CONBEA - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA - Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

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pdf A relação entre o preço internacional, as estatísticas e o preço no mercado interno e sua influência na cadeia de valor da laranja

Autores: PATINO, M. T. O. , ALCÂNTARA, M. R. , PASETO, L.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Preço, suco, laranja

A citricultura apresentou na primeira década do século 21 aumentos na produtividade devido à adoção de novas tecnologias de produção. Entretanto, nos últimos anos o setor passa por severas crises, influenciado pela diminuição do consumo de suco e elevados estoques de suco. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre o preço internacional, as estatísticas de produção e o preço pago ao produtor e determinar sua influência na cadeia de valor da laranja. Foram utilizadas informações do período de 2002 a 2012 disponíveis nos sites do sistema SIDRA do IBGE, CEPEA da ESALQ/USP (CEPEA), e da Associação Nacional dos Exportadores de Suco de Laranja (CITRUSBR). Para análise dos dados foi adotado um modelo de regressão linear múltipla (RLM), juntamente com análise de variância (ANOVA). Os resultados mostram que as variáveis: quantidade produzida, valor da produção e área colhida não influenciam o preço internacional. Por outro lado o preço no mercado interno mostra uma influencia direta na formação do preço a nível internacional. Aparentemente a fixação do preço no mercado interno determina na maioria dos casos uma defasagem entre o valor pago pelas indústrias de suco e os custos de produção dos produtores de laranja.

pdf ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DE FIBRAS E ATRIBUTOS SENSORIAIS DO CAFÉ ESPECIAL (Coffea arabica L.) DURANTE O ARMAZENAMENTO

Autores: Ribeiro, F. C. , Figueiredo, L. P. , Dias, C. A. , Borém, F. M. , Rios, A. G. F.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Atmosfera artificial, Teor de fibras, Sacarose

Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes métodos de acondicionamento na qualidade do café (Coffea arábica) por meio das análises de teor de fibras, sacarose e atributos sensoriais durante o armazenamento. Os grãos de café (8kg) foram armazenados em cinco tipos de embalagem: sacos de juta, sacos GrainPro®, sacos plásticos similares ao GrainPro®, embalagens aluminizadas 1(EA1) e embalagens aluminizadas 2(EA2).O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, em esquema fatorial (5x8), correspondendo a cinco tempos de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 meses) e oito métodos de acondicionamentos (EA1-atmosfera modifica passivamente, EA1-atmosfera modifica ativamente, EA1-vácuo, GrainPro®, Juta-armazém convencional, Juta-câmara controlada, EA2, Saco similar- GrainPro®). A redução no teor de sacarose, fibra bruta, FDA e FDN estão intimamente ligadas à redução da nota final na análise sensorial. O acondicionamento em saco de juta não é recomendado para o armazenamento de cafés especiais. As embalagens aluminizadas com atmosfera modificada ativamente com injeção de CO2 e vácuo proporcionaram menor oscilação na qualidade do café ao longo do armazenamento.

pdf ANÁLISE BIOMÉTRICA DE FRUTOS DE PIMENTA BICO (Capsicum chinense)

Autores: BARBOSA, C. M. D., RODRIGUES, C. V., SILVA, F. S., PORTO, A. G., SOARES, E. O.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Capsicum chinense, dimensões, massa

As variedades da pimenta Capsicum chinense se diferenciam pelo tamanho, cor, forma das folhas, flores, frutos e a intensidade da atividade picante. Uma das variações dessa espécie é a pimenta bico, que apresenta pungência doce e aroma forte, onde é utilizada in natura, em conservas ou processadas. A biometria (massa e dimensões) dos frutos é de extrema importância, pois fornecem informações para o manuseio e acondicionamento dos frutos, bem como para o dimensionamento da produção e de equipamentos para processamentos industriais. O objetivo deste trabalho foi determinar as características biométricas de frutos de pimenta bico cultivadas em Barra do Bugres-MT. Para a realização deste estudo foi utilizada uma amostra de 50 frutos de pimenta da variedade bico, as quais foram pesadas em balança digital (precisão 0,001g). Para medida de seu comprimento, largura e comprimento do bico foi utilizado um paquímetro digital (precisão de 0,01 mm). Os resultados obtidos através desta pesquisa foram: comprimento e largura média de 28,001 mm (±2,901 e 10,3 %) e 15,063 mm (±1,339 e 8,9%), respectivamente; o comprimento médio do bico de 13,106 mm (±2,721 e 20,7%) e a massa média dos frutos de 1,532g (±0,246 e 16,1%), estando de acordo com resultados encontrados na literatura.

