Autores: LOVATTO, J., SANTOS, R. C., LOVATTO, F., BATTILANI, M., REIS, J. G. M.
Ano da publicação: 2018
Nome do livro: A engenharia agrícola no contexto das políticas públicas
ISBN: 978-85-64681-14-9
Corpo editorial: Prof. Dr. Cristiano Zerbato, Prof. Dr. Luiz Fabiano Palaretti, Prof. Dr. Alexandre Barcellos Dalri
Palavras-chave: Moradia rural, conforto habitacional, ambiência construtiva
Área: Construções Rurais e Ambiência (CRA)
Considerando que o direito à moradia rural adequada é um desafio às políticas públicas para a regularização fundiária no Brasil, atualmente são disponibilizados programas habitacionais financiados por instituições bancárias, mas que limitam o credito para construção rural, ou seja, liberam um baixo valor a ser financiado ocasionando continuidade do déficit de moradias rurais. Assim, este estudo teve como objetivo comparar dois projetos habitacionais financiáveis com custos mínimos (modelo 1 e modelo 2) a fim de verificar suas vantagens financeiras, construtivas e de conforto habitacional. A pesquisa foi realizada na UFGD, Dourados – MS, onde elaborou-se orçamentos baseados na tabela SINAPI para Campo Grande – MS, mês de referência setembro/2017. O projeto arquitetônico considerado foi para uma família de 4 pessoas, composta por dois dormitórios, um banheiro, sala e cozinha, respeitando a NBR 15.575/2013 e os limites mínimos impostos pelos programas habitacionais. Conclui-se com este estudo que o padrão mínimo de moradia financiada possui custo elevado independente do modelo, sendo o modelo 1 básico proposto para agricultores rurais do Grupo II, de R$30.000,00 foi orçado em 101% acima deste valor, e o modelo 2 melhorado, com novas tecnologias sustentáveis e ambiência construtiva visando o bem-estar habitacional encareceu 160% o financiamento.