Autores: CHAVES, J. W. R., ALMEIDA, L. C., OLIVEIRA, F. H. L.
Ano da publicação: 2020
ISSN: 2358-582X
Palavras-chave: Estrada de terra, máquina motoniveladora, manutenção
Área: Construções Rurais e Ambiência (CRA)
Apesar da importância das estradas rurais não pavimentadas para desenvolvimento socioeconômico de uma região e de seus cidadãos, a maioria dessas vias carecem de manutenções. Comumente, as únicas práticas de manutenções realizadas são através da utilização de máquinas motoniveladora (patrolamento). Este trabalho possuiu como objetivo analisar a eficácia da prática de patrolamento na regularização da superfície de rolamento de estradas rurais não pavimentadas. Para tanto, foi realizado avaliação das condições de serventia duas estradas rurais por meio do método objetivo Road Condition Survey/Detailed Visual Inspection (RCS/DVI), antes e após do serviço de patrolamento realizado. Os resultados obtidos através de metodologia de gerenciamento, mostrou uma melhora na trafegabilidade e redução dos defeitos superficiais nas estradas estudadas. Conclui-se que não se deve limitar a atividade de manutenção, ao patrolamento, devendo realizar-se outras intervenções, como construção ou reconstrução do sistema de drenagem, recomposição de solos nas áreas com elevada presença de defeitos e realização de abaulamento transversal na ordem de 4%.
Autores: GANDIA, R. M., PAULA, W. C., GOMES, F. C., ANDRADE, E. T., CORRÊA, A. A. R., RODRIGUEZ, P. J. A.
Palavras-chave: materiais não convencionais, simulação numérica, resistência à compressão
Este estudo teve como objetivo desenvolver um modelo matemático capaz de simular numericamente o ensaio de resistência à compressão de adobes. O método dos elementos finitos, com análise tridimensional, foi utilizado. A interface foi incluída no modelo para representação dos planos de maior influência. Para validar o modelo foi estudado o adobe tradicional (solo corrigido com areia). Comparou-se os resultados obtidos pelo programa com os resultados experimentais. Como entrada no modelo foram utilizados os parâmetros encontrados no experimento e na literatura. Para resistência à compressão até a ruptura do adobe os valores obtidos para o modelo experimental e para simulação foram de 1,22 ±0,21 e 1,26 MPa, respectivamente. Para a deformação encontrou-se 3,74 ±1,19 e 3,88 mm, respectivamente para o modelo experimental e pela simulação. Ambos os valores simulados encontram na faixa dos valores experimentais. Os erros experimentais foram: 3,17 e 3,61% para resistência à compressão e deformação respectivamente. Assim, pode-se concluir que a simulação numérica do adobe quanto a resistência à compressão por meio do método de elementos finitos apresentou resultados satisfatórios, podendo ser utilizada para outras aplicações.
Autores: ANDRADE, R. R., TINOCO, I. F. F., DAMASCENO, F. A., COELHO, D. J. R., SOUZA, C. F., OLIVEIRA, C. E. A.
Palavras-chave: bovinos de leite, compostagem, ventilação em túnel
A busca por sistemas de criação que contribuam para o aumento da produtividade e qualidade do leite com o uso racional dos recursos constitui um dos principais desafios da pecuária moderna, em especial ao que diz respeito à adoção de sistemas de confinamento adequados ao bem-estar animal. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar a distribuição espacial das variáveis da cama de um sistema Compost Barn climatizado. O estudo foi realizado no inverno, em instalação localizada na região da Zona da Mata, MG. A região que compreende a área de cama da instalação foi dividida em malhas compostas por pontos equidistantes. Em cada ponto, foi medido a temperatura e teor de umidade da cama a 0,20 m de profundidade. A variabilidade da temperatura e umidade interna da cama foi apresentada através de mapas térmicos que demostraram uma variabilidade em diferentes regiões da cama. Os maiores valores de temperatura e menores valores de umidade foram observados na parte central do galpão. Os valores médios de temperatura e umidade encontrados na profundidade de 20 cm foram inferiores aos recomendados para o processo de compostagem ideal.
Autores: PAULA, W. C., GANDIA, R. M., GOMES, F. C., NASCIMENTO, J. W. B., OLIVEIRA JUNIOR, E. A., SOUZA, L. F.