pdf ANÁLISE DA CINÉTICA DE SECAGEM DE PEQUI

Autores: FREITAS, A. C. C., LEITE, A. L. M. P., PORTO, A. G., MAGALHÃES, J. R., SILVA, F. S.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Desidratação, Difusidade efetiva de umidade, Caryocar Brasiliense

O pequizeiro é uma espécie nativa do cerrado, seu fruto possui sabor marcante e peculiar, que apesar de seu alto consumo, ainda não apresenta boa expansão comercial, pois atualmente apenas a polpa amarelada é aproveitada, e seus componentes (casca e amêndoa) são pouco explorados, gerando resíduos. Por ser um fruto sazonal, necessita de técnicas de processamento para que aumente sua disponibilidade no mercado, e principalmente mantenha suas características próximas ao in natura. Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo analisar a cinética de secagem da casca, polpa e amêndoa do pequi, separadamente. O processo de secagem foi realizado nas temperaturas de 40, 50 e 60ºC, com velocidade de ar controlada em 1,5 m.s-1. Os dados de razão de umidade foram ajustados aos modelos de Lewis, Mc Cormick, Page e Midilli e Kucuk, sendo Page e Midilli e Kucuk os modelos matemáticos que melhores se ajustaram para todas as amostras por conter menor número de parâmetros e possuir maior facilidade de aplicação. Os valores da difusividade efetiva de umidade variaram entre 2,179x10-7 e 2,282x10-7; 1,766x10-7 e 1,823x10-7 e 1,465x10-7 e 1,664x10-7 m2/s, aumentando com a elevação da temperatura e a energia de ativação variam entre 53,610 e 57,030 kJ/mol; 54,075 e 57,560 kJ/mol e 54,645 e 57,782 kJ/mol, para casca, polpa e amêndoa de pequi, respectivamente.

pdf Análise da temperatura dos grãos de milho no processo de secagem em altas temperaturas

Autores: QUINQUIOLO, P. F., GIZA, F. J., KOLLING, E. M., VARGAS, J.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Temperatura, Processo de secagem, Armazenamento

O trabalho teve como objetivo acompanhar e analisar o processo de secagem de milho em uma unidade beneficiadora e armazenadora de grãos, a fim de levantar os parâmetros de secagem relacionados à temperatura dos grãos e temperatura de secagem. O procedimento de coleta de dados foi realizado retirandose amostras de produto antes e depois do processo de secagem dentro do período de colheita da safra 2014/2015. Com base nisso, foi realizado uma análise dos dados obtidos de forma a levantar a influência da temperatura do ar de secagem sobre temperatura do grão comparando estes dados com condições recomendadas para o correto beneficiamento e armazenamento do produto. Os resultados do trabalho permitiram observar que a temperatura dos grãos na saída se manteve entre 30,2 e 43,5 com a temperatura do ar de secagem variando entre 40 e 81 . A prática de pré-armazenamento, antecedendo a secagem, provocou grande variação da temperatura dos grãos na entrada do secador, provocada por sucessivas descargas de grãos trazidos de diferentes lavouras.

pdf As variações nas condições de grãos e logística durante o transporte de soja da fazenda para o armazenamento em Sinop, MT

Autores: Oliveira, L. G. B., Danao, M. G. C., Zandonadi, R. S., GATES, R. S., Pacheco, A. S.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Respiração de grão, perda de pós-colheita, perdas de matéria seca

