CONBEA - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

pdf Efeitos do aquecimento global na vitalidade da Orquidacea Laelia Purpurata através de modelos matemáticos fuzzy

Autores: Putti, F. F., Gabriel Filho, L. R. A., Cremasco, C. P., Klar, A. E., Cataneo, P. F.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Temperatura, manejo, sistema fuzzy, Mamdani, especialista

O objetivo do presente trabalho foi realizar uma modelagem matemática fuzzy para determinar impactos do aquecimento global, principalmente o efeito do aumento da temperatura para a espécie da orquidácea Laelia Purpurata, bem como verificar os estados no Brasil que apresentam condições ideias para seu cultivo. Na elaboração do modelo foi considerado como fator intrínseco na determinação da vitalidade as condições de temperatura, umidade e sombreamento. Deste modo, a partir do modelo baseado em regras fuzzy e com a entrevista realizada pelo especialista foi possível inferir as condições ideais do cultivo e determinar as melhores condições de manejo. Pode-se verificar que o aumento da temperatura prejudica a vitalidade e que o aquecimento global pode prejudicar severamente a espécie e os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, e Santa Catarina apresentaram as condições ideias de cultivo da espécie, sendo que para os demais estado as condições não são favoráveis.

pdf EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA NA PRODUÇÃO DA FLOR DA FORTUNA CULTIVADA EM AMBIENTE PROTEGIDO

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Autores: Bortolas, F. A., Soares, F. C., Corrêa, F. R., Dubal, I. T. P., Russi, J. L.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Cultivar ‘debbie’, estresse hídrico, floricultura

A importância da floricultura para o desenvolvimento do setor agrícola é expressiva, entretanto, estudos sobre condução e manejo de espécies ornamentais são infrequentes e pouco exploradas. Dentro deste contexto, objetivou-se avaliar a eficiência hídrica da cultivar ‘debbie’ de Kalanchoe blossfeldiana Poelln, quando submetida a condições de estresse hídrico. Conduziu-se o experimento em casa de vegetação, no período de dezembro/2013 a agosto/2014. As plantas foram cultivadas em vasos de 1251 cm³, e submetidas a lâminas de irrigação referentes a 40, 60, 80 e 100% da capacidade de vaso (CV). As plantas foram irrigadas a cada dois dias, e seu consumo de água determinado pelo método do balanço hídrico. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. A eficiência de produção foi determinada pela relação entre o número de flores por vaso e o volume de água consumido por tratamento. A contagem de número de flores por planta foi realizada aos 233 dias após transplante. Os dados foram submetidos às análises de variância, e as médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey, a 5%. Houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo a maior eficiência observada na lâmina referente a 40% da CV, com produção de 1,98 flores.vaso-1.mm-1 água.

pdf Eficiência no uso da água pela cultura do milho, sob condições de estresse hídrico

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Autores: Soares, F. C., Parizi, A. R. C., Silva, G. U., Russi, J. L., Dubal, I. T. P.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Zea mays L., consumo de água, produtividade

A agricultura irrigada é considerada uma das atividades com maior consumo de água, dentre os seus vários usos múltiplos existentes, deste modo é fundamental a adoção de mecanismos que favoreçam o aumento da eficiência do uso da água, sem que a produtividade das culturas seja afetada. Assim, objetivou-se avaliar a produção de grãos e a eficiência no uso da água pela cultura do milho (Zea mays L.), sob diferentes lâminas de irrigação. Conduziu-se o trabalho em solo com classificação Latossolo Vermelho distrófico arênico. Os tratamentos de irrigação foram referentes a evapotranspiração da cultura (ETc), sendo: T1, T2, T3, T4 e T5 com reposição de 0, 46, 73, 84 e 100% da ETc, respectivamente. No final do ciclo foi estimada a produção de grãos e calculada a eficiência do uso da água (EUA). Notou-se para produção de grãos, que o tratamento com 84% de reposição da ETc, apresentou o maior valor, diferindo significativa dos demais, exceção feita para o T5. A maior EUA foi observada no T4, diferindo estatisticamente do T1, T2 e T3. Concluiu-se que o déficit hídrico, quando moderado, não causa efeito prejudicial sobre o rendimento da cultura do milho, e da eficiência do uso da água pela mesma.

