Autores: SANTOS, R. A., FRAGA JUNIOR, E. F., SILVA, D. M., RESENDE, V. N. P., SILVA, N. R.
Ano da publicação: 2020
ISSN: 2358-582X
Palavras-chave: Solarização; amplitude térmica; eficiência energética
Área: Energia na Agricultura (EAG)
A presença de plantas daninhas, nematoides, patógenos e pragas no substrato provoca significativos prejuízos nos cultivos envazados. Diante das limitações do tratamento com agroquímicos, o emprego da energia solar surge como uma alternativa potencialmente viável. Por conseguinte, este trabalho objetivou avaliar o desempenho de um coletor solar, no tratamento térmico de substrato. Este equipamento era composto por uma caixa de madeira de 1,0x1,55x0,3m, de comprimento, largura e espessura, respectivamente, com seis tubos de aço galvanizado, onde era colocado o substrato. Uma das faces da caixa era voltada para o Sol e possuía vidro transparente, que permitia a entrada de radiação solar e restringia a saída de massas de ar quente. Os dados de radiação solar e temperatura foram coletados por uma estação meteorológica automática. Os resultados obtidos indicaram que as temperaturas ambientes mínima, máxima e média foram de 20,0, 32,1 e 28,4 °C, respectivamente. No substrato, estas foram de 21,6, 70,4 e 44,9 °C, respectivamente, com uma amplitude térmica máxima de 38,6 °C, entre o interior e exterior do equipamento. As variações térmicas, por unidade de radiação solar, mínima, máxima e média, foram de 0,05, 1,61 e 0,28 °C.(W.m2)-1, respectivamente.