura

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O lançamento inadequado de esgoto sanitário, além de permitir a transmissão de doenças, gera poluição nos cursos d’água comprometendo seus múltiplos usos como fonte de abastecimento, irrigação, reúso e recreação. O tratamento do esgoto doméstico passa a ser uma alternativa de água e nutrientes no cultivo agrícola, devendo atender aos critérios estabelecidos pela legislação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a carga patogênica do efluente tratado, proveniente de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), antes e após a aplicação da desinfecção ultravioleta, visando o reúso agrícola. Foram realizadas amostragens semanais antes e depois da desinfecção ultravioleta (A/UV e D/UV) para caracterização do pH, turbidez, condutividade elétrica (CE), oxigênio dissolvido (OD), carbono orgânico total (COT), coliformes totais (CT) e termotolerantes (CTermo), bem como nitrogênio total (NT). Entre o efluente bruto e os outros pontos amostrados A/UV e D/UV, apresentaram diferenças significativas: pH, CE, OD, turbidez e NT. Para COT não houve diferença entre os pontos A/UV e D/UV. CT e CTermo se diferenciaram entre todos os pontos amostrados.

pdf ESTIMATIVA DA EVAPORÇÃO DO TANQUE CLASSE “A” EM AMBIENTE PROTEGIO POR MEIO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

Autores: SANTOS, P. A. B., CARVALHO, L. G., JARDIM, G. F., TEIXEIRA, T. H. B., SCHWERZ, F., BAPTISTA, V. B. S.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Ambiente Protegido, Aprendizagem de Maquina, Variáveis Meteorológicas

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Os dados de evaporação do tanque Classe “A” podem ser um aliado no manejo da irrigação de forma correta, entretanto sua instalação pode requerer um investimento inicial inviável a alguns agricultores. Dessa forma, objetivou-se com o presente estudo avaliar a capacidade preditiva da rede neurais artificiais (RNA) em estimar a evaporação do tanque Classe “A” em embiente protegido por meio de diferentes combinações de variáveis meteorológicas. A RNA foi implentada pelo WEKA e foram utilizados duas diferentes configurações da rede (RNA1 e RNA2). Os dados de entrada foram temperatura máxima (Tmax), mínima (Tmin) e média (Tmed) do ar, além da umidade relativa máxima (URmax), mínima (URmin) e média (URmed) do ar. Os dados de entrada foram arranjados em 3 configurações distintas (C1, C2 e C3). A RNA foi capaz de estimar a evaporação de forma confiável em todas as situações avaliadas, entretanto o arranjo C2 (com Tmax, Tmin e Tmed) combinado com a configuração da rede RNA2 (com Number of training epochs igual a 1000 e duas camadas de neurônios, a primeira camada com 5 e segunda com 3) resultou nos melhores índices estatísticos.

pdf ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA COM BASE EM MODELOS DE TEMPERATURA E RADIAÇÃO SOLAR

Autores: LIMA, E. F., PETRY, M. T., MARTINS, J. D., SILVA, C. M., NETTO, J. F., TONETTO, F.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: evapotranspiração de referência, temperatura, radiação solar

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O objetivo desse estudo foi avaliar o desempenho de vários métodos de estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) baseados na temperatura do ar e radiação solar, para o Planalto Superior do RS. Quatro modelos de estimativa de ETo baseados na temperatura e radiação solar foram comparados com o método de Penman-Monteith (ETo-PM) utilizando dados meteorológicos de uma estação automática localizada em Passo Fundo, RS, para o período de 2007-2020. O desempenho dos diferentes modelos foi avaliado versus o ETo-PM através de regressão linear, para a obtenção do coeficiente de determinação (R²), índice de concordância (d), índice de confiança (c) e o erro médio absoluto (MAE). Os resultados mostraram que os modelos baseados na radiação (Makkink, Turc, Jensen-Heise e Priestley-Taylor) apresentaram um melhor ajuste ao ETo-PM (R² ≥ 0,87; d ≥ 0,73; c = 0,68; 0,93; 0,93 e 0,80; MAE = 1,52; 0,40; 0,58 e 1,04 mm dia-1), comparado aos modelos baseados na temperatura do ar. Entretanto, em substituição ao método ETo-PM, recomendamos o método de Hagreaves-Samani, o qual necessita apenas de dados de temperatura para a estimativa da ETo, por ser essa variável de fácil medida e amplamente difundida.

