Publicações

As informações apresentadas são de total responsabilidade dos autores.

Carregando...

Pasta Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Documentos

pdf CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA UNITÁRIA DAS SEMENTES DE FEIJÃO GUANDU DURANTE A SECAGEM

Autores: FERREIRA, V. B., OLIVEIRA, D. E. C., FARIAS, B. L., SILVA, B. M. C., NUNES, M. R. G., COSTA, V. S.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Cajanus cajan, volume, eixos ortogonais

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O feijão guandu (Cajanus cajan) é uma leguminosa arbustiva pertencente à família fabaceae, conhecida no Brasil como feijão guandu. Objetiva-se com o presente trabalho determinar a contração volumétrica unitária das sementes de feijão guandu em diferentes teores de água. As sementes foram submetidas à secagem em estufa com ventilação de ar forçado nas temperaturas de 40 °C, até atingir o teor de água desejado (0,12 base seca). Foi analisado a contração volumétrica unitária das sementes de feijão guandu em diferentes teores de água. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a redução do teor de água, influência na contração volumétrica unitária das sementes, sendo que no processo de secagem, o modelo que melhor representa a contração volumétrica unitária das sementes de feijão guandu é o de Corrêa et al..

pdf CORRELAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA E A UMIDADE DE EQUILIBRIO HIGROSCÓPICO DE GRÃOS DE MILHO ARMAZENADOS COM DIFERENTES TEORES DE ÁGUA, EMBALAGENS E AMBIENTES

Autores: LUTZ, E., CORADI, P. C., SOUZA, G. A. C., MENEGHETTI, V. L., CARNEIRO, L. O., JAQUES, L. B. A.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: sensores, temperatura, umidade

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O principal objetivo do armazenamento é conservar a qualidade do produto ao longo do tempo, reduzindo as ações dos fatores bióticos a abióticos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo comparar a integridade física de grãos de milho armazenados em diferentes teores de água, embalagens e ambientes ao longo do tempo de armazenamento com a umidade de equilíbrio higroscópico do ar intergranular. O experimento foi instalado em três ambientes de armazenamento (17 ºC, 30 ºC e temperatura ambiente), com dois teores de água inicial de 13 e 18% b.u. e em duas embalagens (ráfia e polietileno) para avaliação quinzenal, ao longo de noventa dias. Todas as embalagens foram monitoradas com uso de sensores de temperatura e umidade relativa intergranular. Os resultados experimentais de umidade de equilíbrio higroscópico foram ajustados através de modelos matemáticos a partir dos parâmetros conhecidos do produto, enquanto que para determinação da qualidade dos grãos foi realizado a análise de condutividade elétrica dos grãos. A temperatura de armazenamento teve maior influência sobre a variação da umidade de equilíbrio higroscópico e a qualidade dos grãos. Conclui-se que, o teste de condutividade elétrica apresentou correlação ao comportamento de variação da umidade de equilíbrio higroscópico dos grãos para os tratamentos experimentais avaliados.

pdf DESENVOLVIMENTO DE UM SENSOR CAPACITIVO PARA MASSA ESPECÍFICA DE SEMENTES DE SOJA

Autores: KROESSIN, F., ARAÚJO, A., GADOTTI, G. I., VILELLA, F. A., SILVA, H. P.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: mesa de gravidade, permissividade dielétrica, automação

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

A massa específica de sementes é utilizada como indicativo de vigor, pois sementes com enchimento incompleto, atacada por pragas ou até mesmo mecanicamente danificadas, apresentam redução da massa específica, assim causando diminuição da qualidade fisiológica do lote de sementes. A mesa de gravidade utiliza como princípio de separação a diferença de massa específica. O sensor capacitivo utiliza a semente como dielétrico, sendo que a massa específica, teor de água e temperatura das sementes influenciam na resposta do sensor. Sendo assim, objetivou-se desenvolver um sensor capacitivo que possa ser instalado na mesa de gravidade a fim de medir a massa específica de sementes. Foram utilizadas sementes de soja das cultivares Potência RR e Brasmax RR, para a análise de resultados individuais. O sensor mostrou-se eficiente para a determinação da massa específica, mas ainda apresenta a dependência de conhecimento prévio do teor de água e da temperatura das sementes de soja.