pdf ESTABILIDADE OPERACIONAL: UM CONCEITO DERIVADO DA ANÁLISE DE ESTABILIDADE TEMPORAL COMO INDICADOR DE QUALIDADE

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Autores: GONÇALVES, A. C. A., HARA, A. T., SILVA, E. C., REZENDE, R.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: TDR, Calibração, Qualidade

A avaliação de variáveis do solo tem revelado que a variabilidade espacial de valores é uma constante, mas há uma tendência de que pontos que apresentam valores maiores, assim como aqueles que apresentam valores menores, tendem a ser persistentes no tempo, o que tem sido caracterizado como uma estabilidade temporal de leituras. Ao longo dos anos, técnicas para avaliar esta estabilidade temporal foram desenvolvidas e se mostraram adequadas. Por outro lado, a medida de umidade do solo pode ser feita com qualidade empregando-se a técnica de TDR, a qual demanda uma sonda instalada em cada ponto de amostragem. Caso sejam necessários muitos pontos de amostragem, torna-se conveniente a construção de sondas, visando redução de custos, o que tem sido empregado em nosso país. A qualidade destas sondas, no entanto, carece de melhor avaliação, de forma a assegurar a qualidade das medidas realizadas. Assim, neste trabalho foi proposto o emprego das técnicas de avaliação de estabilidade temporal como um instrumento de avaliação da qualidade das sondas construídas. Os resultados revelaram excelente potencial desta técnica para a avaliação destes sensores, assim como evidenciaram a possibilidade de emprego desta metodologia na avaliação de diferentes sensores, empregados em medidas de diferentes variáveis.

pdf ESTERILIZADOR UV NO TRATAMENTO DE ESGOTO PARA REUSO AGRÍCOLA

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Autores: GARAY, D. F. A., SOUZA, C. F.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Coliformes, Esterilizador UV, Tratamento de água

O tratamento e reuso de água tomaram uma importância devido à sua crescente demanda, especialmente, para fins agrícolas. Para isto é necessário oferecer segurança sanitária e ambiental para a prática do reuso. Considerando tal situação, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de um esterilizador UV na eliminação de microrganismos (coliformes totais e termotolerantes) dentro de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A ETE está dividida em 5 unidades: tanque gordura, tanque séptico, tanque de microalgas, wetlands e, recentemente colocado, esterilizador UV. O monitoramento foi realizado semanalmente a partir de amostras retiradas da estação; para isso, amostras foram avaliadas considerando suas características físico-químicas usando a metodologia de acordo com Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater e para a análise microbiológica utilizou-se a metodologia enzimática (sistema Colilert). O efluente obtido após os primeiros 3 processos apresenta uma concentração de coliformes totais e termotolerantes inadequada para irrigação. Após o tratamento com o esterilizador UV a concentração diminui, porem não atingiu os níveis adequados para irrigação; os parâmetros físico-químicos não apresentaram mudanças significativas. Assim, conclui-se que utilização de esterilizador UV para eliminação de microrganismos na água se apresentou como uma boa opção para tratamento de efluentes destinados a fins agrícolas, mas é necessária uma boa manutenção e manejo para atingir melhores resultados.

pdf ESTIMATIVA DA ÁREA FOLIAR EM FUNÇÃO DAS DIMENSÕES LINEARES DA FOLHA DE PIMENTÃO

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Autores: LORENZONI, M. Z., REZENDE, R., SOUZA, A. H. C., SERON, C. C., MALLER, A.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Capsicum annuum L., Fisiologia vegetal, Modelagem

A área foliar é uma variável muito utilizada para a determinação do estádio do desenvolvimento vegetativo. Este trabalho teve por objetivo estimar a área foliar de Capsicum annuum L. através de medidas de comprimento e largura do limbo foliar. O experimento foi conduzido em ambiente protegido no período de outubro a dezembro de 2014. As folhas foram amostradas aos 26, 41, 61 e 82 dias após o transplante totalizando 192 folhas. As correlações foram realizadas entre a área foliar determinada por meio do método da imagem digital utilizando o software QUANT com as dimensões lineares de comprimento (C) e largura (L), o produto entre elas (CL) e o quadrado do comprimento multiplicado pela largura (C²L). Foram obtidas análises de regressão para 12 modelos entre quadráticos, lineares e de potência, validados por meio de índices estatísticos. O modelo da potência (Y = 0,6379CL0,9816) apresentou melhor estimativa para a área foliar com R² = 0,9825 e índice de confiança de 0,9854.

pdf Estimativa de área foliar de berinjela a partir da massa do limbo foliar

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Autores: SOUZA, A. H. C., REZENDE, R., LORENZONI, M. Z., OLIVEIRA, J. M., SANTOS, F. A. S.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Área foliar, Modelagem, Solanum melongena L.