Palavras-chave: silo piloto, cargas estáticas e dinâmicas, normas estrangeiras de cálculo
Os silos verticais esbeltos são estruturas de armazenamento cujos esforços nas tremonhas ainda requerem estudos para seu completo conhecimento, pois há grande variabilidade nas pressões devidas ao produto armazenado e à geometria da boca de descarga. O objetivo deste trabalho é avaliar as pressões normais exercidas pelo armazenamento de milho em grãos nas paredes de tremonhas com 15° de inclinação com a vertical, no caso de silos esbeltos (relação entre o diâmetro e a altura igual a 7,8 e 8,5). Propõe-se, portanto, a análise do comportamento estrutural da tremonha instalada em um silo piloto, cujo projeto baseia-se no princípio teórico do modelo de Pieper e Schütz (1980). Os estudos nessa tremonha foram concebidos quando submetida às cargas estáticas e dinâmicas (carregamento, armazenamento e descarregamento), sendo o corpo do silo revestido com chapas metálicas lisas e onduladas. Estes resultados de pressões foram comparados com algumas normas estrangeiras de cálculo silos esbeltos (ISO 11697:2012, EN 1991-4:2006 e AS 3774:1996). Observaram-se valores máximos das pressões experimentais normais superiores aos calculados pelas normas, exceto no caso do carregamento do silo com parede ondulada. A conformação das paredes do silo também influenciou os valores máximos de pressão normal.
Autores: SOUZA, L. F., PAULA, W. C., GANDIA, R. M., NASCIMENTO, J. W. B., CHERFÊN, L. G. C., GOMES, F. C.
Estruturas de armazenamento como as dos silos verticais esbeltos ainda necessitam de estudos para um melhor entendimento dos esforços nas tremonhas, pois, devido às propriedades dos produtos armazenados e da geometria da boca de descarga há grande variabilidade nas pressões. O objetivo deste trabalho é avaliar as pressões normais exercidas pelo armazenamento de milho em grãos nas paredes de tremonhas com 45° de inclinação com a vertical, no caso de silos esbeltos (relação entre o diâmetro e a altura igual a 7,8 e 8,5). Propõe-se, portanto, a análise do comportamento estrutural da tremonha instalada em um silo piloto, cujo projeto baseia-se no princípio teórico do modelo de Pieper e Schütz (1980). Os estudos nessa tremonha foram concebidos quando submetida às cargas estáticas e dinâmicas (carregamento, armazenamento e descarregamento), sendo o corpo do silo revestido com chapas metálicas onduladas e lisas. Estes resultados de pressões foram comparados com duas das principais normas estrangeiras de cálculo silos esbeltos (EN 1991-4:2006 e AS 3774:1996). Observaram-se valores máximos das pressões experimentais normais superiores e inferiores aos calculados pelas normas. A conformação das paredes do silo também influenciou os valores máximos de pressão normal.
Autores: CHERFÊN, L. G. C., PAULA, W. C., GANDIA, R. M., SOUZA, L. F., OLIVEIRA JUNIOR, E. A., GOMES, F. C.
Palavras-chave: Silo piloto, cargas estáticas e dinâmicas, normas estrangeiras de cálculo
Silos verticais esbeltos são estruturas de armazenamento que ainda necessitam de estudos para o completo conhecimento dos esforços nas tremonhas, uma vez que existe grande variabilidade nas pressões causadas pelo produto armazenado e pela geometria da boca de descarga. O objetivo deste trabalho é avaliar as pressões normais exercidas pelo armazenamento de milho em grãos nas paredes de tremonhas com 60° de inclinação com a vertical, em silos esbeltos (relação entre o diâmetro e a altura igual a 7,8 e 8,5). Para tal, propõe-se, a análise do comportamento estrutural da tremonha citada, instalada em um silo piloto, cujo projeto baseia-se no princípio teórico do modelo de Pieper e Schütz (1980). Os estudos nesta tremonha foram concebidos quando submetida a cargas estáticas e dinâmicas (carregamento, armazenamento e descarregamento), em um silo com o corpo revestido por chapas metálicas lisas e onduladas. Os resultados de pressões foram comparados com algumas normas estrangeiras de cálculo para silos esbeltos (EN 1991-4:2006 e AS 3774:1996 e ISO 11697:2012). Observam-se valores máximos das pressões experimentais normais superiores aos calculados pelas normas para o descarregamento e inferiores para o carregamento. A conformação das paredes do silo também influenciou os valores máximos de pressão normal.