pdf ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA POR DIFERENTES MÉTODOS PARA PERÍODOS COM E SEM PRECIPITAÇÃO PLUVIAL

Autores: VILLA, B., PETRY, M. T., MARTINS, J. D., TONETTO, F., SILVA, C. M., NETTO. J. F.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: evapotranspiração de referência, precipitação, métodos

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O objetivo deste estudo foi determinar a precisão de vários métodos em estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) em períodos com e sem precipitação, para a região de Bagé, RS. Os dados foram coletados em estação meteorológica convencional, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), para o período compreendido entre 1990 e 2007. Os dados foram agrupados em períodos com (1669 dias) e sem (3654 dias) precipitação. Onze métodos foram comparados ao método padrão da FAO Penman-Monteih (PM-ETo) através da regressão linear simples, com a determinação do R². Indicadores estatísticos como o coeficiente de correlação de Pearson (r), o índice de Camargo e Sentelhas (c) e o erro médio absoluto (MAE) também foram usados. Os métodos que se destacaram foram Jensen-Haise, Hargreaves-Samani e Turc com desempenhos do índice c (Ótimo), resultados de r “Quase Perfeita”, valores de R²≥0,87 e MAE≤0,65 para ambos os períodos analisados. Para as condições micrometeorológicas de Bagé, os métodos que apresentaram bom desempenho para os períodos com e sem precipitação, se comparados ao método PM-ETo, foram Jensen-Haise, Hargreaves-Samani e Turc.

pdf ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA: DESEMPENHO DE MÉTODOS BASEADOS EM DADOS DE ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS

Autores: SILVA, C. M., PETRY, M. T., MARTINS, J. D., VILLA, B., TONETTO, F., LIMA, E. F.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: estações meteorológicas; ETo; métodos

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

A evapotranspiração de referencia (ETo) pode ser medida ou estimada por meio de dados meteorológicos, sendo que, a acurácia das estimativas depende da qualidade dos dados e do método utilizado. Assim, esse trabalho objetivou analisar a melhora na estimativa da ETo a partir de diferentes métodos, utilizando dados meteorológicos de estação meteorológica convencional (EMC) e automática (EMA). Os dados meteorológicos foram adquiridos do banco de dados do Instituto Nacional de Meteorologia (BDMEP), para o período entre 2007 e 2018, para ambas as estações, localizadas em Passo Fundo, RS. A ETo foi estimada pelos modelos de Penman-Monteith, Priestley-Taylor, Tanner e Pelton, Makkink, Jensen-Haise, Hargreaves-Samani, Camargo, Benevides-Lopes, Turc, Linacre, Budyko e McCloud. Os resultados foram correlacionados usando a ETo da EMA como padrão, por meio de ferramentas estatísticas. Os resultados indicam que, dentre as metodologias avaliadas, Camargo, Budyko e McCloud apresentaram uma tendência de similaridade na estimativa da ETo, para ambas estações meteorológicas analisadas (EMC e EMA).

pdf ESTIMATIVA DA NECESSIDADE DA IRRIGAÇÃO DA SOJA UTILIZANDO MODELO DE BALANÇO HÍDRICO DO SOLO E DADOS DA PREVISÃO DO TEMPO

Autores: OLIVEIRA, Z. B., SILVA, C. M., GOIS, H., MIRITZ, G., KURY, A. G., RODRIGUES, L.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: balanço hídrico; manejo da irrigação; previsão meteorológica