Tempo chuvoso durante a colheita e deficiência na infra-estrutura de armazenamento de grãos representam grandes desafios na colheita da soja e transporte no estado de Mato Grosso. No período de colheita da safra 2013/2014, a região de Sinop recebeu 993 mm de chuva com concentração no pico da colheita. Já em 2014/2015, a região recebeu 917 mm, com concentração no final da colheita. Nos dois anos, foram monitoradas cargas de soja medindo-se os seguintes parâmetros: teor de umidade (MC); temperatura (T), umidade relativa (UR), dióxido de carbono acumulado (CO2∙tD) durante a viagem; distância de viagem (D); e duração (tD). Foram avaliadas 61 viagens feitas por 36 caminhões de 11 fazendas para 17 unidades armazenadoras. Os resultados incluem os seguintes valores: MC, 10,8–25,7%; T, 23,7–44,2 °C; UR, 31,7–87,9%; CO2∙tD, 0,0–4,4 x 103 ppm-h; D, 2,9–158,4 km; e tD, 0,4–47,9 h. Em geral, a temperatura e a umidade relativa do ar no interior das cargas apresentaram-se relativamente uniformes na carga e não variaram durante o transporte. O CO2 acumulados nas cargas aumentou com teor de umidade, temperatura e duração da viagem e poderia ser usado para estimar as taxas de respiração e perdas de matéria seca dos grãos.

pdf Associação do método de secagem convectivo com radiação infravermelha na secagem de grãos de Moringa oleifera

Autores: Nascimento, V. R. G., Biagi, J. D., Oliveira, R. A.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Turbidez de água, teor de água, consumo de energia

A aplicação de radiação infravermelha na secagem isso porque aquece diretamente o produto e atinge rapidamente altas taxas de aquecimento, reduzindo assim, o tempo de secagem. Os grãos de destaca-se como coagulante natural no tratamento de água, devido a uma proteína catiônica de ação clarificante. O objetivo desse trabalho foi avaliar a secagem convectiva com aplicação de radiação infravermelha de grãos de Moringa oleifera grãos e remoção da turbidez de água. infravermelho de 2 min a 4,8 min, com aplicação intermitente em intervalo de 15 minutos. Realizaram se ensaios de acordo com delineamento composto central rotacional (DCCR). Os grãos apresentavam teor de água inicial de 9,35% ± 0,08 (b.s.) e ao estatística dos dados, verificou-se os fatores aprelevação dos fatores resultou em aumento das temperaturas do ar e consumo de energia e a turbidez remanescente de águas.

pdf AVALIAÇÃO COLORIMÉTRICA DA MANGA 'PALMER' REVESTIDA COM FÉCULA DE MANDIOCA

Autores: COSTA, M. S., COSTA, J. D. S., QUIRINO, A. K. R., FIGUEIREDO NETO, A., BRITO, A. J. A.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Mangifera indica L., qualidade pós-colheita, biofilme

Um dos parâmetros de avaliação da qualidade pós-colheita da manga é a coloração. O revestimento com fécula de mandioca surge como uma alternativa de preservar essa característica no fruto por um maior período de tempo. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar as alterações colorimétricas de frutos de manga ‘Palmer’ revestidos com fécula de mandioca. Os frutos foram selecionados, lavados, sanitizados e revestidos com o biofilme nas concentrações de 1%, 2% e 3% e armazenados sob refrigeração (10 ± 0,5ºC) por 15 dias. A cada cinco dias foram realizadas avaliações de cor da casca e da polpa do fruto, utilizando-se um colorímetro digital. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4 (tratamentos x períodos de armazenamento), com quatro repetições. O uso de revestimento de fécula de mandioca não influenciou na coloração da polpa da manga, porém foi eficiente para retardar o desenvolvimento da coloração da casca dos frutos, resultados que devem ser associados a atributos sensoriais, tais como a aparência, bem como a parâmetros físicos e químicos relacionados com o processo de amadurecimento.

pdf AVALIAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE EM GRÃOS DE MILHO DURANTE SECAGEM

Autores: CAMILO, L. J., MILANE, L. V., CORADI, P. C., ANDRADE, M. G. O.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Dimensionamento, equipamentos, qualidade