A medida de área foliar é importante para avaliar crescimento e desenvolvimento de um vegetal. O objetivo deste trabalho foi propor um modelo matemático para estimar a área do limbo foliar de berinjela por meio da massa verde e seca do limbo foliar para diferentes dias após o transplante. As mudas foram semeadas em outubro de 2014 e foram cultivadas até janeiro de 2015, com coleta das folhas para mensuração de massa e medida aos 26, 41, 61 e 82 dias após o transplante. A área foliar foi quantificada pelo software Quant v.1.0.2. e suas dimensões lineares foram medidas com um paquímetro digital. Correlacionaram-se a massa verde e massa seca do limbo foliar com a área do foliar do limbo. Houve variação do conteúdo relativo de água nas folhas durante a condução da cultura necessitando de um modelo de estimativa de área foliar para diferentes dias após o transplante. Dentre as regressões analisadas o modelo linear que utiliza o valor de massa verde foi escolhido por apresentar um R² de 0,9913 e um índice de confiança de 0,9934.

pdf ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO DE RIO PARANAÍBA, MG

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Autores: OLIVEIRA, V. M. R., FISCHER, J. A., SANTOS, M. G., DANTAS, G. F., ZANINI, J. R.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Hargreaves e Samani, Jansen-Haise, Penman-Monteith

O objetivo verificar a correlação dos métodos de estimativa de ETo propostos por Hargreaves e Samani, Camargo e Jensen-Haise, comparados com o método padrão Penman Monteith–FAO (PM-FAO) definindo-se coeficientes de ajuste regional para a região de Rio Paranaíba, MG. Foram utilizados dados climáticos coletados na estação meteorológica localizada em Rio Paranaíba, MG (19°09'47'' S; 46°16'36´´O, durante o período de 01 de julho de 2011 à 30 de junho de 2013. Para comparação foi utilizado o índice de desempenho, índice de exatidão, o erro padrão de estimativa (EPE) e o índice de correlação. O método de estimativa de evapotranspiração que apresenta melhor correlação com o método padrão (PM-FAO), é o método de JH, com um R² de 89%, seguido do método de HS, com R² de 58% e pelo método C, com R² de 43%. De acordo com os resultados, sugere-se o uso da equação de JH para o cálculo da ETo para a região de Paranaíba, MG, pois esse modelo foi o que apresentou melhor estimativa da evapotranspiração. Com a correção dos dados de evapotranspiração todas as equações analisadas podem ser usadas para a estimativa de evapotranspiração se aproximando do método de PM-FAO.

pdf ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO, EXIGÊNCIA TÉRMICA E PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI, EM FUNÇÃO DA ÉPOCA DE SEMEADURA

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Autores: ALMEIDA, F. S., SANTANA, M. J., MINGOTTE, F. L. C., LEMOS, l. B.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Períodos de cultivo. Produtividade de grãos. Graus-dia

O objetivo do trabalho foi estimar a evapotranspiração, exigência térmica e o desempenho produtivo de cultivares de feijão-caupi em função da época de semeadura, em Uberaba-MG. O experimento foi instalado em delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram representadas por três épocas de semeadura (14/12/2012, 14/01/2013 e 14/02/2013). As subparcelas foram constituídas por seis cultivares (BRS Guariba, BRS Potengi, BRS Cauamé, BRS Novaera, BRS Itaim e BRS Tumucumaque). O somatório de graus-dia para o florescimento pleno e para a maturação das vagens mostrou-se dependente da interação cultivares e épocas de semeadura, principalmente para a cultivar BRS Novaera, a qual demandou maior somatório de graus dia para atingir o florescimento e maturação das vagens. As precipitações médias diárias, no período do experimento, foram superiores a evapotranspiração, com exceção do mês de maio. A produtividade de grãos, as cultivares BRS Itaim e BRS Novaera apresentaram baixa produtividade de grãos na semeadura de dezembro, porém as mesmas cultivares foram bastante produtivas na semeadura de fevereiro.