pdf DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM DISPOSITIVO HARDWARE COM USO DE SENSORES PARA MONITORAMENTO DA MASSA DE GRÃOS DE SOJA NO TRANSPORTE

Autores: JAQUES, L. B. A., CORADI, P. C., SOUZA, G. A. C., STEINHAUS, J. I., MÜLLER, A., TEIXIERA, A. L.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: armazenamento, pós-colheita, qualidade

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O escoamento da produção brasileira de grãos é realiza em grande parte por meio do transporte rodoviário, as quais têm acarretado em significativas perdas quanti-qualitativas. Desta forma, o objetivo do trabalho foi desenvolver e validar um dispositivo hardware com uso de sensores de temperatura, umidade relativa e CO2 para monitoramento da qualidade da massa de grãos de soja ao longo do transporte. A primeira etapa do projeto constituiu-se no desenvolvimento e teste de um hardware e software para a obtenção dos dados. Após, desenvolveu-se uma sonda protótipo de Polivinil Clorado para acondicionar os sensores. Na última etapa, realizou testes e rotinas de leitura para calibração dos sensores. Ao trabalhar com grãos com teores de água de 10 e 13% (b.u.) o tempo de resposta dos sensores foram similares. Nas alturas de furo de 470 e 117,5 mm foram verificados tempos de 20 e 21 minutos até a estabilização da temperatura e umidade relativa. Na sonda com altura de furo de 235 mm a temperatura e umidade relativa estabilizaram-se em 18 minutos. Os teores de água de 10 e 13% (b.u.) tiveram valores de CO2 abaixo de 700 ppm. No teor de água de 25% (b.u.), os valores de CO2 chegaram a 5000 ppm. Concluiu-se que, a sonda com altura de perfuração de 235 mm permite leituras mais rápida de temperatura e umidade relativa do ar.

pdf DIFUSIVIDADE EFETIVA DE GRÃOS DE CHIA DURANTE A SECAGEM

Autores: GONÇALVES, A. A., GONELI, A. L. D., SILVA, C. B., DORNELES, L. N. S., OBA, G. C., EBERHART, F. A. C.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Velocidade do ar, Salvia Hispanica L., Coeficiente

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Objetivou-se ajustar o modelo da difusão líquida às curvas de secagem dos grãos de chia e determinar o coeficiente de difusão efetivo para diversas condições controladas de temperatura e velocidade do ar de secagem. Os grãos de chia foram colhidos com teor de água inicial de 0,28 b.s., sendo submetidos à secagem sob condições controladas de temperatura (40, 50, 60, 70 e 80 °C) e três velocidades de ar de secagem (0,4; 0,8; e 1,2 m s-1) em um secador experimental até o teor de água aproximado de 0,098 (b.s.). Utilizou-se o modelo matemático da difusão líquida, com solução analítica para a segunda lei de Fick, considerando a forma geométrica como sendo esférica e com aproximação de oito termos. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o coeficiente de difusão efetivo aumenta com a elevação da temperatura do ar de secagem, apresentando valores de 0,4333 e 2,5867 x 10-11 m2 s-1 para as faixas de temperatura e velocidade do ar estudada. Os valores da energia de ativação para cada velocidade do ar avaliada no processo de secagem dos grãos de chia, encontram-se na ordem de 24,96; 26,31 e 33,92 kJ mol-1 para suas respectivas velocidades de 0,4; 0,8 e 1,2 m s-1.