A etapa de secagem é uma operação fundamental para a conservação dos grãos durante o armazenamento. Este trabalho teve como objetivo avaliar a massa específica aparente de grãos de milho produzidos no cerrado sul-mato-grossense para diferentes teores de água (12, 13, 14, 16, 17 e 18% b.u.) durante a secagem, com diferentes temperaturas do ar (80, 100 e 120 0C). O experimento foi conduzido no Laboratório de Pós-Colheita de Grãos (CPCS/UFMS). Os grãos de milho foram colhidos com teores de água de 18% (b.u.) e secos em estufa de convecção com ventilação forçado do ar, nas temperaturas de 80, 100 e 120 °C. Ao longo da secagem foram coletadas amostras com diferentes teores de água para determinação da massa específica aparente dos grãos. Com a redução do teor de água nos grãos houve aumento da massa específica aparente. Entre as temperaturas do ar de secagem, não se observou diferenças significativas para a massa específica aparente. Concluiu-se que, a redução dos teores de água dos grãos para as condições de armazenamento de 12% (b.u.) afetou positivamente o aumento da massa especifica aparente. A secagem com temperatura do ar de 80 0C foi favorável ao aumento da massa específica aparente dos grãos.

pdf AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICA E FISIOLÓGICA DO GIRASSOL (Helianthus annuus) ARMAZENADO EM SILO-BOLSA

Autores: PRADO, P. M. C., RUFFATO, S., SOUZA, I. P., SHIRAIWA, B.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Teor de água; armazenagem hermética; propriedades físicas e fisiológicas

Dentre as etapas da pós-colheita, o armazenamento tem grande importância para a conservação da qualidade dos produtos. A utilização do silo bolsa para armazenagem de grãos, que era uma opção emergencial para muitos produtores, hoje vem ganhando espaço devido à capacidade estática de armazenagem no país ser inferior a produção. Objetivou-se por este estudo avaliar a qualidade física e fisiológica de grãos de girassol armazenado em silo bolsa. As amostras foram coletadas em três etapas compreendendo 5, 112 e 191 dias de armazenamento. Para acompanhamento da qualidade foram analisados os seguintes parâmetros: teor de água, massa específica aparente, massa de mil grãos, germinação e envelhecimento acelerado. Para os parâmetros físicos, teor de água, massa específica aparente e massa de mil grãos, foram detectadas diferenças significativas ao longo do tempo, porém, pelos valores observados, pode-se considerar que houve manutenção da qualidade dos grãos. As propriedades físicas variaram de acordo com o aumento da umidade. Observou-se em média 84,1% de germinação durante o armazenamento. A germinação após envelhecimento acelerado foi superior a 80,0% nas etapas 1 e 2, e 58,0% na 3ª. A armazenagem do girassol no silo bolsa preservou adequadamente a qualidade dos grãos, com a vantagem de ser um sistema de armazenagem mais econômico, além de não consumir energia em processos de aeração.

pdf CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE GRÃOS DE AMENDOIM EM FUNÇÃO DA UMIDADE

Autores: Evaristo, T., Saath, R., Pereira, J. T. S., Rodrigueiro, G. R. O., Montagna, R. T.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Ângulo de repouso, porosidade, Phaseolus vulgaris L.

Porosidade, volume, tamanho, forma e massa específica são parâmetros utilizados para o estudo das condições de secagem e armazenamento de produtos agrícolas. Essas propriedades podem ser influenciadas diretamente pela redução do teor de água dos grãos durante a secagem. Considerando que informações da alteração nas dimensões dos grãos em função da redução do teor de água é ferramenta à potencialização na transferência de calor e massa e movimentação de ar em massas granulares, com o presente experimento conduzido em laboratório com cinco níveis de teor de água no delineamento inteiramente casualizado, objetivou-se determinar, volume, tamanho, porosidade, peso de grãos e ângulo de repouso de grãos de amendoim. Concluiu-se que com a redução do teor de água dos grãos, enquanto o peso diminuiu, a porosidade desses grãos aumentou; o ângulo de repouso para os grãos de amendoim não apresentou tendência definida em seus valores com a redução do teor de água.

pdf CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE GRÃOS DE CAFÉ EM FUNÇÃO DO AMBIENTE DE CULTIVO

Autores: SAATH, R., LIMONI, L. H., TONON, K. C., TERENCIANO, R. M., EVARISTO, T.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Coffea arabica L., densidade, expansão volumétrica