O estudo do comportamento dos esforços atuantes em silos, especialmente nas diversas geometrias possíveis de boca de descarga, tem se destacado em diversas áreas de pesquisa. Pouco se conhece sobre as teorias empregadas no estudo dos silos agregada à qualidade do armazenamento, na busca de uma interação entre o produto e o sistema construtivo e estrutural. Neste trabalho objetivou-se a avaliação das pressões verticais no fundo plano de um silo metálico esbelto (relação entre o diâmetro e a altura igual a 7,8 e 8,5), quando submetido ao carregamento e descarregamento de milho em grãos. O silo piloto utilizado na pesquisa baseia-se no princípio teórico do modelo de Pieper e Schütz (1980) e foi ensaiado com o corpo vertical revestido com chapas lisas e onduladas. Os valores empíricos obtidos foram comparados com algumas normas estrangeiras de cálculo silos esbeltos (ISO 11697:2012, EN 1991-4:2006 e AS 3774:1996) e com a teoria de Janssen (1895). Observaram-se valores máximos das pressões experimentais verticais muito inferiores aos calculados pelas normas e teoria, chegando a 301,42% de diferença entre valores extremos. Ademais, a conformação das paredes do silo não influenciou os valores máximos de pressão vertical.
Autores: FURTADO, D. A., MASCARENHAS, N. M. H., LEITE, P. G., MARQUES, J. I., OLIVEIRA, A. G., FURTADO, F. L.
Palavras-chave: dilatação pupilar, estresse térmico, pupilometria
A criação de galinhas d’angola (Numidia meleagris) é uma alternativa viável para pequenas propriedades rurais em regiões áridas e semiáridas, por serem aves rústicas e capazes de suportar as adversidades climáticas dessas regiões. O objetivo do trabalho foi avaliar a temperatura pupilar, diâmetro pupilar menor, diâmetro pupilar maior e área pupilar de galinhas d’angolas alojadas em ambiente controlado, sob duas temperaturas do ar: 26 ºC (zona de conforto térmico) e 32 oC (acima da zona de conforto térmico). As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos (temperaturas do ar) e quatro repetições (box experimental), com doze aves cada. A elevação da temperatura do ar resultou em aumento significativo (P<0,05) médio de 6,0, 17,9, 18,6 e 38.4% na temperatura pupilar, diâmetro pupilar menor, diâmetro pupilar maior e área pupilar das aves, respectivamente, podendo estas medidas serem precisas na avaliação do estresse térmico em animais homeotérmicos.
Autores: VALE, P. A. C. B., IGLESIAS, E., VALE, W. G., MOURA, R. F., COSTA, D. R., BRITO, C. O.
Palavras-chave: ambiência animal, limites de controle, zootecnia de precisão
A busca por melhores índices zootécnicos e econômicos, frente aos desafios gerados pelo ambiente onde as aves são criadas, tem estimulado pesquisas relacionadas a modificações na estrutura dos galpões e nas dietas, na tentativa de amenizar os prejuízos causados pelas altas temperaturas sobre o desempenho de frangos de corte. Assim, objetivou-se avaliar os Índices de Conforto Térmico, sendo o ITU (Índice de Temperatura e Umidade) e o ITGU (Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade) de um galpão experimental de frangos de corte, localizado no município de São Cristóvão-SE. Foi utilizado um aparelho, desenvolvido e validado pelo Departamento de Engenharia Agrícola, para calcular e armazenar os índices de conforto térmico no período de sete semanas. Para analisar os valores dos índices de conforto térmico foram utilizadas cartas de controle, elaboradas utilizando o programa Minitab 19. De acordo com os resultados encontrados para ITGU, o Laboratório de Metabolismo de Aves (LBMA) apresentou as condições ambientais ideais para o desenvolvimento adequado de frangos de corte. Com relação ao ITU, os valores mostraram-se inconsistentes em relação aos sugeridos pela literatura.
Autores: OLIVEIRA, Z. B., OLIVEIRA, J., MIRITZ, G., SCHMIDT, D. A.