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O presente estudo tem como objetivo estimar a necessidade de irrigação suplementar da soja utilizando o modelo de balanço hídrico CROPWAT com dados da previsão do tempo. Para isso, o estudo foi conduzido em duas etapas: (i) coleta de dados de solo, da previsão meteorológica e da cultura em três anos agrícolas: 2017/18, 2018/19 e 2019; (ii) modelagem das condições observadas a campo pelo modelo CROPWAT. A modelagem foi eficiente (d=0,99) para a estimativa da capacidade de água disponível no solo, apresentando baixo erro (RMSE = 2,18 mm) em comparação a valores medidos à campo, resultando na recomendação da lâmina de irrigação igual a aplicada na cultura. A utilização do modelo de balanço hídrico do solo CROPWAT com dados da previsão do tempo pode ser utilizada como ferramenta para a estimativa da necessidade de irrigação suplementar da soja nas condições edafoclimáticas de Cachoeira do Sul-RS.

pdf ESTIMATIVA DA NECESSIDADE DE IRRIGAÇÃO DO MILHO DE SEGUNDA SAFRA EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON, PR

Autores: OLIVEIRA, F. C., GIOVANELLA, T. H., PEREIRA, V. A. S., FINKEN, P. H., BERTOLLO, G. M., RAMOS, A. M.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: evapotranspiração, oeste do Paraná, manejo de irrigação

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar diferentes modelos empíricos para o cálculo de evapotranspiração sobre a estimativa da necessidade de irrigação do milho de segunda época em Marechal Cândido Rondon, PR. Para isso foram analisadas condições ambientais em um ano seco e um ano úmido. O modelo que apresentou melhor desempenho foi o de foi o de Jesen-Haise, no ano úmido, e Penman-Monteith com dados incompletos, para ano seco.

pdf ESTIMATIVA DA PRODUTIVIDADE POTENCIAL DE TRÊS CULTIVARES DE SOJA SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DA REGIÃO DE DIAMANTINO - MT

Autores: VILARINHO, M. K. C., SILVA, A. N., GAVA, F. H., ANTONIACOMI, L. A. M., NASCIMENTO, J. C., CALDEIRA, D. S. A.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: clima, evapotranspiração, produtividade real

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Estimar a produtividade com base em elementos climáticos e temporais permite acompanhar os efeitos desses fatores ao longo do ciclo da cultura e relaciona-los com a produtividade final. Objetivou-se nesse trabalho, estimar o potencial de cultivares de soja, semeadas em diferentes períodos, na região do médio norte do estado de Mato Grosso. Os dados meteorológicos foram obtidos a partir da base de dados da National Aeronautics and Space Administration (NASA). A estimativa da produtividade potencial (PP) foi realizada pelo método da Zona Agroecológica. Observou-se variações entre os valores estimados e os valores reais de produção, sendo que para o ciclo precoce, a produtividade real foi 9,79%, 22,27 e 26,37% menor em comparação à potencial. Para o ciclo médio, a diferença foi de 4,70%, 14,29% e 27,91%, nos três períodos, seguida pelo ciclo tardio, que apresentou os maiores índices de diferença produtiva (27,90%, 35,81% e 31,2%), o que remete a necessidade de novas informações sobre as características genéticas das cultivares, para simulações quanto à produtividade mais coerente com a realidade.

pdf ESTIMATIVA DA SEVERIDADE DE PRAGAS DO CAFEEIRO USANDO ÍNDICE TÉRMICO

Autores: LORENÇONE, J. A., LORENÇONE, P. A., APARECIDO, L. E. de O., MORAES, J. R. S. C., MENESES, K. C., IZODORO, M.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: broca-do-café, clima, modelagem