Baseado em questionamentos sobre a qualidade dos grãos resultarem de genética, condições ambientais, manejos pós-colheita, e/ou interações destes fatores sobre a composição e características do café. Considerando que as condições ambientais e de cultivo exercem e/ou determinam a composição e estrutura dos grãos de café, objetivou-se com este trabalho avaliar a interferência do ambiente de cultivo na composição físico-química do grão de duas cultivares de café (Coffea arabica L.) produzido em diferentes locais. A caracterização das propriedades físico-químicas do café beneficiado constituiu-se por avaliação de grãos crus pela determinação do teor de água, classificação de peneiras, porosidade, densidade e condutividade elétrica, e do café torrado a densidade e expansão volumétrica de grãos. Conclui-se que, o ambiente de cultivo teve influência direta no tamanho e na densidade dos grãos de café; para o grão cru, enquanto em grãos classificados pela peneira 17, a porosidade dos grãos manteve valores similares, a condutividade elétrica apresentou variação; nos café torrados, a densidade e a expansão dos grãos apresentou valores distintos nos locais estudados, demonstrando os efeitos ambientais na expressão genética da cultivar.

pdf Caracterização sensorial do café (Coffea arabica L.) colhido em diferentes porcentagens do estádio de maturação cereja

Autores: SIMÕES, R. O., RODRIGUES, J. P. B., SILVA, G. N., FARONI, L. R. D'A., LACERDA FILHO, A. F.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Estádio de Maturação fisiológica, Café, Prova de xícara

Para demonstrar as alterações que ocorrem após a secagem do café em coco, realizou-se este trabalho com o objetivo de verificar a qualidade do café colhido em diferentes porcentagens do estádio de maturação cereja, processados por “via seca” em terreiro de cimento e em terreiro suspenso pela caracterização sensorial (prova de xícara). O café, colhido em diferentes porcentagens de frutos cereja, Lote 1 (90,9%), Lote 2 (81,5%), Lote 3 (65,4%) e Lote 4 (44,7%), foi lavado e seco em terreiro de cimento e em terreiro suspenso. A avaliação dos atributos sensoriais (prova de xícara) foi feita com grãos selecionados, devidamente torrados (torra média) e apresentados sob a forma de café expresso a provadores profissionais que avaliaram os atributos sensoriais. A qualidade da bebida de café não foi afetada negativamente, visto não terem sido observadas diferenças significativas entre os atributos sensoriais avaliados que inferissem bebida de pior qualidade. Todas as correlações, negativas e positivas entre as variáveis físico-químicas, também analisadas, e atributos sensoriais, que foram significativas inferem que os danos causados às membranas celulares dos grãos, com o extravasamento dos seus constituintes, sejam os principais responsáveis para elucidar as modificações ocorridas na qualidade final da bebida de café.

pdf CINÉTICA DE SECAGEM DA PLANTA HORTELÃ MENTHA X VILLOSA L. EM CAMADA ESPESSA

Autores: LIMA, R. E., CORADI, P. C., MILANE, L. V., CHAGAS, E. S.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Qualidade, temperatura, teor de água

Objetivou-se avaliar a cinética de secagem da planta hortelã (Mentha x villosa L.) em diferentes temperaturas do ar de secagem (50, 55, 60, 65 e 70 0C). O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS), Laboratório de Pós-Colheita de Grãos. As plantas de hortelã foram cultivadas em viveiro de mudas, localizado no município de em Chapadão do Sul, com os devidos tratos culturais e adubação orgânica. Após a seleção, as folhas foram submetidas a cortes transversais de 2,0 cm. Para os testes de secagem, utilizou-se uma estufa de convecção com ventilação forçado do ar. O aumento da temperatura do ar proporcionou aumento da velocidade de secagem do produto. Na secagem com temperatura de 55 °C, o tempo foi de 6,8 horas, porém, na secagem com temperatura de 70 °C o tempo foi reduzido para 3,5 horas. Concluiu-se, que o aumento da temperatura do ar na secagem teve efeito positivo no rendimento do processo, porém, as avaliações da secagem podem ser melhor feitas para temperaturas mais elevadas, eliminado os efeitos da umidade relativa e temperatura do ambiente.

pdf Cinética de secagem de folhas de neem indiano

Autores: Bessa, J. F. V., Resende, O., Vidal, V. M., Moraes, W. A., Virgolino, Z. Z.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Azadirachta indica, modelagem matemática, qualidade