pdf ESTIMATIVA DO PARÂMETRO CURVA NÚMERO PARA QUATRO MICROBACIAS INSERIDAS NA BACIA DO ARROIO SANTA BÁRBARA, PELOTAS/RS

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Autores: DISCONZI, P. B., TEIXEIRA-GANDRA, C. F. A., DAMÉ, R. C. F., HARTWIG, M. P., KLUMB, G.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: CN, escoamento superficial, Serviço de Conservação dos Solos

O método do Soil Consevation Service permite que se conheça a parcela da chuva total que escoa superficialmente e, para tanto, utiliza o parâmetro Curva Número (CN), que considera o tipo, uso e conteúdo de água no solo. Devido objetivou-se estimá-lo de forma indireta, ou seja, a partir do coeficiente de escoamento (C). Foram utilizadas quatro microbacias, localizadas na Bacia do Arroio Santa Bárbara, Pelotas/RS, sendo que a calibração do CN foi realizada pela relação entre a precipitação efetiva e a total, considerando calibrado quando esta relação foi 0,40, para bacias rurais, e 0,60, para bacias urbanas. Os valores de CN encontrados foram 95 para Barbuda, 90 para Granja e 7 Observou-se que o valor de CN da microbacia Barbuda é maior em comparação com as demais, ocasionando maior escoamento superficial comparativamente à infiltração de água no solo, o que pode ser justificado por a microbacia Barbuda ser urbana. Concluiu mostrou-se adequado para calibrar o parâmetro CN, uma vez que a microbacia urbana Barbuda apresentou maior valor de CN comparativamente às microbacias Pedreira e Suzana que caracteriz se como rurais.

pdf ESTIMATIVA E COMPARAÇÃO DOS VALORES DE ET0 ESTIMADOS PELAS EQUAÇÕES DE PENMAN-MONTEITH E THORNTHWAITE NO MUNICÍPIO DE UBERABA - MG

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Autores: SILVA NETO, O. F., SANTANA, M. J., VALLE JUNIOR, R. F., MELO, M. C.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Irrigação, hidrologia, evapotranspiração

A estimativa da evapotranspiração tem por objetivo repor um determinado volume de água, perdido pelas plantas durante o decorrer do dia, devido às demandas atmosféricas, de modo a suprir as necessidades das mesmas quanto ao aspecto hídrico. Este trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a ETo estimada através de duas equações, sendo elas, Penman-Monteith e Thornthwaite, no período de 2006 a 2010, na região de Uberaba – MG. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial duplo 2x2, sendo 2 equações (Penman-Monteith e Thornthwaite), em 2 períodos diferenciados ao longo do ano (períodos seco e chuvoso) e 5 repetições (intervalo de 5 anos – 2006 a 2010). Com o auxílio do software SEVAP (Sistema de Estimativa da Evapotranspiração), e através dos dados obtidos na estação meteorológica, a ETo foi estimada. A interação entre as equações (Penman-Monteith e Thornthwaite), períodos do ano (seco e chuvoso) e o intervalo de 5 anos (2006 a 2010) apresentou valores que diferiram estatisticamente entre si, sendo que a equação de Penman-Monteith superestimou, na maioria das situações, a de Thornthwaite com cerca 0,69 mm dia -1.

pdf ESTUDO DE EVENTOS HIDROLÓGICOS EXTREMOS PARA O ESTADO DE SERGIPE: ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA ANUAL

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Autores: PEREIRA, G. A., MELO NETO, J. O., JUNQUEIRA, R., AIRES, U. R. V., MELLO, C. R.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Hidrologia aplicada, Probabilidade, Testes de aderência

A ocorrência de eventos hidrológicos extremos interfere drasticamente em diversas atividades antrópicas. A análise probabilística desses eventos possibilita identificar potenciais riscos, principalmente associados ao uso e ocupação do solo, e aplicar ações mitigadoras nas áreas de ocorrência destes eventos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar o desempenho de diferentes métodos de distribuição de probabilidades aplicados à série de dados de precipitação máxima diária anual em três cidades representativas do estado de Sergipe: Aracaju, Itabaianinha e Propriá. Foram ajustadas as distribuições Log Normal a dois parâmetros e Gumbel para máximos. A estas distribuições foram aplicados os testes de adequabilidade de Kolmogorov-Smirnov e Quiquadrado para avaliar a qualidade dos ajustes. Ambas as distribuições apresentaram ajustes satisfatórios as séries de dados utilizadas para todas as cidades. A distribuição de Gumbel para máximos forneceu o melhor resultado para a cidade de Aracaju de acordo com os índices de adequabilidade aplicados e a distribuição Log Normal apresentou o melhor ajuste para as cidades de Itabaianinha e Propriá, representando assim alternativas na determinação das chuvas críticas para as regiões estudadas.