Palavras-chave: conforto térmico, bezerros, verão
O presente estudo tem como objetivo analisar o conforto térmico em abrigos individuais para bezerreiros construídos com diferentes técnicas de materiais de construção em Cachoeira do Sul - RS. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Santa Maria, campus Cachoeira do Sul. Os tratamentos foram: “T1” sombrite na cobertura, laterais e fundos abertos; “T2” - placas para fechamento de concreto convencional; “T3” placas para fechamento com concreto com casca de arroz. Foi mensurada a temperatura do ar e a umidade relativa do ar no interior dos protótipos no mês de fevereiro de 2020. A partir dessas variáveis calculou-se o índice de temperatura e umidade (ITU). Os modelos com placas de argamassa (T2 e T3) reduziram significativamente ITU e promoveram uma redução média de 10ºC na amplitude térmica diária em comparação ao bezererreiro com sombrite. Os protótipos de abrigos individuais propostos nesse estudo contribuem para a melhoria do conforto térmico de bezerros na região central do RS.
Autores: SANTOS, L. M., FERRAZ, P. F. P., SILVA, I. M. A., MENDES, F. R., AVELINO, M. R. C., CARVALHO, V. R.
Palavras-chave: fibra de coco; bagaço de cana de açúcar; fibro-cimento
Devido à alta atividade dos setores de construção civil e rural e o impacto ambiental causado, busca-se alternativas sustentáveis de construção, como os compósitos cimentícios incorporados com material lignocelulósico, o qual é reaproveitado e biodegradável. Dessa forma, objetivou-se avaliar o desempenho mecânico de painéis cimentícios reforçados com bagaço de cana-de-açúcar e fibras de coco para aplicação como vedação em construções civis ou rurais. Os painéis foram confeccionados nas dimensões 48x48x1,5 cm, com relação de composição fibra cimento de 1:2,75, e foram cortados aos 28 dias para realização de cada ensaio (tração, compressão e flexão). Para caracterização mecânica, foram utilizadas as normas ASTM – D1037 (2006) e DIN 52362 (1982). Os painéis contendo bagaço de cana apresentaram valores satisfatórios para o módulo de elasticidade à ruptura (MOR) com valor mínimo de 9,34 MPa e compressão paralela média de 2,81 MPa acima dos mínimos aceitáveis. Estes painéis apresentaram capacidade de carga superior aos com fibra de coco.
Autores: SANTANA, L. M., MONTEIRO, E. S., OLIVEIRA, H. B. P., MAZZINI-GUEDES, R. B.
Palavras-chave: impressão 3D, uniformidade de plantas, espaçamento entre plantas
Uma das principais vantagens do cultivo protegido é a uniformidade de plantas. No entanto, no dia-a-dia, é muito difícil manter o posicionamento adequado dos vasos durante as práticas de manejo. O objetivo deste trabalho foi projetar e construir, por meio da tecnologia da impressão 3D, um espaçador de vasos, de maneira a uniformizar o cultivo de plantas envasadas por meio da padronização das distâncias entre elas. Para isso, o espaçador foi projetado com o auxílio dos softwares AutoCAD® e Slic3ré®, e os desenhos convertidos para o formato .STL para impressão 3D pela impressora GTMax3D®. Houve um consumo muito alto de filamentos para a impressão do primeiro espaçador-teste, que precisou ser redimensionado. Após realizados alguns ajustes, como a redução da espessura e a simplificação do desenho, foram feitas novas impressões, que se mostraram viáveis pela economia de filamento e manutenção da qualidade do módulo. O conjunto montado de espaçadores de vasos, além de proporcionarem distâncias exatas entre vasos, visando à padronização do cultivo, atua também na segurança dos vasos contra quedas e tombamentos.
Autores: SANTANA, L. M., OLIVEIRA, H. B. P., SANTOS, C. E. R., SILVA, W. A. V., MAZZINI-GUEDES, R. B.
Palavras-chave: radiação fotossinteticamente ativa, luminosidade, fazendas verticais
A iluminação artificial com lâmpadas de LED tem sido cada vez mais usada em cultivos protegidos e fazendas urbanas, possibilitando a produção vegetal em locais com baixa luminosidade ou com carência de grandes áreas para cultivo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver estruturas verticais com tipos diferentes de LED para germinação e cultivo de plantas. Foram usadas estantes de aço, com diferentes tipos de LED instalados sob cada prateleira, sendo: fita de LED vermelha:azul (3:1); fita de LED branca de dois tipos; e lâmpadas de LED tubulares, onde foram dispostos vasos com sementes de cravina (Dianthus chinensis) para sua avaliação inicial, além de serem medidas radiação fotossinteticamente ativa (PAR), luz visível e temperatura em vários pontos do ambiente. As lâmpadas de LED tubulares promoveram os maiores valores de PAR, seguidas da fita de LED vermelha:azul; uma das fitas de LED branca apresentou os maiores valores de luz visível; e todos os tipos promoveram valores próximos de temperatura. As lâmpadas tubulares são mais indicadas, pois promoveram os melhores resultados de emissão de PAR e desenvolvimento de plântulas de cravina.
