Autores: MOREIRA, M. E. M., LEAL, M. R. L. V., PICOLI, M. C. A., DUFT, D. G.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: NDVI, cana-de-açúcar, monitoramento

Área: Geomática (GEO)

O Boletim de Monitoramento de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo é um produto do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) que faz uma análise mensal da produção de cana-de-açúcar, considerando o índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI), provindo dos satélites AQUA e TERRA, e a precipitação mensal das mesorregiões produtoras do estado de São Paulo. O NDVI é um dos índices de vegetação mais utilizados para avaliação de culturas agrícolas devido à sua correlação com a biomassa e evapotranspiração da planta. O objetivo deste trabalho foi avaliar a metodologia utilizada para a elaboração do Boletim, para isto, foi realizada uma análise estatística da viabilidade do uso da média mensal das imagens NDVI como valor representativo do período. É utilizada a média do NDVI para igualar a escala dos dados mensais de precipitação. Essa análise foi realizada para a cultura da cana nas 12 mesorregiões canavieiras do estado. Para isso foram realizados testes de normalidade e ao rejeitar a normalidade dos dados foi realizado o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Como resultado, foi observado que, com 5% de significância, é possível utilizar a média mensal das imagens NDVI para indicar o desenvolvimento da cultura da cana no estado de São Paulo.

Autores: PRUDENTE, V. H. R., OLDONI, L. V., WRUBLACK, S. C., MERCANTE, E.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Análise multicritério, SIG, Uso do solo

Área: Geomática (GEO)

Estudar o processo erosivo do solo requer a compreensão da combinação espacial de diversas variáveis, tais como declividade do terreno, classes de solos, presença de vegetação, uso antrópico do solo, entre outros. Neste contexto, é imprescindível a utilização de metodologias que possam contribuir para o entendimento das condições ambientais, dentre estas, destaca-se o uso das técnicas de Geoprocessamento, com as quais é possível evidenciar regiões mais propensas à erosão e identificar áreas degradas. Este trabalho tem por objetivo especializar a susceptibilidade erosiva na microbacia do Rio das Lontras, localizada no sudoeste do estado do Paraná, com exploração predominantemente agrícola, embasada na agricultura familiar. A susceptibilidade erosiva foi elaborada, tanto na sua forma natural quanto antrópica, por meio da análise multicritério. Os critérios utilizados nesta análise foram declividade, classes de solos, vigor vegetativo, uso do solo e a proximidade com estradas rurais e rodovias. Todos os procedimentos foram realizados em ambiente SIG (Sistema de Informação Geográfica) no software ArcGis. Na microbacia há predominância da susceptibilidade erosiva média, seja considerada a forma natural (50,06%) ou antrópica (68,11%).

Autores: MARIANO, T. S., GASPARINI, B. N., SILVA, J. C. O., NEVES, J. C. B., PRADO, M. C.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Aptidão agrícola, morfometria, uso do solo

Área: Geomática (GEO)

O uso e ocupação dos solos considerando a aptidão agrícola são fundamentais para a manutenção da conservação do ambiente e recursos hídricos. Este trabalho objetivou determinar o uso potencial do solo a partir da metodologia do coeficiente de rugosidade e identificar áreas de conflito e suas respectivas classes quanto ao uso e ocupação do solo em microbacias do rio Tijuco, ItuiutabaMG. Assim sendo, foi possível classificar a aptidão dos solos e possíveis ações mitigadoras a serem implementadas para minimizar os impactos ambientais na bacia. Utilizou-se de ferramentas geomáticas, sendo a integração de informações realizada no Sistema de Informações Geográficas IDRISI Selva e de imagens orbitais do LandSat8. As redes de drenagem de cada microbacia foram digitalizadas sobre imagem orbital do Google Earth e exportadas para o AutoCAD, para a confecção da análise morfométrica. A avaliação da classificação do potencial de uso do solo, revelou que 4,30% da área analisada apresentase em conflito ambiental classe 1,enquanto 23,14% e 22,16% classe 2 e 3 respectivamente. As microbacias avaliadas demonstram que 50,39% da área não se encontra em conflito quanto à aptidão do uso do solo.

Autores: CATTANI, C. E. V., MERCANTE, E., GARCIA, M. R., KUSMINSKI, D., OLDONI, L. V.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Índice de vegetação, Sensoriamento remoto, Sensores terrestres

Área: Geomática (GEO)

O sensoriamento remoto fornece aporte ao monitoramento agrícola contribuindo significativamente no acompanhamento da variabilidade de culturas. Neste contexto os sensores terrestres apresentam-se como uma solução viável para o estudo do comportamento espectro-temporal de culturas anuais, facilitando a obtenção de informações como vigor vegetativo, ciclo e estrutura morfológica, além de permitir um maior controle sobre o período de coleta das informações. Desta forma o trabalho teve como objetivo a caracterização do padrão espectro-temporal de índices de vegetação, provenientes do sensor terrestre GreenSeeker e FieldSpec®4 Wide-Res, coletadas durante o ciclo fenológico de onze cultivares de trigo. Os cultivares analisados apresentam comportamentos espectrais visualmente semelhantes, entretanto, segundo teste de Scott-Knott a 5% de significância existem diferenças significativas nas médias dos valores de NDVI entre as cultivares para um mesmo dia de coleta. Com base nos resultados constatou-se que é possível diferenciar os cultivares de trigo por meio do perfil espectro-temporal da cultura especialmente quando a cultura se encontra no estado de maturação.