pdf DINÂMICA DO AMBIENTE SOBRE A ADSORÇÃO DE ÁGUA EM SEMENTES

Autores: SAATH, R., OLIVEIRA, G. G. F., WENNECK, G. S., SANTI, D. C., VOLPATO, C. S., ARAÚJO, L. L.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Armazenamento; Composição química; Higroscopicidade

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Conhecer a velocidade e a intensidade da adsorção de água das sementes de diferentes espécies possibilita compreender consequências do processo e definir estratégias à conservação. O estudo teve como objetivo analisar o processo da adsorção de água em sementes de soja (Glycine max), milho (Zea mays), trigo (Triticum spp.) e amendoim (Arachis hypogaea) em ambiente de alta umidade. Quatro repetições com 10 unidades por espécie acondicionadas em copos plásticos e sob ambiente úmido foram mantidas em embalagens herméticas, sem contato direto entre sementes e água. Para acompanhar a variação de massa as sementes foram pesadas na fase inicial em intervalos de 60 min por 5 h e da fase intermediaria até peso constante a cada 7 h. A taxa de transferência da água obteve-se da diferença do potencial hídrico entre sementes e ambiente. Aos dados experiemtais da massa de água e tempo de absorção, após análise de regressão não linear, ajustou-se Equações que representem a dinâmica da água absorvida pelas sementes. Houve diferenças na absorção de água entre as culturas, representadas pelas Equações para amendoim (y = -3E-05x2 + 0,0038x + 0,0066), milho (y = - 9E-05x2 + 0,0088x + 0,0077), soja (y = -7E-05x2 + 0,0072x + 0,0029), trigo (y = -9E-05x2 + 0,0071x + 0,0116) e coeficiente de determinação (R²) de 0,99. A composição química das sementes condiciona a dinâmica no processo de absorção.

pdf EFECTO DEL TOSTADOR EN EL PERFIL DE TUESTE EN CAFÉ ESPECIAL CON DIFERENTE TAMAÑO

Autores: CERDAS, C., VARGAS-ELÍAS, G., ROJAS, F., CASTILLO, J., BARRANTES, S.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Proceso de torrefacción, perfil de temperatura, tostador convencional

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

El perfil de tueste del café se utiliza para el análisis y la predicción del proceso, depende de la temperatura del tostador, la masa de los granos y del contenido de humedad inicial. El objetivo fue determinar el efecto de la temperatura del tostador en el perfil de tueste para un mismo lote de granos de café separados en cuatro tamaños. Se utilizó un tostador convencional llevando los granos a 230 ºC en dos condiciones de apertura de la válvula de gas parcial y totalmente abierta, se tostaron granos de café arábica sin defectos con calidad especial de la variedad Catuaí rojo, el registro de la temperatura fue a partir de sensores termopares en el interior del tostador en contacto con el aire. El perfil de tueste no fue influenciado por el tamaño de los granos en un mismo lote em los calibres estudiados. La condición térmica del tostador afectó significativamente el perfil de tueste y las propiedades físicas del café. El modelo exponencial-lineal de cuatro términos fue adecuado para representar el perfil de tueste en el 99,0 % de los datos en cada condición de operación, el coeficiente del término lineal es un indicador de la rapidez del proceso. El proceso con la quema de gas completamente abierta es 1,5 veces más rápido que con la abertura parcial.

pdf EFEITO DA ADUBAÇÃO FOLIAR POTÁSSICA SOBRE OS TEORES DE CLOROFILA NA CULTURA DA SOJA

Autores: ROCKENBACH, F. R., TONIN, P. C., BAZZI, C. L., SCHENATTO, K., SCHENATTO, K., MICHELON, G. K.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Macronutriente, Glycine max, fotossíntese