pdf FERTIRRIGAÇÃO NA CULTURA DA RÚCULA (Eruca sativa MILLER) CONDUZIDA EM AMBIENTE PROTEGIDO

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Autores: OLIVEIRA, J. M., REZENDE, R., MALLER, A., AHARA, A. T., LORENZONI, M. Z.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Nitrogênio, Potássio, Microirrigação

Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das adubações nitrogenada e potássica aplicadas via fertirrigação na produção da cultura da rúcula cultivar Folha Larga. O experimento foi conduzido em ambiente protegido no Centro Técnico de Irrigação (CTI) do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4x4 com 3 repetições, no qual os tratamentos foram compostos pelas combinações das doses de N (0, 60, 120 e 240 kg ha-1) e de K (0, 15, 30 e 60 kg ha-1). Foi utilizado um sistema de microirrigação por gotejamento, pelo qual aplicou-se as irrigações e fertirrigações na cultura da rúcula. Avaliou-se o efeito dos tratamentos sobre a variável massa fresca comerciável por metro quadrado. As doses de N aplicadas via fertirrigação promoveram ajuste polinomial quadrático quando combinadas com os níveis 0 e 60 kg ha-1 de K. Enquanto as doses de K promoveram ajuste polinomial quadrático quando combinadas com o nível 240 kg ha-1 de N.

pdf INDICADORES AMBIENTAIS DE BIOMETRIA PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR IRRIGADA COM ÁGUA E ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO VIA GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL

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Autores: SANTORO, B., NAZÁRIO, A., ZUTION, I., OLIVEIRA, L., MATSURA, E.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Indicadores Ambientais, Irrigação subsuperficial, Água de reúso

A aquisição de dados biométricos da parte área da cana-de-açúcar é importante para o manejo da cultura durante o seu ciclo, reduzindo riscos de perdas de produção, e gerando informações que podem ser utilizadas em modelos para avaliação do desenvolvimento da planta. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver indicadores ambientais utilizando dados biométricos para avaliar o desempenho durante um ciclo produtivo de cana-de-açúcar. O experimento foi realizado na região de Campinas-SP e os dados foram coletados na 1ª soca (2012/2013) a cada 30 dias, até a colheita. Foram analisados os diferentes tratamentos irrigados via gotejamento subsuperficial: com água e esgoto doméstico tratado, ambos com e sem fertirrigação e em duas profundidades, além de um tratamento testemunha sem irrigação, totalizando 9 tratamentos subdivido na área em blocos casualizados com 3 repetições cada. Os tratamentos com esgoto doméstico tratado com e sem fertirrigação apresentaram maiores valores nos indicadores ambientais biométricos durante o desenvolvimento da planta, corroborando com a produtividade encontrada. O desenvolvimento de indicadores para manejo do sistema produtivo de cana-de-açúcar auxilia nas tomadas de decisões durante o ciclo da cultura, aumentando a sustentabilidade do sistema.

pdf INFLUÊNCIA DA COBERTURA E UMIDADE DO SOLO NAS VARIAÇÕES DA TEMPERATURA

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Autores: SOUZA, K. A., DALLACORT, R., SANTI, A., GNOATTO, E., SILVA, . D. P.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Amplitude térmica, Braquiária, Temperatura do solo

A presença de cobertura no solo contribui para a redução na perda de água via evaporação, protege-o contra o aquecimento excessivo, reduzindo as oscilações na temperatura e consequentemente aumentando a eficiência do uso água. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência da umidade do solo na variação horária da temperatura do mesmo, sob diferentes quantidades de cobertura. O experimento foi constituído por três tratamentos, representados por diferentes quantidades de coberturas do solo, sendo elas: solo nu; 4.000 kg ha-1 de braquiária e 8.000 kg ha-1 de braquiária. Para quantificar a variabilidade da temperatura do solo foram instalados sensores Termopar tipo J nas profundidades de 5, 10, 20 e 40 cm. Para a análise dos dados horários da temperatura do solo, selecionou-se dois dias do ano de 2014, em que, um expressava a umidade do solo próxima à capacidade de campo (27/05/2014) e outro com umidade próxima ao ponto de murcha permanente (09/07/2014). Constatou-se que os tratamentos com cobertura no solo, apresentou menores oscilações na temperatura.

