Autores: ANAMI, M. H., RIBEIRO, T., PEREIRA, E. R., VIZIBELLI, D., JANZ, F. J. L.
Ano da publicação: 2018
Nome do livro: A engenharia agrícola no contexto das políticas públicas
ISBN: 978-85-64681-14-9
Corpo editorial: Prof. Dr. Cristiano Zerbato, Prof. Dr. Luiz Fabiano Palaretti, Prof. Dr. Alexandre Barcellos Dalri
Palavras-chave: Coagulante natural, Nanopartícula Magnética, Efluente cervejeiro
Área: Saneamento e Controle Ambiental (SCA)
A indústria cervejeira consome em média 4 litros de água para produzir 1 litro de cerveja. Além do elevado consumo de água, a utilização de cereais na produção gera um efluente rico em matéria orgânica, sendo assim caracterizado como um efluente de alto potencial poluidor. Logo, o estudo objetivou analisar a eficiência dos coagulantes naturais Moringa oleifera e tanino associados às nanopartículas magnéticas magnetita e maghemita no tratamento de efluente cervejeiro. O ensaio foi realizado utilizando o equipamento jar-test juntamente com filtros de areia simulando, assim, os processos de coagulação, floculação, sedimentação e filtração. A fim de otimizar o processo de sedimentação foram acrescentados ímãs abaixo dos jarros do equipamento para reter os coágulos formados que se juntaram às nanopartículas. As amostras foram coletadas nos tempos de 3, 13, 23 e 33 minutos após o início da sedimentação além da coleta no fim do processo de filtração. Os parâmetros analisados foram pH, cor aparente, turbidez e condutividade elétrica. Ao final, o uso dos coagulantes associados às nanopartículas magnéticas obtiveram resultados satisfatórios, tornando tal procedimento uma possível alternativa para o tratamento do efluente em questão.
Autores: MORAES, W. L. B., OLIVEIRA, L. G. B., FILGUEIRA, G. A., SOUZA, M. H. Z.
Palavras-chave: Arduino, Instrumentação, Turbidímetro
Cerca de 80% das águas residuárias do mundo são liberadas no meio ambiente sem tratamento, assim sendo, é fundamental controlar a deposição de efluentes. A turbidez é dada pela quantidade de sólidos dissolvidos na água podendo servir de abrigo e transporte para microrganismos prejudiciais à saúde. Este trabalho se propôs a construir um equipamento capaz de monitorar turbidez da água em tempo real, com precisão para determinação desde água potável até para descarte industrial. Para sua construção foram utilizados dois emissores de luz, operando no comprimento de 650 nanômetros e 535 nanômetros; sensores de luz a 180º e 90° do emissor, destes, três analógicos (LDRs GL5528) e um digital (BH1750). Os dados foram lidos no arduino YÚN armazenados em SD e enviados para um servidor web para ser acessado remotamente. Para a calibração comparou-se leituras de um turbidímetro comercial AP2000 com as geradas pelo instrumento construído. Para turbidez de 0 a 100 atingiu-se um R² de 0,9929 e de 100 a 1000 R² 0,9737. O sensor digital assim como o emissor de 535 nanômetros não apresentou respostas satisfatórias. Portanto, sensores (analógicos) e emissor (650 nanômetros) de menor custo demonstraram melhores resultados para este experimento.