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

A soja é o principal grão produzido no Brasil, devido suas mais diversas utilizações. Desta forma, verifica-se a importância de ser estudada visando aumentar continuadamente sua produtividade. Neste sentido, o potássio constitui um macronutriente essencial na nutrição dessa cultura, por ser considerado o segundo nutriente exigido em maior quantidade. Há grande flexibilidade de aplicações em relação a adubação potássica, portanto já é comum sua aplicação no sulco da semeadura e em cobertura, entretanto a adubação foliar potássica tem sido recomendada como importante fator de aumento da produção da soja, mas ainda vem sendo buscado respostas significativas para sua aplicação. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar se adubação foliar potássica aumentaria os níveis fotossintéticos na cultura da soja. O experimento realizado consistiu da aplicação de seis diferentes tratamentos de adubação de potássio, dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. Como variável foi determinado o índice de clorofila. Foi possível concluir que a adubação foliar potássica com suplementação não influenciou os índices de clorofila.

pdf ESCOABILIDADE DE GRÃOS E PÓ DE CAFÉ: EFEITO DA TORREFAÇÃO, DA MOAGEM E DO ARMAZENAMENTO

Autores: OLIVEIRA, G. H. H., CORRÊA, P. C., OLIVEIRA, A. P. L. R., CALIL JÚNIOR, C., VARGAS-ELÍAS, G. A.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: fluxo, Jenike, dimensionamento

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

A escoabilidade dos produtos agrícolas é importante fator a ser considerado na póscolheita, impactando diretamente no número de operações e no dimensionamento de maquinários. Assim, objetivou-se avaliar e determinar o coeficiente K e a função fluxo de grãos de café em função de diferentes níveis de torra, granulometria, temperatura e tempo de armazenamento. Foram utilizados grãos de café cru (Coffea arabica L.), descascados e secos, sendo torrados em dois níveis: média clara e moderadamente escura. Após a torrefação, os grãos foram moídos em três granulometrias (fina, média e grossa), sendo mantido um lote de grãos inteiros, e armazenados a 10 e 30ºC por 6 meses. As amostras de café inteiras foram caracterizadas como de fluxo livre, sendo que quanto maior o grau de moagem, mais o produto se aproxima de fluxo de produto coesivo. As amostras de café torradas média clara, inteiras e armazenadas a 30 ºC foram as que necessitam de estruturas de armazenagem que suportem maiores pressões, relatadas pelos valores do coeficiente K.

pdf ESTUDO DA ARMAZENAGEM DE GRÃO DO ESTADO DO PARANÁ: UMA VISÃO ESPACIAL

Autores: CIMA, E. G., URIBE-OPAZO, M. A., JOHANN, J. A., ROCHA-JUNIOR, W. F., BECKER, W. R.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: agronegócio, déficit, georreferenciamento

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O objetivo desse trabalho foi analisar a capacidade estática e dinâmica total de armazenagem agrícola no estado do Paraná-Brasil, para verificar se o sistema de armazenamento de grãos acompanhou o crescimento da produção de soja, milho e trigo. A análise dos dados foi realizada por mesorregião para os anos-safra: 2013/2014 e 2014/2015, por meio do geoprocessamento e análise da estatística descritiva, a partir de uma base de dados agrícola original da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB), do Sistema de Cadastro Nacional de Unidade Armazenadora (SICARM). O estado do Paraná possui déficit de 17,75% de capacidade estática total de armazéns. A capacidade dinâmica total de armazéns foi deficitária nas mesorregiões Centro Ocidental, Noroeste, Norte Pioneiro, Oeste, Sudeste e Sudoeste. As unidades armazenadoras variaram na maioria dos municípios do estado do Paraná-Brasil.

pdf ESTUDO DE PERDAS QUANTITATIVAS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE GRÃOS DE ARROZ EM CASCA, MILHO E TRIGO A GRANEL

Autores: CANEPPELE, C., SILVA, A. R. B., PEREIRA, P. S. X., SANTOS, O. L., BLANGER, B. R.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Logística, Escoamento, índices de perdas