O Neem Indiano é uma espécie arbórea de grande porte cujo óleo extraído de suas folhas é utilizado como pesticida natural. Suas folhas, frutos, sementes, cascas e madeira são de amplo uso na medicina, agricultura, pecuária e cosméticos. Devido seus fins, objetivou-se ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais da secagem de folhas de Neem Indiano (Azadirachta indica A. Juss.) durante o processo de secagem. As folhas de nem indiano, com teor de água inicial de 1,96 ± 0,003 b.s. (base seca, decimal) foram submetidas à secagem em secador experimental de camada fixa, o sistema foi regulado para aquecer a 35, 50 e 65 ºC com fluxo de ar de 1,0 m s-1, até atingirem o teor de água de 0,037±0,004 b.s. Aos dados experimentais, compararam-se doze modelos, ajustando-se o que desempenha melhores resultados, baseado nos parâmetros adotados para avaliação. Foi evidenciado ajuste satisfatório para os modelos de Verma, Newton, Midilli, Logarítimico e Aproximação da Difusão, porém selecionou-se o modelo de Newton por apresentar maior simplicidade de aplicação.

pdf CLASSIFICAÇÃO DE SEMENTE DE SOJA E O EFEITO SOBRE A CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS GRÃOS PRODUZIDOS

Autores: CALDEIRA, T. I. R., RUFFATO, S., MEZZALIRA, D., PASTORELLO, M.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Beneficiamento de semente; pós-colheita; propriedades físicas

A classificação da semente de soja é uma técnica importante para obtenção da população de plantas desejada e consequentemente, bom rendimento da cultura e grãos de melhor qualidade. Objetivou-se com este estudo avaliar a influência do tamanho da semente sobre as propriedades físicas dos grãos de soja após sua colheita. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições. As cultivares avaliadas foram: Nidera e M8210. As peneiras utilizadas para classificação da semente Nidera foram: 6,0; 6,5; 7,0; 7,5 mm; e Monsoy (M8210) foram: 6,0; 6,5; 7,0; 7,5; 8,0 mm. Determinou-se a massa específica aparente e unitária, e características relacionadas ao tamanho e forma dos grãos (volume, diâmetro geométrico, esfericidade, circularidade). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p<0,05), e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados indicaram diferença estatística somente para massa específica aparente da cultivar M8210 com diferença de até 2,2% entre valores. O volume de grãos apresentou variação em torno de 10%. As demais características físicas não apresentaram variações importantes, não evidenciando assim influência expressiva do tamanho da semente nas características avaliadas.

pdf COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE POLPA DE MELANCIA EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E ADIÇÃO DE GOMA ARÁBICA

Autores: OLIVEIRA, R. A., MAJER, M. L.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Reologia, viscosidade, modelo de Herschel-Bulkley

Reologia pode ser vista como a ciência da deformação e do escoamento da matéria, ou seja, é o estudo da maneira segundo a qual os materiais respondem à aplicação de uma determinada tensão ou deformação. O estudo dessas propriedades em alimentos é essencial para várias aplicações que incluem desde os projetos e avaliação de processos até o controle de qualidade, a correlação com a avaliação sensorial e a compreensão da estrutura de materiais. Este trabalho teve como objetivo o estudo do comportamento reológico de polpa de melancia a diferentes concentrações de material encapsulante e temperaturas. A polpa foi extraída de frutos in natura e processada com adição de goma arábica em diferentes proporções, de acordo com planejamento experimental. A posterior análise desses comportamentos foi realizada em reômetro capaz de medir os níveis de tensão e de deformação. A partir das informações detalhadas em relação à tensão e taxa de deformação, pôde-se avaliar estatisticamente estes dados a fim de se obter o melhor modelo matemático para caracterizar a polpa e também obter a superfície de resposta da viscosidade conforme variação de concentração e temperatura. O modelo que melhor descreveu o comportamento reológico da polpa de melancia foi o modelo de Herschel-Bulkley

pdf CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM BARRAS DE CEREAIS COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE DOIS VIZINHOS-PR

Autores: Di Domenico, A. S., Moura, C. A., Busso, C., Christ, D.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Fungos, segurança alimentar, microrganismos patogênicos