Autores: COSTA, E., SOUZA, V. C. D. M., BINOTTI, F. F. S.
Palavras-chave: Hymenaea courbaril, telas de sombreamento, filme plástico
A produção de mudas, em sua maioria, é realizada em ambientes protegidos visando sempre a melhor ambiência e a mais adequada ao crescimento vegetal. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a distribuição de fitomassas secas em mudas de jatobazeiro em diferentes tipos de cobertura de ambientes protegidos e material refletor na bancada de cultivo. Os experimentos foram conduzidos na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Cassilândia-MS. Foram avaliados quatro ambientes protegidos: estufa agrícola coberta com filme de polietileno de baixa densidade e tela de 42-50% de sombreamento sob o filme; telado agrícola com tela aluminizada de 35% de sombreamento; telado agrícola com tela preta de 30% de sombreamento e telado agrícola com tela preta de 18% de sombreamento. Em cada ambiente protegido foram testados sistemas de produção com e sem material refletor sobre a bancada de cultivo. O telado de 18% de sombreamento promoveu a melhor distribuição de fitomassas. O sistema de produção com material refletor não influenciou as fitomassas.
Autores: NASCIMENTO, J. A. C., ANDRADE, R. R., OLIVEIRA, V. C., DAMASCENO, F. A., OLIVEIRA, C. E. A., SILVA, V. F.
Palavras-chave: gado de leite, confinamento, bem-estar animal
O objetivo desse trabalho foi analisar a influência das estações do ano e dos períodos do dia na variação do índice de temperatura e umidade em uma instalação tipo Compost Barn (CB), para avaliar o conforto térmico dos animais. O experimento foi conduzido em uma instalação localizada em Itaguara – MG. As coletas de dados foram realizadas mensalmente, no período de março de 2019 a março de 2020. Para avaliar o ambiente térmico, a temperatura e a umidade relativa do ar foram coletadas por meio de sensores/registradores durante todo o ano. Com estes dados, foi calculado o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), para as quatro estações do ano e quatro períodos do dia. Adotou-se um delineamento fatorial triplo, para verificar se existe diferença significativa entre o índice de temperatura e umidade (ITU) nos períodos manhã, tarde, noite e madrugada ao longo das estações do ano. Os dados foram submetidos a análise de variância, e quando o “F” foi significativo, aplicou-se o teste de Tukey (p < 0.05). Os resultados mostraram que no Inverno as condições ambientais propiciaram melhor conforto térmico, ao passo que o Verão e Outono foram as estações de maior desconforto. O período da tarde foi o mais crítico em relação ao conforto térmico.
Autores: CAMPAGNOLO, L. B., TAPAHUASCO, W. F. C., SALINAS, J. V. D. B.
Palavras-chave: barragens, segurança, construção
O objetivo é estudar os processos construtivos de barragens de pequeno porte edificados em áreas rurais, além de identificar patologias que possam comprometer à segurança dos barramentos. Para isso foram selecionados in loco, 8 reservatórios localizados no município de Alegrete/RS e regiões próximas. Com o intuito de verificar as condições geomecânicas, foram vistoriadas as características geotécnicas das barragens. O histórico construtivo mostrou que nos serviços de terraplenagem e compactação dos barramentos, predominou o uso de trator agrícola acoplado a scraper, em menor proporção, o uso de retroescavadeira, pá carregadeira e caminhão caçamba. O estudo de patologias mostrou que as erosões nos barramentos de terra são as mais ocorrentes, em alguns casos gerando instabilidade dos taludes. Finalmente, a análise geotécnica mostrou que não houve um acompanhamento técnico especializado na construção das barragens. Dessa forma, destaca-se a importância e a necessidade da aplicação de conceitos de engenharia na edificação de barramentos de terra.
Autores: SAATH, R., SANTI, D. C., WENNECK, G. S., OLIVEIRA, A. P., SANTOS, J. P., AGNIS, S. M.