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

A produção brasileira de grãos seria ainda maior, se não fossem os problemas enfrentados com a dependência da logística no escoamento dos grãos e aliado a baixa qualidade na infraestrutura de rodovias. O objetivo foi estabelecer um índice de perda em relação ao volume transportado, e indicar medidas para minimizar. As avaliações foram realizadas em três expressivas regiões produtoras de grãos do país. Para a determinação dos índices de perdas, baseou-se nos romaneios das cargas, acompanhamento de pesagens, entrevistas com motoristas, coleta nas rodovias e envelopamento internos dos caminhões. Os resultados evidenciaram índices para o milho, trigo e arroz em casca, os índices de perdas encontrados foram 0,1025%, 0,1708% e 0,1299%, respectivamente. Recomenda-se para minimização dessas perdas ao longo das rodovias, substituição de carrocerias graneleiras de madeiras por caçambas; revestimento interno das carrocerias sempre que possível; sensibilização/fiscalização dos responsáveis pelos armazéns e transportadores de grãos (carregamento, transporte e descarga) e, melhoria da frota (modernização/conservação), das rodovias e, quando possível, utilização de outros modais.

pdf FLUXO DE GRÃOS E PÓ DE CAFÉ EM FUNÇÃO DE TORREFAÇÃO, MOAGEM E ARMAZENAMENTO

Autores: OLIVEIRA, G. H. H., CORRÊA, P. C., OLIVEIRA, A. P. L. R., CALIL JÚNIOR, C., VARGAS-ELÍAS, G. A.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: ângulo de atrito com a parede, Jenike, silo

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O correto dimensionamento de silos e a escolha do material a ser utilizado na construção requer o conhecimento das propriedades de fluxo. Assim, objetivou-se avaliar e determinar o ângulo de atrito do café com a parede em função de diferentes níveis de torra, granulometria, temperatura e tempo de armazenamento e o material de parede. Foram utilizados grãos de café cru (Coffea arabica L.), descascados e secos, sendo torrados em dois níveis: média clara e moderadamente escura. Após a torrefação, os grãos foram moídos em três granulometrias (fina, média e grossa), sendo mantido um lote de grãos inteiros, e armazenados a 10 e 30ºC por 6 meses. Torra mais intensa e com menor granulometria leva a maiores valores do ângulo de atrito com a parede, valores na faixa de 8,1 a 23,0º; 18,3 e 30º; 15,0 e 29,1º; 11,2 e 27,8º; respectivamente para o café inteiro, moído fino, médio e grosso. A madeira foi o material de parede que possibilitou maiores valores de ângulo de atrito com a parede, seguida do concreto e do aço.

pdf INFLUÊNCIA DO PROCESSO DE SECAGEM INTERMITENTE NA QUALIDADE FÍSICA DE GRÃOS DE ARROZ

Autores: MALDANER, V., CORADI, P. C., BELLOCHIO, S. D. C., STEINHAUS, I. J., CARNEIRO, L. O., SOUZA, G. A. C. de

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: conformidade, espaço confinado, pós-colheita

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

A qualidade dos grãos de arroz depende de um processo adequado de secagem. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência do processo de secagem intermitente na qualidade física de grãos de arroz. Amostras coletadas durante o processo de secagem intermitente de um lote de arroz foram avaliadas no Laboratório de Pós-Colheita (LAPOS-UFSM-CS). A coleta foi realizada a cada hora de secagem, totalizando quatorze horas, em duas etapas da secagem: na entrada dos grãos na câmara de secagem e na câmara de intermitência. Cada amostra foi composta por 100 gramas e beneficiada em engenho de prova para obtenção de grãos integrais e polidos. Os grãos foram classificados separando os sadios dos mofados, ardidos, gessados e quebrados. O arroz em casca submetido à secagem intermitente e beneficiado de forma integral e polido teve uma redução de grãos mofados, ardidos e um aumento de grãos quebrados e gessados com o aumento do tempo de secagem, enquanto que, entre as etapas de secagem, na intermitente obtiveram-se os melhores resultados. A secagem intermitente influenciou na qualidade física dos grãos de arroz, independentemente do tipo de beneficiamento, com aumento de grãos quebrados e gessados.