pdf INFLUÊNCIA DA LÂMINA DE ÁGUA NO CRESCIMENTO DA MAMONEIRA

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Autores: SANTOS, P. A. B., RIOS, G. F. A., CARVALHO, L. G., CENTURION, L., MOREIRA, R. V.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Mamoneira, Lâmina de água, Diâmetro de copa

Devido a crescente demanda energética no Brasil, o cultivo da mamona voltada para a produção de biodiesel, e pesquisas relacionadas vem aumentando. Contudo, objetivou-se avaliar as influências da lâmina de irrigação, na área projetada pela copa no solo (APC). O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Lavras (UFLA), sob delineamento em blocos casualizados esquema fatorial (5x5) com dois fatores, lâmina de irrigação (A), representadas por A1, A2, A3, A4 e A5 correspondentes a 40%, 70%, 100%, 130% e 160% da lâmina de água de referência com umidade igual à capacidade de campo (A3 = 100%) e época de suspenção (E) E1, E2, E3, E4 e E5 correspondente à suspensão da irrigação nos estádios E1, E2, E3, E4 e E5 e com três repetições. Sistema de irrigação por gotejamento. A variável vegetativa área de projeção de copa (APC) foi avaliada com auxilio de câmera fotográfica e processada por meio do IMAGEJ®. Pelo teste F a 1 e 5 % as lâminas de irrigação (A) não foi significativa.

pdf INFLUÊNCIA DA PALHADA NA TRANSPIRAÇÃO DE UM CANAVIAL IRRIGADO POR PIVÔ CENTRAL

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Autores: CARVALHO, K. S., MARIN, F. R., VIANNA, M., PILAR, R., PUTTI, L.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Saccharum spp., Consumo hídrico, Cobertura do solo

O maior produtor mundial de cana-de-açúcar é o Brasil e com a proibição das queimadas, adotou-se um modelo de colheita da cana crua que favorece o acúmulo de palha sobre o solo. A palhada interfere na evaporação do solo e consequentemente na disponibilidade hídrica para a planta. Uma das formas de se quantificar o consumo hídrico de plantas em diferentes escalas de tempo é através do fluxo de seiva. Dessa forma, objetivou-se determinar a influência da palhada sobre a transpiração de um canavial irrigado por pivô central. O experimento foi conduzido numa área experimental de 2,5 ha, pertencente à ESALQ-USP. O experimento foi constituído por dois tratamentos, com e sem remoção da palha. A determinação da transpiração pelo fluxo de seiva foi feita pelo método do balanço de calor, com sensores Dynamax Inc. Foram utilizados 3 sensores em cada tratamento, instalados nos colmos da cana-de-açúcar, na região dos entrenós, afim de evitar a brotação das gemas do colmo. As leituras foram realizadas a cada 15 segundos e a cada 15 minutos uma média da leitura dos sensores foi armazenada em um sistema automático de aquisição de dados. Os resultados foram submetidos à analise estatística e a transpiração da cana-de-açúcar sofre influência da palhada. A palhada incrementa a transpiração da cana.

pdf INFLUÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE MULCHING NA TEMPERATURA DO SOLO CONDUZIDOS EM AMBIENTE PROTEGIDO

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Autores: SILVA, K. D. P., SANTI, A., DALLACORT, R., GNOATTO, E., ASCARI, K.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Cobertura do solo, Amplitude térmica, Casa de vegetação

