Autores: LOPES, J. O., MONTALVÃO, M. L., OLIVEIRA, J. A. M. D., SOUZA, E. A. O. D., RIBEIRO, D. P.
Ano da publicação: 2017
Nome do livro: A importância da Engenharia Agrícola para a segurança alimentar
ISBN: 978-85-64681-13-2
Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Cristiano Zerbato, Prof. Dr. José Eduardo Pitelli Turco
Palavras-chave: Esgoto, biofertilizante, jardins filtrantes
Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)
Em suinoculturas, o principal sistema de tratamento de efluentes adotado, o biodigestor, não proporciona efluente com qualidade suficiente para fertirrigação. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a remoção de sólidos de água residuária de suinocultura por tratamento complementar em sistema alagado construído (SAC) cultivado com plantas ornamentais. No Norte de Minas Gerais, as espécies, lírio-do-brejo, caninha-do-brejo e trapoeraba-roxa, foram cultivadas em um SAC de 10 m de comprimento, por 1 m de largura, 0,25 m de profundidade e preenchido com brita zero. O SAC foi dividido, ao longo do comprimento, em 3 blocos, com três parcelas de 1,0 m², com uma espécie cada, totalizando 9 parcelas e três repetições. Avaliou-se, mensalmente, em amostras coletadas no afluente e efluentes a concentração de sólidos dissolvidos (SD), suspensos (SS) e totais (ST). As concentrações médias no afluente foram de 932,1, 138,7 e 1071 mg L-1, de SS, SD, e ST, e concentrações de 712,9, 14,8 e 727,7 mg L-1 no efluente, respectivamente. Com isso, o SAC como tratamento complementar não foi eficiente na remoção de SD (23,5%), mas foi eficiente na remoção de SS (89,4%), proporcionando suficiente redução na concentração deste, tornando baixo o risco de entupimento de emissores.