pdf INFLUÊNCIA DO TEOR DE ÁGUA E IMPUREZAS NA QUALIDADE DE GRÃOS DE ARROZ ARMAZENADOS EM SILO-SECADOR

Autores: NUNES, M. T., CORADI, P. C., DUTRA, A. P., SOUZA, G. A. C., STEINHAUS, J. I., CARNEIRO, L. O.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: classificação física, pós-colheita, secagem estacionária

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

A secagem em silos-secadores ocorre com a movimentação forçada do ar pela massa de grãos estática. Para isto, é fundamental o controle dos teores de água e do percentual de impurezas na massa de grãos. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar a influência do teor de água e impurezas na massa de grãos de arroz no processo de secagem e armazenagem em silos-secadores. O trabalho de pesquisa foi realizado em uma estrutura de armazenagem constituída por seis silos-secadores, localizada no município de Alegrete – RS. Para cada silo-secador armazenou-se grãos de arroz em casca com diferentes teores de água inicial e teores de impurezas. O delineamento experimental foi constituído de quatro diferentes teores de água inicial e impurezas, sendo eles, respectivamente: 16% e 3,0% - Silo 1; 17% e 2,5% - Silo 2; 18% e 2,0 - Silo 3; 19% e 1,5% - Silo 4. A relação entre teor de água e impurezas influenciou na qualidade dos grãos de arroz submetidos à secagem e armazenagem em silos-secadores. Concluiu-se que, para melhores de qualidade em grãos de arroz submetidos à secagem e armazenagem em silos-secadores torna-se necessário reduzir ao máximo o percentual de impurezas na massa de grãos.

pdf LEVANTAMENTO DO IMPACTO DA PANDEMIA EM PROFISSIONAIS ENGENHEIROS AGRÍCOLA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL E BIOSSISTEMAS

Autores: GADOTTI, G. I., RIGUEIRA, R. J. A., MOREIRA, I. B., CUNHA, S. C., SILVA, J. A., ASSUNÇÃO, B. C.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: COVID19, agricultura, medo

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

A cadeia de suprimentos foi a mais atingida pela COVID19, por ser um segmento vulnerável a população de risco, e por estar associado à segurança alimentar. Muito tem se discutido sobre a pandemia e a doença, mas pouco sobre suas consequências, principalmente na área agrícola. Portanto, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento da percepção dos Engenheiros Agrícolas, Agrícolas e Ambientais e Biossistemas sobre a condição da pandemia da COVID19. Sobre o gênero, 70,5% se descreve como masculino, sendo um número inferior ao de Engenheiros em geral. Sobre a área de atuação, as tradicionais de engenharia de processamento agroindustrial com 21,6%, de máquinas e mecanização agrícola com 20,6%, e de engenharia de águas e solo com 15,5%. Sobre ter medo de ser contaminado com a COVID19 47,2,1% confirmaram esse comportamento, e 37,7% informaram que não. Quando questionados sobre as medidas protetivas serem suficientes somente 19,8% concordaram que não. Em relação aos questionamentos quanto ao futuro da agropecuária pós pandemia a maioria das respostas foram positivas e corrobora com a questão sobre a avaliação da produção agrícola nos quais 23,6% afirmam que houve aumento e 46,5% que se mantiveram no mesmo ritmo. Dessa maneira, conclui-se que há um impacto pequeno da pandemia COVID19 nos Engenheiros Agrícolas, Agrícolas e Ambientais e Biossistemas, o que se justifica a ser uma área essencial ao país. Que os profissionais consideram as medidas de proteção adequadas mesmo assim sentem medo de serem contaminados pela COVID19.