Palavras-chave: Contabilidade de custos; Gestão agrícola; Planejamento
O estudo teve como objetivo analisar os custos de produção da roseira cultivada em casa de vegetação junto a unidade da agricultura familiar na região de Marialva/PR. O sistema de produção de roseiras, das cultivares Lovely Red, Morrana, Sorbet Avalanche e Rosa spp. é conduzido em ambiente protegido, com área de 960 m2. Foram coletados dados referentes a características agronômicas, custos e produtividade no período de 08/2019 a 03/2020. O cultivo em ambiente protegido demanda alto custo de produção, sendo de R$ 105.950,00 no período analisado, com custo mensal de R$ 2.354,44. Resultados apontam que o lucro mensal do sistema produtivo é de R$1.360,51, não permitindo novos investimentos financiados com o retorno financeiro. Estratégias, como planejamento das atividades, infraestrutura pós-colheita e formação de estoque para melhorar o fluxo de produção, além da melhoria na qualidade dos botões florais e a rentabilidade do sistema mostram-se necessárias para diversificação e competitividade da propriedade de base familiar.
Autores: SAATH, R., SANTI, D. C., WENNECK, G. S., SANTOS, J. P., SÁ, N. O., ARAÚJO, L. L.
Palavras-chave: Gestão agrícola; Hortaliças foliosas; Planejamento e contabilidade
O estudo teve como objetivo demonstrar a viabilidade financeira quanto à recuperação da casa de vegetação e cultivo hidropônico de hortaliças folhosas. O trabalho foi desenvolvido em unidade familiar na área rural de Astorga/PR, com cultivo em sistema hidropônico de alface, almeirão, agrião, rúcula e minialface. O acompanhamento foi realizado no ano agrícola de 2016/2017 à 2019/2020, com analise financeira (custos fixos e variáveis), produtiva e de logística. Das melhorias obtidas no período, a redução de 30% para 15% as perdas de produtos não comercializados, e o incremento na receita liquida de R$168.155,31 (2016/17) para R$255.519,24 (2019/20), resultado do planejamento estratégico e investimento no sistema produtivo. Das perspectivas conforme estratégias adotadas, espera-se elevar em até 3% os investimentos no sistema produtivo, visando elevar a produção e retorno financeiro. Em relação as perdas, espera-se nos próximos anos reduzir à 4% da produção. Os resultados demonstraram que a atividade do sistema de produção hidropônico apresenta uma taxa de retorno anual satisfatória, apontaram recuperação do capital investido no médio prazo (5 anos).
Autores: REZENDE NETO, R. A., SANTOS, C. R. B., CAMARGOS, A. F. P.
Palavras-chave: estufa, automatização, IoT
Essa pesquisa tem como objetivo apresentar um protótipo de uma estufa automatizada de baixo custo com uso de Internet das Coisas (IoT), para controle, informação e visualização de dados. Essa pesquisa foi desenvolvida em 2019 com uso de microcontrolador com conexão Wi-Fi, além de sensores e atuadores responsáveis por mensurar e manter a estufa em seu funcionamento ideal para o cultivo de plantas. Neste projeto, utiliza-se um banco de dados em tempo real oferecido pelo Google Firebase para armazenar os dados coletados, bem como um website hospedado nos servidores da Google para acompanhar o funcionamento de todos os sensores e atuadores. Como resultado, foi possível controlar a umidade do ar, umidade do solo, temperatura, ventilação e irrigação através do sistema WEB, o qual foi utilizado para controle e visualização das variáveis do sistema em tempo real visando comodidade e praticidade para o usuário.
Autores: BRITO, S. L., MORAES, M. J., BARROS, R. R. N.
Palavras-chave: avicultura, tratamento de luz, iluminância
Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes tipos de fontes de iluminação e fotoperíodismo no desenvolvimento de frangos caipiras. Para isso foi realizada uma pesquisa, onde foram testadas 60 aves (tipo caipira) sem raça definida em um experimento com delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos. Foi utilizado o um aviário dividido nos 5 tratamentos, na qual foram alojadas 12 aves em cada um. Foram analisadas 2 fotos períodos e 2 tipos lâmpadas: sendo o tratamento 1 com Led (16L:8E); tratamento 2 com lâmpada fluorescente (16L:8E); tratamento 3 com Led (20L:4E); tratamento 4 com lâmpada fluorescente (20L:4E); e o tratamento 5 (12L:12E), sendo este último sem o uso de luz artificial. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, porém não houve diferença estatística entre os diferentes tratamentos. Observou que a variação na quantidade de machos e fêmeas por tratamento teve influência nos resultados, sendo recomendados tratamentos diferenciados por sexo das aves.