Autores: OLDONI, L. V., MERCANTE, E., PRUDENTE, V. H. R., KUSMINSKI, D., SILVA, B. B.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Sensoriamento remoto, processamento de imagens, previsão de safras

Área: Geomática (GEO)

As culturas da soja e do milho estão entre as principais atividades do agronegócio brasileiro, respondendo por grande parte da economia nacional. Devido a essa importância, estudos e pesquisas referentes ao acompanhamento da produção agrícola têm um peso determinante e estratégico no planejamento econômico do país. Os métodos tradicionais de previsão de safras, utilizados pelos órgãos oficiais, nem sempre resultam em estimativas precisas, em função do seu caráter subjetivo. A associação das técnicas de sensoriamento remoto e métodos estatísticos podem tornar as estimativas menos subjetivas. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi realizar a identificação da área semeada com soja e milho, para a safra 2013/2014, na região oeste do Paraná, comparando métodos de classificação (“pixel a pixel” e por regiões), em imagens Landsat-8, bem como avaliar o desempenho dos classificadores na identificação destas áreas. As classificações pelo algoritmo SAM (“pixel a pixel”) e por Segmentação (regiões), apresentaram os melhores desempenhos, com Índice Kappa de 0,77 e Exatidão Global de 85,0%. Os métodos de classificação de imagens utilizados permitiram a estimativa de área semeada com a cultura da soja e do milho (máscara de soja e milho), de maneira satisfatória.

Autores: DEMARCHI, J. C., ZIMBACK, C. R. L., PIROLI, E. L.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Risco de erosão natural, risco de erosão simulado, expectativa de erosão

Área: Geomática (GEO)

O uso e o manejo dos solos agrícolas em desacordo com as características do meio físico promovem a aceleração do processo erosivo e o assoreamento dos rios. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi mapear o risco de erosão natural, o risco de erosão simulado e a expectativa de erosão da bacia hidrográfica do Ribeirão das Perobas, Santa Cruz do Rio Pardo - SP, a partir do uso e manejo do solo de janeiro de 2011, por meio do SIG Idrisi Selva. Tais parâmetros derivam da Equação Universal de Perda de Solo Revisada (RUSLE). O risco de erosão natural, que consiste na obtenção do uso-manejo permissíveis a partir das perdas de solo toleráveis, do solo cultivado em nível e dos demais fatores da equação, evidenciou que 56,21 % da bacia possui risco de erosão “extremamente baixo” a “baixo” e que 19,76 % dela apresenta risco “alto” a “extremamente alto”. Os mapas de risco de erosão simulado e expectativa de erosão apontaram que 71,37% da bacia apresentou perda de solo abaixo da tolerância e expectativa de erosão ausente, mas em 6,64 % de sua área a erosão foi dez vezes superior à tolerância e em 14,37 % a expectativa de erosão foi “média” ou “alta”.

Autores: DEMARCHI, J. C., ZIMBACK, C. R. L., PIROLI, E. L.

Ano da publicação: 2015

Nome do livro: Jubileu de Ouro da SBEA

ISBN: 978-85-64681-10-1

Corpo editorial: Prof. Dr. David Luciano Rosalen, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria

Palavras-chave: Conservação do solo, geotecnologias, planejamento de uso da terra

Área: Geomática (GEO)

A erosão do solo é controlada pelos seis fatores da RUSLE: erosividade da chuva, erodibilidade do solo, comprimento de rampa e declividade do terreno, que compõem o Potencial Natural de Erosão (PNE), além do uso e manejo do solo e práticas conservacionistas, que podem ser modificados no planejamento do uso da terra. O objetivo deste trabalho foi simular as perdas de solo anuais por erosão hídrica na bacia hidrográfica do Ribeirão das Perobas, Santa Cruz do Rio Pardo – SP, em dois cenários de uso, manejo e práticas conservacionistas: a) adequação à capacidade de uso da terra; b) ocupação com cana-de-açúcar sem manejo e plantio em nível, e mapear o risco de erosão simulado (razão entre a perda de solo e as perdas toleráveis) em ambos os cenários. No cenário de adequação à capacidade de uso da terra, 69,73 % da área da bacia apresentou taxas de erosão inferiores à tolerância, mas a adequação não reduziu as perdas de solo nas áreas de PNE elevado. No cenário de ocupação com cana-de-açúcar, 62,17 % da bacia teve taxas de erosão acima da tolerância devido à menor proteção do cultivo ao solo e ao plantio em nível, cuja eficácia reduz com o aumento da declividade.