pdf MODELAGEM MATEMÁTICA DA SECAGEM DAS SEMENTES DE MAMÃO

Autores: COSTA, V. S., OLIVEIRA, D. E. C. DE., SILVA, B. M. C., FERREIRA, V. B.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Carica papaya L; Curva de secagem; modelo de secagem

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O mamão (Carica papaya L.) é uma planta amplamente difundida em regiões de clima tropical, encontrando, no Brasil, condições favoráveis para a sua produção e exploração econômica. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Fitotecnia do IF Goiano - Campus Iporá. As sementes foram submetidas à secagem em estufa com ventilação de ar forçada em três condições de temperatura: 50, 60 e 70 °C. A secagem prosseguiu até que as sementes atingiram teor de água de 0,12 (b.s.). A redução do teor de água ao longo da secagem foi acompanhada pelo método gravimétrico (perda de massa), conhecendo-se o teor de água inicial do produto até atingir o teor de água desejado. Os modelos matemáticos frequentemente utilizados para representação da secagem de produtos vegetais foram ajustados aos dados experimentais da secagem das sementes de mamão. Os modelos matemáticos foram ajustados por meio de análise de regressão não linear pelo método Gauss-Newton e para o grau de ajuste considerando a magnitude do coeficiente de determinação (R2), do teste de qui-quadrado (χ2), do erro médio estimado (SE). Dentre os testes testados o Midilli foi o teste que mais respondeu satisfatoriamente.

pdf MODELAGEM MATEMÁTICA DA SECAGEM DE SEMENTES DE FEIJÃO GUANDU

Autores: SILVA, B. M. C., OLIVEIRA, D. E. C., COSTA, V. S., BATISTA, V.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Método gravimétrico; Midilli; Teor de água

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O feijão guandu (Cajanus cajan) é uma leguminosa arbustiva semiperene, bastante utilizada como adubo verde. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Fitotecnia do IF-Goiano - Campus Iporá. As sementes foram submetidas à secagem em estufa com ventilação de ar forçada em quatro condições de temperatura: 40, 50, 60 e 70 °C. A secagem prosseguiu até as sementes atingirem um teor de água de 0,12 (b.s.). A redução do teor de água ao longo da secagem foi acompanhada pelo método gravimétrico (perda de massa), conhecendo-se o teor de água inicial do produto até atingir o teor de água desejado. Os modelos matemáticos foram ajustados por meio de análise de regressão não linear pelo método Gauss-Newton e para o grau de ajuste considerando a magnitude do coeficiente de determinação (R2), do teste de qui-quadrado (χ2) e o erro médio estimado (SE). O modelo de Midilli é o que melhor descreve o fenômeno de secagem das sementes de feijão guandu.

pdf MONITORAMENTO EM TEMPO REAL DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DE GRÃOS DE MILHO ARMAZENADOS EM BOLSAS RÁFIA E POLIETILENO

Autores: LUTZ, E., CORADI, P. C., MENEGHETTI, V. L., SOUZA, G. A. C., STEINHAUS, J. I., JAQUES, L. B. A.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: sensores, teor de água, temperatura

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Na etapa de armazenamento é fundamental o controle dos teores de água dos grãos para a manutenção da qualidade ao longo tempo. Ao longo dos anos vem se utilizando embalagens de ráfia e de polietileno para o armazenamento de grãos, entretanto, os resultados de qualidade não tem sido muitos satisfatórios. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo monitorar em tempo real, com auxílio de sensores, a umidade de equilíbrio higroscópico de grãos de milho armazenados em bolsas de ráfia e de polietileno. O experimento foi realizado em escala laboratorial, onde foram testados dois teores de água iniciais nos grãos de milho (13% b.u. e 18% b.u.) em duas embalagens (ráfia e polietileno) submetidos à temperatura ambiente de armazenamento, em um delineamento experimental inteiramente casualizado. De acordo com os resultados obtidos foi possível observar que a maior variação da umidade de equilíbrio higroscópico ocorreu em sacos de ráfia e em grãos com maiores teores de água armazenados em embalagens de polietileno. Concluiu-se que, o uso de sensores e a técnica de monitoramento permitiu observar adequadamente a variação da umidade de equilíbrio higroscópico durante o período de armazenamento dos grãos de milho.