A procura por alimentos prontos e ao mesmo tempo saudáveis, faz crescer a demanda por barras de cereais Este alimento tem em sua composição cereais como a aveia, milho, centeio, trigo, cevada e linhaça. Cereais estes com propriedades funcionais ao organismo humano, no entanto, vulneráveis ao desenvolvimento de fungos, desde o cultivo até o pós-processamento. Alguns destes fungos podem produzir substâncias tóxicas ao homem e animais que dependendo da quantidade e frequência de ingestão podem ser fatais. Diante disso, este trabalho avaliou a incidência de fungos em 18 barras de cereais, de 9 marcas comercializadas no município de Dois Vizinhos-Pr. As análises foram realizadas no laboratório de microbiologia da UTFPR- Câmpus Dois Vizinhos- PR, através da metodologia clássica em microbiologia de alimentos: com inoculação das amostras e plaqueamento Pour-Plate em Ágar Batata Dextrose e contagem em UFC.g-1, isolamento das colônias e a técnica de microcultivo para identificação dos gêneros. Constatou-se a incidência de bolores em 100% das amostras, sendo identificados 8 gêneros fúngicos: Leveduras, Rhizopus sp., Aspergillus sp., Penicillium sp., Mucor sp., Alternaria sp., Acrimonium sp., Cladosporium sp. e Epicoccum sp. Os resultados destacam a necessidade de medidas eficientes para redução da contaminação fúngica nestes alimentos.

pdf CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DE GRÃOS DE CÁRTAMO DURANTE A SECAGEM

Autores: Martins, E. A. S., Goneli, A. L. D., OBA, G. C., Ferreira, L. R., Barrios, S. M. M.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: Carthamus tinctorius L., índice de contração volumétrica, modelo linear

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito da variação do teor de água, durante a secagem, sobre o índice de contração volumétrica da massa e unitária dos grãos de cártamo. Foram utilizados grãos de cártamo colhidos com teor de água inicial de aproximadamente 0,445 decimal b.s. (base seca), e submetidos à secagem em estufa com circulação forçada de ar, a temperatura de 40 °C, até os grãos atingirem o teor de água final de 0,073 ± 0,008 decimal b.s. Durante a secagem os índices de contração volumétrica da massa e unitária foram determinados pela razão entre o volume do produto pelo seu volume inicial, em diferentes teores de água. A variação de volume da massa foi acompanhada utilizando uma proveta de 500 mL, já o volume unitário do grão foi acompanhado por meio da medição dos três eixos ortogonais do produto (comprimento, largura e espessura). Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a redução do teor de água influencia o índice de contração volumétrica da massa e unitária dos grãos de cártamo, provocando redução em seus valores de aproximadamente 16 e 13%, respectivamente, podendo ser representadas satisfatoriamente pelo modelo Linear.

pdf CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS GRÃOS DE MILHO 2ª SAFRA PRODUZIDO NA REGIÃO NORTE DE MATO GROSSO

Autores: COSTA, A. G., RUFFATO, S., BENEVIDES, A. L. C., BORGES, G. C.

Ano da publicação: 2015

ISSN: 2358-582X

Área: Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP)

Palavras-chave: massa de grãos, teor de água, capacidade estática

A economia do Brasil é baseada no agronegócio, tendo como destaque na produção de grãos a cultura do milho, a qual apresenta grande diversidade de materiais. Em virtude disso, verifica-se a importância da avaliação das características físicas da massa de grãos, as quais serão utilizadas na otimização dos processos industriais e em dimensionamentos de unidades armazenadoras. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a contração volumétrica de diferentes cultivares de milho, produzido na 2ª safra, nos anos agrícolas: 2012/2013 e 2013/2014, na região Norte de Mato Grosso. As amostras de milho foram submetidas à secagem em estufa com circulação forçada de ar a 40º C, com acompanhamento da variação volumétrica. O volume foi quantificado de acordo com a variação do teor de água (0,19 a 0,12 b.s.). Observou-se ao final da secagem, que houve uma variação volumétrica da massa de grãos das cultivares de milho entre 7,46 a 15,67% para uma mesma faixa de teor de água. Uma variabilidade importante que deve ser considerada, pois pode exercer influência no processo de armazenagem, principalmente em relação à capacidade estática da unidade.