Técnicas de produção agrícola com ambiente protegido e mulching tornam-se viáveis para a produção vegetal, proporcionando microclima favorável ao desenvolvimento da cultura, contribuindo para conservação do solo, uso eficiente da água e defensivos agrícolas. Objetiva-se neste trabalho verificar o comportamento da temperatura de solo utilizando mulching polietileno dupla face e solo nu conduzidos em ambiente protegido. O experimento foi desenvolvido na área experimental da Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT, Campus de Tangará da Serra; sendo composto por dois tratamentos, polietileno dupla face (face branca voltada para cima) e solo nu. Para o monitoramento das variações de temperatura do solo foram instalados termopares tipo k (Chromel+, Alumel-) a 0,10 m de profundidade, no centro de cada parcela, estando conectados a um sistema de aquisição de dados Datalogger da Campbell Scientific, modelo CR-1000. As leituras foram programadas para serem realizadas a cada segundo, armazenando as médias aritméticas a cada 10 minutos no decorrer do dia. Para as análises dos dados foram selecionados dias com maior amplitude térmica e menor amplitude térmica. A temperatura do solo com uso de mulching foi superior ao solo nu, pois o plástico pode proporcionar um aumento do fluxo de calor no solo elevando assim a temperatura.

pdf INFLUÊNCIA URBANA E AGRÍCOLA NA QUALIDADE DA ÁGUA NA MICROBACIA DO CÓRREGO DO JABUTICABAL

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Autores: Costa, R. C. A., Pissarra, T. C. T., Guidolini, J. F., Silva, M. C., Penariol, A.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Lagoa, Nascente, Rio

O uso e ocupação ambiental das áreas urbanas e agrícolas geram impactos observados na qualidade das águas correntes e subterrâneas. Ao analisar a qualidade da água os cinco ambientes naturais de armazenamento da água da microbacia, Córrego Cerradinho (CC), Córrego Jabuticabal (CJ), Foz Cerradinho/Jabuticabal (FCJ), Nascente Canalizada (NC) e Lagoa Artificial Urbana (LAU) durante sete dias consecutivos no período de estiagem, utilizando estatística descritiva (média e desvio padrão). Foi observado diferença significativa (teste de Tukey P < 0,05) entre os cinco pontos para nitrato, pH, temperatura, oxigênio dissolvido (OD), não significativa para condutividade elétrica e sólidos totais dissolvidos. Dentro dos parâmetros analisados o teste de médias Tukey apresentou diferença estatística para pH, Temperatura e Oxigênio dissolvido. O parâmetro pH agrupou os ambientes de córrego com CC, CJ e FCJ, aproximou a LAU com os córregos CC e FCJ, e a NC com o córrego CJ. A temperatura separou os córregos das águas da lagoa e da nascente. O OD separou totalmente e lagoa e parcialmente os córregos (CC, CJ, FCJ) e aproximou a nascente com córregos CC e FCJ. As variáveis não apresentam comportamento diário constante no período analisado não houve precipitação, indicando que as características de cada ambiente são devido ao uso e ocupação, da zona urbana e agrícola.

pdf MANEJO DA ÁGUA EM CANA-DE-AÇÚCAR E MILHO SOB MUDANÇAS CLIMÁTICAS: APLICAÇÃO DOS MODELOS CANEGRO E CERES-MAIZE

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Autores: Oliveira, L. A., Miranda, J. H., Cooke, R.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Engenharia de Água e Solo (EAS)

Palavras-chave: Lâminas de irrigação, Modelagem na agricultura, Mudanças climáticas

A demanda por energia é uma questão muito importante na atualidade. Várias alternativas surgiram tal como a exploração de biomassa vegetal para produção de combustíveis. Nesse contexto, as culturas da cana-de-açúcar e do milho se destacam e a fim de aumentar seus rendimentos, a irrigação provê a quantidade ideal de água para atingirem seus potenciais produtivos. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo avaliar lâminas de irrigação para estas culturas na região de Piracicaba, SP diante de cenários futuros. Para tal foram aplicados os modelos DSSAT/CANEGRO, CERES-MAIZE e MarkSim, estimando os dados de cenários futuros, alimentando os modelos supracitados. Foram utilizadas duas séries de 31 anos de dados climáticos cada: para 1982 a 2012 e para 2062 a 2092. As análises estatísticas utilizadas foram o método de comparação de médias de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Diante dos resultados obtidos, a cana-de-açúcar terá uma redução de produtividade da ordem de 40% em relação ao cenário atual enquanto a cultura do milho será necessário um incremento de 81% nas lâminas de irrigação. Conclui-se que será necessário o envolvimento com a área de genética, buscando desenvolver novas variedades tolerantes e que o manejo racional da água será fundamental.

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As informações apresentadas são de total responsabilidade dos autores.

Pasta Engenharia de Água e Solo (EAS)

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