pdf O DECÊNIO DA AGRICULTURA FAMILIAR: UMA ANÁLISE CRÍTICA

Autores: BERTOLINI, M. M., FILHO, P. L. P., MENDONÇA, S. N. T. G.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: políticas públicas, sustentabilidade do campo, alimentos

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O presente estudo bibliográfico visa denotar a importância do Decênio da Agricultura Familiar, como um marco na busca de alternativas para o fortalecimento do trabalho dos pequenos produtores. É um fato histórico o negligenciamento das autoridades governamentais quanto à agricultura familiar no Brasil, América Latina e no contexto mundial. A Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas, como representante global, destaca a Década da Agricultura Familiar de 2019 a 2028, para despertar a atenção para os produtores. Este órgão demonstra interesse em fortalecer a agricultura familiar, como forma de sustentabilidade ambiental, segurança e soberania alimentar. Nota-se que os agricultores são responsáveis por 80% dos alimentos produzidos no mundo, porém estão desamparados e sem estrutura técnica para enfrentar a demanda do mercado. A sociedade e os setores públicos precisam priorizar e elaborar as políticas públicas, para a concessão de linhas de crédito aos pequenos produtores, bem como viabilizar a assistência técnica, o acesso às tecnologias da informação, e a ampliação do mercado, bem como o incentivo ao estudo dos jovens, importante para a sua capacitação técnica, e de sua permanência no campo.

pdf OZÔNIO COMO AGENTE SANITIZANTE EM PÓS-COLHEITA DE TOMATE

Autores: SANTI, D. C., SAATH, R., WENNECK, G. S., SANTOS, J. P., VOLPATO, C. S., SÁ, N. O.

Ano da publicação: 2020

ISSN: 2358-582X

Palavras-chave: Armazenamento; Perdas qualitativas e quantitativas; Tecnologia alternativa

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

O estudo teve como objetivo determinar o tempo de contato da água ozonizada na sanitização do tomate. Tomates classificados pelo tamanho, grau de maturação e integridade física foram divididos em lotes e lavados em diferentes soluções na proporção 1:2 (massa de fruta: volume de solução sanitizante): tratamento (T0): higienização dos frutos por imersão em água destilada por 15 min (controle); tratamento (T1): sanitização por imersão em água clorada (100 μg mL-1 15 min-1); e sanitização em água ozonizada nas concentrações (μg mL- 1): T2 (0,25); T3 (0,50); T4 (0,75); T4 (1,00) e T5 (1,25) com imersão dos frutos por 1; 5 e 7 min. (μg mL- 1). Para determinação da concentração e tempo de contato foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 5x4 (5 concentrações x 4 tempos de contato), com três repetições. Após ozonização e retirado o excesso de água por centrifugação manual (min-1), os tomates acondicionado em embalagens de polipropileno e mantidos em ambiente controlado (25°C e 70%UR) por 24h, no laboratório da empresa cujo equipamento foi testado, quando realizou-se análises microbiológicas e avaliação visual dos frutos. A utilização da menor concentração de ozônio aliado ao menor tempo de contato com o produto em água ozonizada (0,5 μg mL-1 min-1) pode ser indicada como sanitizante na higienização de tomate cereja; a ozonização em água pode tornar-se um método promissor no controle de microrganismos e na manutenção da qualidade pós-colheita de tomates. A sanitização com água ozonizada na concentração de 10 μg mL- 1 e tempo de contato de 10 minutos causou lesões nos frutos de tomate.

logo-sbea-alta-qualidade-verde.png
© Copyright 2022 - Bruno Bragheto - Todos os direitos reservados

Pesquisar