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O objetivo deste trabalho foi estimar o número de gerações e a duração do ciclo do ácaro-vermelho, da broca-do-café e do bicho-mineiro usando o índice térmico para auxiliar no controle das principais pragas do café no estado do Paraná, Brasil. Foram utilizados dados de temperatura máxima e mínima do ar (°C), além de precipitação pluviométrica (mm), para todos os municípios do estado, de 1984-2018. A evapotranspiração de referência foi estimada pelo método de Camargo (1971) e o Balanço hídrico foi calculado por meio do método de Thornthwaite e Mather (1955). A influência da altitude no desenvolvimento das pragas do cafeeiro foi mensurada por meio da correlação de Pearson. Os resultados do ciclo de vida e número de gerações foram interpolados para todo o estado, usando o método krigagem. As pragas dos cafeeiros demonstraram as maiores severidades na região Norte do Paraná, mais especificamente as mesorregiões Noroeste, Norte Central e Centro Ocidental. Essas regiões concentram a maior parte da produção de café do estado. As mesorregiões com maior produção de café no estado demonstraram maior suscetibilidade às pragas do cafeeiro. A altitude demonstrou alta correlação (r > 0,6) com a variabilidade do ciclo e o número de gerações das pragas do cafeeiro.

pdf ESTIMATIVA DAS TEMPERATURAS MÍNIMA E MÁXIMA MENSAL DO AR USANDO COORDENADAS GEOGRÁFICAS E ALTITUDE EM REGIÕES CANAVIEIRAS

Autores: LORENÇONE, J. A., APARECIDO, L. E. O., LORENÇONE, P. A., MORAES, J. R. S. C., MENESES, K. C., IZODORO, M.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Temperatura; Balanço hídrico; Agrometeorologia; Zea mays

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

O objetivo deste trabalho foi estimar as temperaturas mínimas e máximas do ar mensais, nas regiões canavieiras. Neste estudo, foi utilizada uma série histórica de 30 anos (1988 - 2018) de dados de temperatura máxima (Tmax) e mínima (Tmin) do ar para 62 localidades canavieiras no Brasil por meio da plataforma NASA/POWER. Na modelagem dos dados, foi utilizado a regressão linear múltipla, em que Tmin e Tmax foram as variáveis dependentes e as variáveis independentes foram latitude, longitude e altitude. A comparação entre os modelos de estimativa e os dados reais foram realizados pelos índices estatísticos: MAPE (acurácia) e coeficiente de determinação ajustado, (R²ajustado) (precisão). Os valores de MAPE e R²ajustado obtidos demonstram acurácia e precisão nos modelos, tanto no caso de estimativa das temperaturas máximas quanto das mínimas, indicando que as equações podem ser utilizadas para estimar as temperaturas nas áreas canavieiras.

pdf ESTIMATIVA DO CONSUMO RELATIVO DE ÁGUA PARA A CULTURA DA SOJA NA REGIÃO DE DIAMANTINO-MT

Autores: VILARINHO, M. K. C., SILVA, A. N., GAVA, F. H., ANTONIACOMI, L. A. M., NASCIMENTO, J. C., CALDEIRA, D. S. A.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: consumo de água, evapotranspiração, precipitação

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Objetivou-se nesse trabalho, estimar o balanço hídrico e o consumo relativo de água de cultivares de soja, semeadas em diferentes períodos, na região norte do estado de Mato Grosso. Os dados meteorológicos foram obtidos a partir da base de dados da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA). Uma estimativa da evapotranspiração máxima (ETm) foi realizada usando o coeficiente de cultura (Kc) e a evapotranspiração real (ETr), calculada pelo balanço hídrico diário para o período de 2015/16. Observou-se no primeiro e terceiro período de semeadura, um acréscimo nos coeficientes de consumo relativo de água, em comparação ao período intermediário. Os valores mais altos de Ky foram encontrados na cultivar de ciclo tardio, evidenciando que o risco de deficiência hídrica está relacionado ao ciclo da cultivar e também ao escalonamento da semeadura.

logo-sbea-alta-qualidade-verde.png
© Copyright 2022 - Bruno Bragheto - Todos os direitos reservados

Pesquisar